Opinião

Procurador tenta Abafar o Livro “BATOTA DO JUÍZ”

Na minha humilde opinião, a tentativa frustrada do digníssimo Procurador-Geral da República, Frederique Samba Viegas D`Abreu, de tentar fazer detenção abusiva do cidadão Estanislau Afonso, autor do livro “BATOTA DO JUÍZ” pelo fato deste ter escrito uma brilhante obra literária, com base em provas documentais, é destruir a imagem da justiça santomense, e por outro lado, comprometer ainda mais o nosso Estado de Direito Democrático.

Parece que o Procurador-Geral da República perdeu a legitimidade. Segundo o Estanislau Afonso, foi Frederique Samba Viegas D`Abreu, o juiz que organizou o falso processo judicial que deu origem a demolição abusiva da sua loja, quando o Samba foi Juiz do Tribunal de Primeira Instância de S. Tomé. Frederique samba, até agora não desmentiu as declarações proferidas pelo escritor do livro. Perante essas acusações, a meu ver, o digníssimo Procurador deve uma explicação ao País.

Isso de procurador mandar agentes do ministério público obrigar Estanislau Afonso assinar um mandato no dia 13/10/2014, sem saber o crime de que é acusado, sem ser ouvido pelos polícias, o mandato fantasma que entraria em vigor Quinta-feira dia 16/10/2014, é uma aberração, é abuso de poder. Certamente que o procurador pretenderia ser juiz da causa própria. Entende-se tratar de um golpe muito baixo, de maneira a abafar o escândalo.

O pior, é que, segundo o autor do livro, a demolição da sua loja, não se tratou de um erro judicial, mas sim de um crime organizado, protagonizado por Frederique Samba, mais três meritíssimos juízes, nomeadamente, Alberto Monteiro e Silva, Hirondina Xavier Dias e a Euridice Dias. Segundo o escritor, o atual embaixador de São Tomé e Príncipe na Guiné Equatorial, Homero Salvaterra, apareceu como falsa testemunha.

É urgente salvar a justiça São-tomense, é urgente uma reforma no nosso sistema de justiça. É urgente uma auditoria e uma inspeção nos tribunais e no Ministério Público. Espero que o próximo ministro de justiça seja alguém competente e com muita coragem. -Porquê que os juízes ficam atordoados quando ouvem a palavra “auditoria”?

No XIV Governo constitucional, o primeiro-ministro de então, tinha a proposta de contratar inspetores judiciários para auditar e inspecionar o Ministério público e os tribunais. A meu ver, esta proposta tem que avançar. É preciso travar o crime organizado pelos juízes de São Tomé e Príncipe. Se os juízes não aceitam ser auditados então não têm condições para se manterem no cargo.

Estive presente no lançamento desta obra literária em Lisboa, quero aqui realçar a coragem do autor do livro “batota do juiz”.

Estanislau Afonso, foi alvo de injustiça e relatou no livro uma história verdadeira, com provas documentais. Contra factos não há argumentos, deve ser por este motivo que os meritíssimos juízes ainda não pronunciaram em relação as acusações proferidas pelo autor do livro.

Não só podemos ter escritores para escrever poesias e romances, também temos que ter escritores para escrever e denunciar casos de corrupção no nosso País. A nossa justiça é uma aberração.

No nosso País existe muitos juízes com rabo-de-palha. Não podemos ter medo de meia dúzia de senhores que não fazem justiça. Temos de enfrentar esses senhores. Ninguém está acima da lei.

Adair Ribeiro

50 Comments

50 Comments

  1. Juvenal AAfonso

    27 de Outubro de 2014 at 22:07

    Na realidade o Samba perdeu toda a legitimidade
    O coreto seria por o lugar a disposição
    A justiça não pode continuar assim. Os juízes têm que ganhar juízo
    No caso contrário estaríamos a remar contra a maré
    Bem haja STP

    • Jacinto Novaes

      31 de Outubro de 2014 at 22:59

      Plenamente de acordo.

      O Samba parecia-me uma boa pessoa. Todavia, eu estava equivocado.

      Um conselho Samba. Demita-se.

  2. Mario Soares

    28 de Outubro de 2014 at 4:26

    Concordo!

