Opinião

Apanhar a água com o Cesto

O governo da actual coligação maioritária já tomou posse, depois de tantas titubeações e conjuras, e, o país, finalmente, acertou o passo, depois do caos instalado.

Qualquer cidadão, nacional ou estrangeiro, que vive no interior ou no exterior do país e acompanha a realidade Santomense, constata que o tom de crispação permanente, na maior parte das vezes, desnecessária, movido pelo anterior poder, prejudicou bastante o ambiente político-partidário e social e, consequentemente, as condições para o diálogo (sempre necessário em política) e a própria estabilidade.

Ficou provado, nos últimos quatro anos, ao contrário daquilo que ouço algumas pessoas afirmar, que situações fáceis ou acessíveis como aquelas proporcionadas por uma maioria absoluta de um único partido, numa democracia embrionária e com múltiplos problemas socioeconómicos como a nossa, é convidativa à transgressão e desrespeito pelos adversários políticos, promove políticas de curto prazo e sem expressão estrutural e não limita o próprio poder, sobretudo se os protagonistas políticos estiverem imbuídos, de um ato de fé, num propósito messiânico que representa a antítese da própria democracia.

Pode-se dizer, sem qualquer problema ou ofensa, que os últimos quatro anos foram praticamente perdidos e que o país viveu em permanente crispação e conflito, não poupando ninguém neste turbilhão de afronta institucional e o ambiente existente, momentaneamente, com uma nova maioria, tornou-se mais descomprimido e respirável.

E é inacreditável constatar-se que até aquilo que foi considerada como bandeira eleitoral reivindicativa, promovida como bondade reformadora da anterior maioria governativa, em prol do “povo pequeno”, durante os quatro anos anteriores, que é a eletrificação da quase totalidade do nosso território, se tenha transformado no maior escândalo ou marosca nacional ao ponto de um grupo de cidadãos apresentar uma queixa no ministério público contra os desmandos perpetrados pela própria EMAE,  nos últimos tempos, tendo como motivação os problemas relacionados com o fornecimento regular de energia e desorganização dos serviços em causa.

Tudo isto passou-se porque o ADI, desde o principio, num propósito assumidamente messiânico, repetido até à exaustão, garantiu que iria resolver os problemas básicos da comunidade, como a eletrificação do país e distribuição de água potável, apenas verbalizando este propósito e recorrendo a medidas avulsas como, por exemplo, mudar a gestão das empresas, “esticar o fio” para distribuição de energia e “estender canalizações” para pequenos centros comunitários, com o propósito de maximizar o sistema de distribuição de água no país.

Faltaram duas coisas essenciais ao ADI: uma estratégia e um consenso mínimo, sempre indispensável em democracia, para a resolução dos problemas da comunidade.

É verdade que, em democracia, se deve, sempre, permitir a expressão das diferenças, de acordo com os desígnios do pluralismo político e vontade popular ditada em eleições, mas, é sempre desejável, também, sobretudo num país com escassez de financiamento, múltiplas prioridades para resolver e sérios problemas económicos, como o nosso, que se deva privilegiar a existência de um consenso mínimo para a resolução de alguns problemas estruturais.

Estratégia pressupõe, desde logo, a criação de condições para a mudança da realidade vigente, de acordo com o diagnóstico prevalecente, realização e implementação de um plano, e, com tal: a assunção de objetivos mensuráveis; a delegação de responsabilidades (individual e coletiva) e, por fim, a avaliação periódica dos resultados.

O consenso mínimo é sempre necessário, como garantia de continuidade de serviços públicos, sobretudo num país que não tem dinheiro para nada e vivi de doações de parceiros internacionais para implementação de vários projetos.

Como é possível que se tenha gasto tantos milhões de dólares, durante os últimos quatro anos, como garantia de resolução definitiva do problema de produção e distribuição energética no país e, neste momento, chega-se à conclusão que, em vez de termos resolvido o referido problema ele agravou-se, de forma irremediável?

A conclusão que se pode tirar, sem grandes esforços, é que não houve estratégia nem tão pouco um consenso mínimo para a resolução deste problema.

O ADI diz que a anterior oposição é a culpada do referido problema por ter sabotado o funcionamento dos geradores introduzindo camisolas no interior dos referidos motores. A atual maioria diz que o ADI é que é a culpada pelo facto de ter negligenciado a relação entre a potência energética produzida e o ímpeto avassalador de distribuição anárquica de energia aos novos consumidores com o propósito de cumprimento de uma agenda eleitoral. Os técnicos da EMAE dizem que não têm nada a ver com isto até pelo facto de terem alertado a Direção da referida empresa, várias vezes, sobre os problemas existentes que culminaram com o caos prevalecente neste sector. Os cidadãos, por sua vez, as principais vítimas de tudo isto, apresentaram uma queixa no ministério público contra este desmando todo da EMAE nos últimos tempos.

Momentaneamente, ninguém é culpado de nada e estouramos milhões de dólares nesta autêntica festa, durante quatro anos, para que, no final da legislatura, a situação ficasse pior do que aquela que existia anteriormente, contribuindo para que a dívida do país atingisse níveis estratosféricos. Ou seja, como dizia a minha avó, Maria Preta, continuamos a “apanhar a água com o cesto”, convencidos que a bondade da receita nos permitirá construir o paraíso.

