Sociedade

Doenças não transmissíveis representam mais de 60 por cento das mortes em São Tomé e Príncipe

São Tomé e Príncipe tem registado, ao longo das últimas duas décadas, avanços significativos na área da saúde, refletidos no aumento da esperança média de vida da população. Estes progressos são particularmente evidentes na luta contra diversas doenças.

Dentre as quais o paludismo, o HIV-Sida, a tuberculose e doenças tropicais negligenciadas, e na cobertura de serviços essenciais dentre os quais a vacinação, a assistência qualificada no pré-natal e no parto.”

Apesar disso, as doenças não transmissíveis mantêm-se como as principais causas de morbilidade e são responsáveis por mais de 60% das mortes no arquipélago.

Esta elevada taxa está relacionada ao consumo nocivo de álcool, pela má alimentação, a inatividade física e a fraca literacia em saúde.”

Estas preocupações foram sublinhadas pelo Ministro da Saúde de São Tomé e Príncipe, Celso Matos, durante a abertura do sétimo encontro dos ministros da Saúde da CPLP.

Na ocasião, o Secretariado Executivo da organização apelou a um esforço conjunto para mobilizar recursos capazes de responder aos principais desafios do setor.

Será necessário um esforço adicional, especialmente, na mobilização de novos recursos, sejam financeiros ou de outra natureza. Sem esses ativos, a cooperação em saúde no âmbito da CPLP continuará a enfrentar dificuldades para concretizar plenamente os objetivos previstos”, destacou Manuel Lapão, Diretor da Cooperação da CPLP.

A ministra da Saúde de Angola, Sílvia Lutucuta, ressaltou a necessidade de investimentos em inovação na área da saúde digital e inteligência artificial. Além disso, enfatizou a importância de revitalizar as redes de combate à malária, VIH-Sida e tuberculose, promovendo a partilha de conhecimentos.

Sob o lema “Promovendo a saúde integral e sustentável na CPLP”, o encontro centrou-se em estratégias para o reforço dos sistemas de saúde nos países membros, com destaque para os investimentos em infraestruturas, formação de recursos humanos, sistemas de informação e preparação para futuras emergências. O papel da inovação e da tecnologia na promoção da saúde integral e sustentável também esteve em foco.

José Bouças

3 Comments

3 Comments

  1. LESMA DO MAR

    16 de Abril de 2025 at 2:32

    Há falta de aumento de produção nacional, no que concerne a agricultura, a pesca, a transformação, o comércio, para a segurança alimentar

    Higiene e segurança alimentar, frequência rastreio de saúde

    Desenvolvimento do sector da transformação, do comércio interno, da culinaria e gastronomia nacional

    Falta de investimento em infraestruturas para prática do desporto no país -incentivos

    Uniformização da prática e formação na saúde,

    A formação superior interna, formação contínua

    Limpeza e higiene urbana, salubridade publica, desinfestação, desratizaçáo, controlo de animais e insectos

    A urbanização

  2. ANDALA

    16 de Abril de 2025 at 13:23

    Segurança e Higiene alimentar, nos processamento dos produtos, controlo, validação, produção, certificação, comercialização, venda, e confeção de produtos e alimentos, na culinária, na gastronomia, nos restaurantes, nos cafés, nos bares, nos supermercados em casa, etc…assim também na agricultura, no comercio, nas vendas, boas praticas agrícolas, boas praticas de comercialização de produtos fiscalização

    O combate a questão de pobreza, de fome e miséria, políticas de empregos, de rendimentos, de produção agrícola sustentável, de controlo aduaneiro, validação certificação dos produtos, quer nacionais, quer importados

    Formação Sensibilização, fiscalização ecónomica

  3. BICA

    17 de Abril de 2025 at 0:17

    Nos tempos em que vivemos é necessário saber ler a conjuntura e contexto económico e financeiro, interno, bem como do evolução do contexto externo e saber se posicionar,enquanto estado de direito democrático internamente.

    Sendo São Tomé e Príncipe, um pequeno estado de dupla insularidade os efeitos da taxas agora aplicadas nos comércio internacional, terá um impactos, nos preços dos produtos e tecnologias inportadas, arrecimento económico e financeiro mundial, fraco crescimento das economias, crises, fome, misérias.

    Internamente medidas ja deviam estar em marcha, a nivel económico, financeiro, na agricultura, nos serviços, no turismo, na produção/transformação de alimentos, integração da economia na economia regional, diversificação económica, segurança alimentar, mercado,solidariedade.

    É preciso comecar a plantar já, arvores de frutos, tuberculos, hortaliças, etc…combate ao roubos

    A criação de animais domésticos, incremento da pecuária, da pesca, a resiliência.

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