  3. Ernesto Franklin

    28 de Outubro de 2014 at 7:37

    Muito bem Adair Ribeiro.
    “Não só podemos ter escritores para escrever poesias e romances, também temos que ter escritores para escrever e denunciar casos de corrupção no nosso País. A nossa justiça é uma aberração”. Gostei deste páragrafo no seu Artigo. Muitas revoluçÕes foram feitas atraves dos livros assim como das musicas e poesias que tiveram caracter de críticas a um ou outro sistema.
    MEUS PARABENS

  4. Atento

    28 de Outubro de 2014 at 9:16

    Uma boa abordagem do problema da justiça na nossa terra.
    Um tema muito importante que tem a coragem de explanar.
    Opinião sensata e integra sobre o estado da justiça.
    Critica construtiva sobre poder insensato que os Juízes possuem.
    Gostei muito da sua exposição.
    Com a justiça a ser tratada desta maneira em São Tomé, por Juízes que se julgam ter o poder de serem intocáveis, esta terra não vai longe, aliás como não tem ido longe desde 1975.
    Vou comprar o livro, veremos se com a vinda do próximo avião o livro já se encontra nas minhas mãos.
    Um forte abraço.

    • Carlos N

      28 de Outubro de 2014 at 12:03

      Antes de mais meus parabéns Adair Ribeiro.Gosto do artigo.
      Gostaria de saber se alguém pode me dar o contacto de Adair Ribeiro.
      Pode ser o email caso alguém tiver.
      Obrigado

  5. Ponto final

    28 de Outubro de 2014 at 9:38

    Gostei Adair Ribeiro boa análise e com coerência lógica e histórica. Destaco sobretudo este seu paragrafo que gostaria de enaltecer: “No XIV Governo constitucional, o primeiro-ministro de então, tinha a proposta de contratar inspetores judiciários para auditar e inspecionar o Ministério público e os tribunais. A meu ver, esta proposta tem que avançar. É preciso travar o crime organizado pelos juízes de São Tomé e Príncipe. Se os juízes não aceitam ser auditados então não têm condições para se manterem no cargo.” Esperemos de facto, caro Adair, que o XVI Governo retome esta medida e que possamos ver-nos livres dos magistrados incompetentes ou batoteiros. Parabéns pelo artigo. Continua nesta senda que assim estarás, seguramente, a construir um melhor STP, fazendo a tua parte.

  6. Estanislau Afonso

    28 de Outubro de 2014 at 9:47

    Muito obrigado pela atenção Adair Ribeiro. Depois de recusar vender a minha loja, a Fernanda Margato vulgo Dedinha vai combinar com os juizes para demolir a minha loja e entregar o meu terreno ao Rami o libanês que ofereceu dinheiro pelo negócio. Por causa disso foi criado um falso processo, com 4 falsas testemunhas, no tribunal de primeira Instância de S.Tomé, tutela do juiz Frederique Samba. Depois a juiza Hirondina Xavier Dias fez uma Sentença a revelia, onde escreveu mentiras. Só tomei conhecimento quando o juiz Alberto Monteiro Silva dá ordem de despejo para eu abandonar a loja que construí. Logo, mandei introduzir embargo e revisão a decisão da juiza. Enquanto estava a espera que os funcionários de tribunal aceitassem o pagamento da caução judicial, a juiza euridice Dias leva o grupo de monangamba invadir a minha loja com protecção judicial. Tiraram todas as mercadorias para fora da loja, demoliram a loja, entregaram o meu terreno ao Rami, o libanês que ofereceu dinheiro. Depois disso os juizes não querem saber do meu prejuizo, ja vai 3 anos.

    • Samuel

      28 de Outubro de 2014 at 12:42

      Sr. Estanislau. Compreendo a sua dor e revolta, mas cuidado com mentiras, juízos de valores equivocados e calúnia. Sr. tem provas que houve combinação com todos os juízes? A combinação foi com todos os juizes juntos ou em separado? O Sr. Tem provas? As testemunhas eram falsas? Foi o juiz que despachou para irem os ditos monangambas? Agora está na moda falar mal dos juizes e lhes culparem por tudo de mal que acontece em STP. Os juízes só agem bem quando decidem a favor daqueles que têm voz (desde que não sejam políticos, claro). Se forem á favor de alguma causa envolvendo políticos agiram mal, foram parciais. Se agirem favoravelmente a alguém anonimo decidiram bem. Políticos ou anónimos somos todos Santomenes. Podemos perder ou ganhar uma causa. Credo terra. Somos todos Santomenses quer sejamos anónimos quer sejamos conhecidos. Quando um juiz quer elucidar a população, criticam-no severamente. Xê!! Santomense é um povo muito estranho e maria vai com as outras, sem opinião própria. Enfim…Acho que o Sr. Estanislau quer ser juiz e decidir ele mesmo o seu processo…Pronto. Falei o que penso. Podem negativar à vontade!!!

    • Estanislau Afonso

      28 de Outubro de 2014 at 14:22

      Senhor Samuel, eu tenho provas que houve combinação com os juiIzes. Havia juiz que frequentava casa da interessada. Tenho provas que foram quatro falsas testemunha. O Frederique Samba também sabe. Temos que criticar o mal para haver melhorias.

  7. Atento

    28 de Outubro de 2014 at 10:17

    Meu caro.
    Poderá indicar-me a editora do Livro para eu pedir aos meus familiares para mo comprarem.
    Muito obrigado pela atenção.

    • Estanislau Afonso

      28 de Outubro de 2014 at 11:53

      Eu sou autor e editor do livro Batota do Juiz. Quem pretende adquirir o livro pode contatar-me através do contato 927798367. Também pode adquirir o livro na livraria da Universidade Lusófuna em Lisboa.

    • Bintoudjallo

      28 de Outubro de 2014 at 21:59

      Você usurpou a identidade do autor do livro….aprenda a bem escrever. Por exemplo “lusófono” e não “lusofuno”,trata-se de um êrro de um grande impostor!

  8. Estanislau Afonso

    28 de Outubro de 2014 at 11:04

    Esta livro è fruto de um trabalho de investigação ao alto nível, mas é de lamentar que os dirigentes santomenses não estão em altura de compreenderem e aproveitar a contribuição que a referida obra literária trás para o nosso País. Por outro lado, considero de ignorantes pessoas que complicam a minha vida devido o livro que escrevi.

    • Bintoudjallo

      28 de Outubro de 2014 at 22:02

      Bazar

    • Bintoudjallo

      28 de Outubro de 2014 at 22:09

      Baza, usurpador de identidade. Não é o senhor quem escreveu este livro. Voce se exprime tao mal por escrito….baza!

  9. 2014

    28 de Outubro de 2014 at 11:25

    Brilhante

  10. Alfredo Gentil

    28 de Outubro de 2014 at 11:31

    E preciso informar-se primeiro depois emitir opiniões para não dizer baboseiras. O senhor certamente leu o livro a Batota do Juiz. Se leu, há-se convir que o Estanislau só tem que provar o que foi escrito. Os ditos voam os escritos permanecem. Não tente ser advogado do diabo tentando lançar a nossa justiça já de si periclitante na lama. Quem não deve não teme, se o seu amigo ou comparsa colocou samba na vitrola agora só tem que sambar.

    • São Tomé

      28 de Outubro de 2014 at 11:55

      Senhor Alfredo Gentil, achas normal o Procurador amedrontar o escritor.Este procurador tem que perceber que estamos num País democrático.Segundo o autor o procurador Samba participou neste crime organizado.No livro tem provas documentais que o Estanislau é o proprietário do terreno.Documento emitido pelos serviços geográficos e cadastrais de São Tomé.Como é possível o senhor proteger um procurador corrupto? Se o procurador acha que foi difamado(tenho certeza que não foi) deve apresentar queixa como cidadão normal, não aproveitar do cargo para mandar mandato para o escritor.Este procurador estudou Direito em China.Por isso é que digo que quem estuda direito em china, Rússia,Antiga União Soviética, Cuba etc, não é igual a quem estuda num País com democracia aberta, com liberdade e que existe Direito, como Portugal, Espanha etc.Procurador que vá estudar de novo.

    • Samuel

      28 de Outubro de 2014 at 16:18

      O que tem haver o país onde a pessoa estudou com o assunto? O que que democracia dita aberta tem a ver com o país onde se estuda e a aplicação do direito?? Que mania que os santolas têm de criticar e menosprezar os países do leste Europeu e asia?? lembro-me que todos ficaram contentes com a nomeação do Dr. Samba para PGR. Agora ele já não serve, já é incompetente e anti democratico? Credo!!! Realmente os santomenses não sabem o que querem? HA!! Sei. querem banho.

    • Estanislau Afonso

      28 de Outubro de 2014 at 12:07

      Senhor Alfredo Gentil, desafio o senhor a chamar o Frederique Samba Viegas d, Abreu a apresentar provas contra mim, chamar também todos os juizes a apresentarem provas contra mim. Porque razão o Samba não arquivou o processo que deu origem a demolição da minha loja. Qual è a prova que o levou a publicar o meu nome no jornal. Porque razão escreveram mentiras no tribunal. Porque razão demoliram a minha loja para construir a loja grande mundo. Basta de aldrabices no tribunal. Porque razão o Samba não entrega o caso a polícia.

    • Stp

      28 de Outubro de 2014 at 19:55

      Policia? Oque deve fazer a policia neste caso?

  11. São Tomé

    28 de Outubro de 2014 at 11:41

    Muito Obrigado Adair Ribeiro.
    Sempre excelente.Na verdade os juízes estão a abusar é preciso travar esses senhores.Como um investidor estrangeiro vai investir num País onde a justiça não funciona?Eu tive a oportunidade e o preser de ler o livro, no livro tem provas documentais dos serviços geográficos e cadastrais de Tomé.Tem provas que o autor é o legitimo proprietário do terreno.Senhor Presidente da República faz despacha, porque não vejo a hora para Patrice colocar o seu procurador no meio da rua.Samba que vai dançar samba com Pinto.Desgraçado.

  12. me chavi

    28 de Outubro de 2014 at 11:58

    não acredito nessa história de livro a Euridice Dias nunca embarcaria numa coisa dessas….sempre foi uma pessoa exemplar naquilo que faz….

    • Carlos N

      28 de Outubro de 2014 at 14:01

      Euridice Dias uma pessoa exemplar?Vives em que mundo me chave?Acho que a senhor(a) leu um livro diferente do que li.No livro existem provas que o escritor é dono legitimo do terreno.Tem documentos dos serviços Geográficos e Cadastrais.

    • Estanislau Afonso

      28 de Outubro de 2014 at 14:36

      Me chavi, o despacho manuscrito assinada pela Euridice Dias esta no livro, a juiza depois de chegar de viagem acompanhada com Hirondina Xavier Dias ordenou a demolição da minha loja. Ao invés de levar tecnicos de Obras Públicas e Serviços Geográficos e Cadastrais, foi buscar monangamba para invadir a a minha loja. Convido-te a ir ao tribunal ver o que ela escreveu na revisão da Sentença.

    • Lucinia Fonseca

      28 de Outubro de 2014 at 16:34

      Pessoa exemplar no tribunal? desde cima a baixo bando de extorsores e mafiosos. as pessoas nao fazem idea da podridao dos tribunais em São Tomé.

  13. me chavi

    28 de Outubro de 2014 at 12:01

    Já li o livro e confesso que é uma grande confusão de termos técnicos,além de não apresentar provas nenhuma de corrupção.

    • Luiz sousa

      29 de Outubro de 2014 at 11:03

      A senhora estava com sono quando leu o livro.Volta a ler.

  14. Estanislau Afonso

    28 de Outubro de 2014 at 12:31

    De realçar que o livro foi escrito com base em provas documentais, muitos documentos comprovativos estão no livro. Enquanto eu divulgo as provas, os juizes escrevem mentiras no tribunal.

    • l

      28 de Outubro de 2014 at 17:48

      Esse terreno foi vendido a esse jovem de forma não legal. Toda gente sabe que o tal serviço geográfico e cadastral fazia “cambalacho” com terrenos do estado. A loja foi erguida num terreno alheio e está é a razão da sua demolição.

    • Luiz sousa

      29 de Outubro de 2014 at 11:06

      O estado São-tomense deve indemnizar o escritor. Foi um crime organizado pelos juizes.Num Pais sério o Estanislau Afonso deveria ser indemnizado.

  15. Jurista de IUCAI

    28 de Outubro de 2014 at 14:33

    Senhor Adair Ribeiro e e Estanislau Afonso, comprei e li o livro até por mera curiosidade académica, para além de ser uma trapalhada autentica onde todos os conceitos jurídicos encontra-se tratados com imprecisões grosseiras, não encontrei em paginas alguma do do “livro” A Batota do Juiz quaisquer documento em que conste a assinatura do actual PGR Frederique Samba e que violasse seja de forma fosse os Direitos do Autor. Pedi por curiosidade académica para consultar o processo em causa na secretaria do Tribunal, pelo contrario existem 3 momentos em que o PGR enquanto Juiz intervir nesse processo. 1.º recebeu a petição e notificou a Didinha para aperfeiçoar; 2.º Notificou o senhor Estanislau via edital dando o conhecer que contra o mesmo corria um processo judicial dando-o a possibilidade de se defender; 3.º rejeitou um procedimento cautela da senhora Didinha contra o senhor Estanislau.
    Por mais estranho que pareça nem foi o Juiz Samba que ordenou a destruição da Quispá – Barraca do pseudo escritor. Não vejo como e porque razão o autor acusa o PGR de o prejudicar enquanto juiz. Que intenções terá o senhor Estanislau? Porque não vir responder ao processo de injuria e difamação movido pelo Advogado do Frederique Samba contra o mesmo? Seria um bom momento para apresentar as provas que diz ter contra o PGR.

    • Estanislau Afonso

      28 de Outubro de 2014 at 20:07

      Senhor Jurista de IUCAI no seu comentário, acabas por confirmar que o procurador geral da República esta envolvido no processo que deu origem a demolição da minha loja. Logo não vejo nenhuma calunia e difamação ao invocar o nome do Frederique Samba Viegas de Abreu no livro Batota do Juiz. Todos que usaram o poder do Supremo Tribunal de Justiça para cometer crime têm que ser devidamente identificados para niguém confundir com o nome de outros juizes. Toda a gente que colabora na pratica de crime é criminoso. Como o procurador colaborou ele tem que ser chamado.

  16. A realidade

    28 de Outubro de 2014 at 15:22

    Por estas e tantas, a reforma não acontece, para que o negócio da justiça continue tendo os mesmos empresários.
    Se fossem gente normais, em um país também normal, onde a justiça funciona, ao invés enviarem mandato ou edital deveriam pedir demissão, devido o caso de corrupção em que os mesmos estão envolvidos.
    Este é um dos poucos casos, que veio a ribalta. Quantos mais não estão no segredo da nossa injustiça?

    Este foi o comentário feito a quando da publicação da notícia relacionada com o tema, publicado neste jornal, que umas horas depois foi retirado. Quer o artigo escrito quer o comentário feito por este internauta.
    Estou surpreso, que uma vez que o artigo relacionado ao mesmo tema escrito, desta por Adair Ribeiro não mereceu a mesma censura. Já não entendo para quem trabalha o tela-non.

  17. filipe Samba

    28 de Outubro de 2014 at 15:29

    Estimado
    Senhor Adair Ribeiro

    Aproveito, este espaço, para lhe apresentar os meus melhores cumprimentos, e sirvo-me da presente para solicita-lo que recolhe e compile os direitos funcionais do Procurador, depois apresentar-nos um argumento formal e não informal, com todas as premissias dos factos, registrados e notariados.
    Para o seu conhecimento; O procurador é um fiscal da lei. Isso significa que ele pode entrar com ações, conduzir inquéritos para investigar, por exemplo, suspeitas de crimes, desvio de recursos públicos ou uso irregular de bens públicos.
    No seu relato diz que “Na minha humilde opinião, a tentativa frustrada”, O Senhor é medico para sugerir o estado psico da sua personagem principal (Frederique S.V. D”Abreu), por favor, poupe um pouco da nossa paciencia, com a impresa amarela.
    Outrossim, o Dignissimo Procurador é uma figura publica é não está isento das criticas, deveria antes, de publicar esta peça, solicitar uma audiencia, com o Dignissimo para apurar as veracidades dos casos e os motivos.
    Eu gostaria, de qualificar o seu artigo como difamação. Num Estado de Direito onde as coisas estão bem direcionadas o meu caro poderia, ser chamado para justificar o artigo e anexando os documentos que citou.
    A simpatia gera simpatia; A agressão gera agressão,
    Em memoria dos mortos e dor dos feridos

    • Estanislau Afonso

      28 de Outubro de 2014 at 20:17

      Senhor Filipe Samba, Tudo para si é difamação, o senhor quero lavar a imagem da corrupção. Na minha opinião o senhor deveria pensar antes de meter no referido caso. O frederique Samba tem que explicar o seu envolvimento no caso e não tentar persiguir o autor do livro. Justificar as 4 falsas testemunhas, porque razão não arquivou o processo, mostrar provas que motivou as suas deligências.

    • filipe Samba

      29 de Outubro de 2014 at 9:09

      .
      Estimado
      Senhor Estanislau Afonso,
      Os meus melhores cumprimentos,
      Acuso a receção da sua replica, gostaria, de lhe pedir um favor especial, não me ensine a pensar, eu fiz o meu comentário na base do depoimento, apresentado na pagina do tela non, pelo Senhor.
      O Senhor na sua pequena replica citou: “o senhor quero lavar a imagem da corrupção. Na minha opinião o senhor deveria pensar antes de meter no referido caso”.
      Se o meu caro amigo, não publicasse o artigo, muitos não saberiam o caso.
      Como queria, denigrir alguem, ou apurar a culpabilidade, aproveitou a pagina do Tela non para oficializar o assunto, assim o fez agora aguarde as opiniões, por vezes não vão de encontro aos nossos desejos, pelo visto o meu amigo perdeu a paciencia, fique esperando o resultado final, nos tribunais as coisas não se resolvem com as emoções, mais na base das Leis.”melhor de um dia para o outro”
      Solicito-lhe, por favor, que não volte a chamar-me atenção.
      Caso, queira, podemos nos encontrar em Portugal, Saotome, Angola, Inglaterra, como deixou o seu numero, aqui patente, poderia eu, lhe contactar ao vivo.
      Este caso, ou processo deve ser resolvido, onde ocorreu o incidente, em Saotomé na procuradoria, não na pagina do Tela non.
      Aconselho-lhe, para fazer uma consulta medica num psicologo, para que tenha boa conduta na resolução do assunto em causa.
      Para sua informação pessoal, eu nunca colaborei com corruptos e não fui ensinado, ou educado a entrar em casa alheio sem preveia permissão
      Sei quanto pesa um saco de cacau às costas e uma tina de café, e como fermentar o grão de cacau e café até a fase industrial, campinei 100metrs por 50metros
      Por isso, meu caro amigo a mim me ensinaram que tudo vem do fruto do bom trabalho, não vivendo aguardando as migalhas da ajuda externa, que nunca salvaguardará o solo patrio na hora “G”
      Eu provei o sabor do suor

      Agradeço a Vossa boa compreensão

    • Coronel TGA

      30 de Outubro de 2014 at 17:16

      Caro Sr. Filipe Samba,
      Há um ditado muito popular que diz ” tudo na vida tem a sua primeira vez”. E a minha é essa. Confesso que é a primeira vez que faço um comentário no Tela Non embora leitor activo a anos. Isso sucede na sequência do seu comentário em resposta ao Sr. Estanislau Afonso onde queria lamentar o “teor” e o tom ameaçador. “Solicito-lhe, por favor, que não volte a chamar-me atenção.Caso, queira, podemos nos encontrar em Portugal, Saotome, Angola, Inglaterra, como deixou o seu numero, aqui patente, poderia eu, lhe contactar ao vivo”. Não sei se é o do seu conhecimento, Tela Non é um jornal digital público onde todos os artigos publicados e comentários associados estão sujeitos a críticas, sugestões e opiniões públicas.Elas não têm que ser necessariamente agradáveis ou satisfazer os nossos pensamentos e desejos. Quem sente-se demasiado sensível ou acha-se intocável que não venha cá meter dedo nem nariz. Aproveito ainda para felicitar o sr. Estanislau Afonso por não ter reagido a esse comentário patético e pouco perspicaz feito por si.É bom saber que o sr. é destemido e muito corajoso ao ponto de manifestar publicamente a sua disponibilidade para marcar encontros ao vivo afim resolver um assunto que não é da sua competência. De igual forma é bom que o sr. firma bem na sua mente que ninguém tem medo de si muito menos dos “seus”, ditos juíses e PGR de STP.

      Se o sr. na verdade conheceu como diz a verdadeira labuta do povo Santomense deveria da mesma maneira conhecer a humildade e a passividade que também rodeia esse povo, e não deixar vencer a ignorância. Compreendo e lamento a sua profunda dor como parente ou amigo próximo da pessoa em causa. Mas como disse e muito bem no seu comentário, assuntos de “tela non” é resolvido aqui no tela non, nada de vir com comentários intimidáveis porque ninguém tem medo de nada, vale sim, a liberdade de expressão. Procurou controu .
      Com os melhores cumprimentos/ Best regards
      Coronel TGA

    • filipe Samba

      31 de Outubro de 2014 at 16:40

      Ao
      Estimado
      Senhor Coronel TGA

      Gostaria, que identificasse,
      Para sua informação, já falei com o Autor do livro,
      Após a conversa fiz a minha conclusão. “Psicopata”
      E o meu amigo (Coronel TGA), veio complementar a minha conclusão.
      Poderia, tecer mais considerações, por não saber com quem, estou a dialogar; fico por aqui.
      Em nome dos mortos e dor dos feridos, gloria aos Ngola Kiluanje Ya Kia Samba

  18. Miguel Carvalho

    28 de Outubro de 2014 at 16:12

    Tangí, Muita força colega e amigo, esta caminhada vai te custar muito.
    Ainda não comprei o li o Livro, mas penso fazê-lo assim que for a Lisboa. O Fredi, (Samba) nosso amigo e colega, pessoa que acha muito integra e recta, fico perplexo com essas noticias, aliás, o Fredi quando andou no CEJ em Lisboa era um modelo a seguir …hoje é isso que se ouve.

  19. Batotado

    28 de Outubro de 2014 at 16:28

    Se a moda pegar, todo mundo passará a escrever livros.

    Não podemos pensar em caluniar nomes de pessoas em livros, o que põe em causa o estado de direito.

    O autor do livro, não disse nada de importante no seu livro, capaz de por em causa o bom nome dos juízes.
    Fiquei confuso em alguns trechos do livro.
    Parece que o autor não conhece os seus direitos e numa vontade de vingança cega, esforçou-se na escrita do livro com o único intuito de denegrir a imagem não só de um Juiz, mais sim de um grupo de juízes.
    Mais porque o mesmo não recorreu ao supremo, se tem todas as provas?
    Diz o autor que testemunhas foram compradas. Paciência.
    quais testemunhas? as dele?

    Imaginem se a moda pega e todos começarem a escrever livros, caluniando pessoas. Ou seja, fazendo justiça na praça pública, melhor dizendo num livro que mais confunde do que esclarece.
    Acredito que todos devemos lutar em prol de uma justiça digna.
    Como dizem, a justiça tarda mas não falha.
    Caluniar como ato de vingança não.

  20. Estanislau Afonso

    28 de Outubro de 2014 at 20:22

    Senhor Batotado, a moda de denunciar o crime organizado vai pegar, porque não queremos juizes que andam a desgraçar os santomenses. Não queremos juizes que escrevem mentiras no tribunal. Não queremos falsas testemunhas. Não queremos que usam o tribunal para cometer crime. Foi bom escrever o livro, a obra literária fala por si.

    • Batotado

      29 de Outubro de 2014 at 11:11

      Caro Sr. Estanislau Afonso.

      Concordo plenamente consigo, mas não na metodologia empregue.
      Ou seja através de panfletos. Pois este livro, a meu ver não passa disto. Escrito e editado por si? Deves estar a nadar em dinheiro.

      Mas isto não interessa.
      Existe meios mais eficazes de lutarmos para o estabelecer do bom nome do nosso país.
      Faça um favor a todos nós.
      Regresse a São Tomé, apresentando então uma queixa crime contra todos eles.
      Pelo que eu sei, já tem processos contra a V. Excia aqui e em Portugal. Enfrente, regressa e nos esclareça de uma vez por todas quem tem razão, no local apropriado para julgamento.
      Recorra ao Supremo, ou cale-se para sempre.
      Não façamos desta, uma arma de defesa.
      Isto sim eu não acho correto.

      P.S: Peça ajuda aqueles que te apoiaram na escrita e edição do livro e volte para enfrentar a realidade como deve ser, pondo os pontos nos iii.
      Sinceramente, espero que consiga provar o que o teu livro não provou.

      Atenciosamente,
      Batotado

  21. Paulo Oliveira

    28 de Outubro de 2014 at 21:33

    Gostei do artigo. Muito bem concebido e explicito.
    As verdades são para ser ditas.

    Muito Bem

  22. Jurista de IUCAI

    29 de Outubro de 2014 at 8:56

    O senhor Estanislau tendo em conta que foi processado criminalmente quer em S.Tomé e bem como em Portugal pelo PGR, irá escrever também um novo Livro sobre a Justiça Portuguesa, quando for notificado pela PJ portuguesa ou pelo Ministerio Publico Português, irá fugir para onde? quinta do Mocho já não dará.

  23. Amilcar

    29 de Outubro de 2014 at 9:36

    Parece-me que está a versão de uma parte. E a outra parte? Cabe na cabeça de alguém que um juiz inicia um processo cível contra alguém, não sendo ele parte nesse mesmo processo? que o juiz é que vai buscar provas? Que o juiz dá um despacho (ou vai ele mesmo) para irem buscar monangamba para demolir alguma coisa? Revele o nome, dia e hora que o juiz foi a casa da Didinha, diz o teor da conversa e o dia em que o processo foi decidido á favor dela. Ou foi a favor do tal Romy? Então ninguém pode vir de viagem com colega e despachar processo? XE!!!Acho que o que este Sr. queria era publicidade para seu livro tendo em conta que em ST ninguém lhe deu cavaco. Porque será que nenhuma editora Portuguesa quis editar e publicar o seu livro? Portugueses não se metem nessas coisas sem pé nem cabeça. O Sr deve ser rico para conseguir publicar sozinho um livro, ou será que há alguém por trás o financiando???…. Investigação ao alto nível? O sr devia ir trabalhar na PIC ou PJ.

  24. me chavi

    29 de Outubro de 2014 at 15:37

    Afinal o Tanji recebeu dinheiro dos politicos para escrever este livro! Só podia ser

  25. Maria Elena

    29 de Outubro de 2014 at 20:52

    O nosso País está cada vez pior, em que uma dúzia de indevidos apoderaram da terra,em que o povo pequeno por mas que tenha a razão é sempre culpado e nunca ganhará causa nenhuma.tenho muita pena deste pobre e corajoso escritor(Estanislau Afonço que só manifestou a injustiça, como qualquer cidadão injustiça-do faria,é como se fosse que o povo Santomenses ainda continua escravizado.

  26. Estanislau Afonso

    5 de Novembro de 2014 at 9:59

    Estanislau Afonso

    1 min · 

    Queixa-crime contra o FREDERIQUE SAMBA

    Exmº Senhor Procurador Geral da República de S. Tomé e Príncipe 

    Assunto: Queixa-Crime 

    Estanislau Dias Santiago Afonso, solteiro, portador de bilhete de identidade nº 71341, nacionalidade santomense, residente na Rua Pêro Escobar, lote 43, 3º esquerdo, 2685-154 Sacavém-Loures, Portugal. Vem nos termos de CPP requerer queixa-Crime contra Frederique Samba Viegas D Abreu, residente em S. Tomé. 

    1- No dia 28 de Outubro de 2014, terça-feira, Frederique Samba Viegas D Abreu usou a Procuradoria da República de S. Tomé e Príncipe para chantagear, caluniar e difamar Estanislau Dias Santiago Afonso. 

    2- No mesmo dia, o Frederique Samba Viegas D Abreu usou Procuradoria da República de S. Tomé e Príncipe para chantagear, caluniar e difamar obra literária “Batota do Juiz”. 

    3- O Frederique Samba Viegas D Abreu chamou os jornalistas para a Procuradoria da República de S. Tomé e Príncipe. 

    4- Deu conferência de Imprensa na Procuradoria-Geral da República de S. Tomé e Príncipe. 

    5- Disse na conferência de imprensa que fez queixa-crime contra Estanislau Dias Santiago Afonso em S. Tomé e Príncipe. 

    6- Disse que constituiu advogado em Portugal para fazer queixa-crime contra Estanislau Dias Santiago Afonso, neste País estrangeiro. 

    7- Disse que Estanislau Dias Santiago Afonso esta a fugir a justiça. 

    8- Declarou perseguição ao Estanislau Dias Santiago Afonso. 

    9- A conferência de imprensa tinha como finalidade ferir a honra, dignidade e o bom nome do Estanislau Dias Santiago Afonso. 

    10- A conferência de imprensa tinha como finalidade manchar e prejudicar o bom nome do livro “Batota do Juiz”. 

    2 / 2

    11- Mandou divulgar a referida conferência de imprensa no jornal digital Tela non, na Televisão TVS, Andim live e na RTP África. 

    12- O objectivo do Frederique Samba Viegas D Abreu foi proteger Associação criminosa, revelada no livro “Batota do Juiz”. 

    13- O Frederique Samba Viegas D Abreu queria enganar os santomenses que não tem nada a ver com a demolição da loja do Estanislau Dias Santiago Afonso. 

    14- O Frederique Samba Viegas D Abreu não zelou pelo princípio da legalidade. 

    15- O Frederique Samba Viegas D Abreu prejudicou a imagem da justiça do Estado da República Democrática de S. Tomé e Príncipe. 

    16- O Frederique Samba Viegas D Abreu sabia que o Estanislau Dias Santiago Afonso já tinha advogado a tratar da queixa-crime, que foi apresentada por ele. 

    Lisboa, 05 de Novembro de 2014

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