Se estabelecermos um paralelismo entre aquilo que se passou no contexto energético com outros sectores de atividade, excluindo algumas empresas do domínio privado, rapidamente chegamos à conclusão que nada funciona de forma minimamente eficiente e organizada no nosso país, exatamente porque não existe uma estratégia consistente para realização de nada nem tão pouco um consenso mínimo para a sua implementação.

Eu que que acho que o Jorge Bom Jesus, constitui uma lufada de ar fresco, no meio truculento e parasitário de uma parte da nossa classe política, fiquei parcialmente surpreendido, negativamente, com a primeira decisão do seu executivo, no que se concerne ao sector da comunicação social, tendo, exatamente, em conta, a aparente continuação ou aposta neste paradigma que é “apanhar a água com o cesto”.

Tenho dificuldades em compreender que, tendo em conta as preocupações do MLSTP e demais partidos da oposição, durante os últimos quatro anos, no que se concerne aos propósitos de governamentalização da TVS e Rádio Nacional, por parte do governo do ADI, com manifestação de reiterados episódios de censura e limitação do direito fundamental dos cidadãos a uma informação livre e pluralista, essencial ao aprofundamento da nossa democracia, mal tenham chegado ao governo, a primeira decisão política que tomaram foi simplesmente nomear novos diretores para a TVS e rádio nacional, provavelmente, com a intenção, consciente ou inconsciente, de repetir a receita aplicada anteriormente pelo ADI.

Mais uma vez não existiu uma estratégia nem um consenso mínimo, a montante, para resolver um problema básico e definitivo da nossa comunidade que é a independência dos órgãos de comunicação social do Estado face ao poder político, qualquer que ele seja. Este é que é problema real da nossa democracia com qual nos confrontamos durante muito tempo, apesar de mudanças sucessivas de governos. Não se resolve isto, de certeza absoluta, somente mudando os diretores da TVS e da rádio nacional, por muita boa vontade que estes tenham para a consecução deste empreendimento.

Por isso, antes de mudar os Diretores da TVS e da rádio nacional não seria benéfico melhorar, substancialmente, os instrumentos de intervenção neste âmbito, de natureza legal e organizacional, de acordo com a nossa realidade, com o contributo de todos os partidos, dos jornalistas Santomenses e da própria sociedade civil, designadamente a lei do Conselho Superior de Imprensa, o estatuto dos jornalistas e o próprio modelo de gestão destas empresas (âmbito administrativo e editorial) e, em função destas mudanças, então, mudar a direção destas empresas de comunicação social do Estado, de acordo com um novo paradigma, dando-lhes instrumentos que poderiam contribuir para a promoção do desenvolvimento socioeconómico e cultural de todos aqueles que vivem neste país?

E compreende-se mal que as coisas não se tenham passado assim até pelo facto do próprio MLSTP, na pessoa do seu atual líder, nos ter garantido que um dos seus propósitos, nos próximos tempos, seria contribuir para aprofundamento da nossa democracia, neste e outros âmbitos.

Mais uma vez, faltou estratégia e um consenso mínimo para a resolução de um problema estrutural que nenhuma solução governativa do nosso país, conseguiu resolver, até agora. Se as coisas não mudarem, por melhores que sejam as intenções dos novos diretores da TVS e da rádio nacional, continuaremos a ter a censura, mais ou menos encapotada, nestes órgãos de comunicação social do Estado, e o ADI  a manifestar a sua reiterada discordância nos próximos tempos e, daqui por quatro anos, teremos uma nova direção da TVS e da rádio nacional cumprindo, mais uma vez, os seus papéis de mensageiros do governo.

Acho que chegou o momento de acabarmos com este paradigma de “apanhar a água com cesto” que tanto tem destruído o país e acumulando dívidas e desesperança.

Eu não quero com isto dizer ou passar nenhum atestado de competência, muito pelo contrário, aos anteriores diretores da TVS e/ou da rádio nacional, que, provavelmente, mereciam ser demitidos tendo em conta os contributos dos mesmos, de forma objetiva ou subjetiva, para a situação de autêntica purga, bandalheira, mediocridade e censura, implementada nas referidas instituições, sendo o mesmo extensivo a todos outros serviços ou direções administrativa do Estado.

Acredito muito no Jorge Bom Jesus, que me parece, genuinamente, uma pessoa bem-intencionada, e no seu governo, que, tirando algumas exceções, parece-me forte, técnica e politicamente, apesar de algum desajusto no seu organograma funcional para cumprimento de objetivos laterais, que podem contribuir, no futuro, para a fragilização do mesmo, tendo em conta o diagnóstico da realidade do país e os problemas que o mesmo enfrenta.

Jorge Bom Jesus não pode descurar as principais linhas de força do projeto do seu governo, espelhadas em alguns dos seus discursos, quer na campanha eleitoral ou na tomada de posse, cujo foco passa por resolução de alguns problemas sociais, tendo em conta o aumento do custo de vida no país e do desemprego, nos últimos quatro anos, bem como a luta contra a corrupção e o aprofundamento da democracia. Os meios de comunicação social, a exemplo da Escola, da família e de outros agentes mediadores, podem ter um papel fundamental nestes desideratos. Por isso, podemos e devemos, sempre, ao contrário daquilo que aconteceu nos últimos quatro anos, deixar de “apanhar a água com o cesto” e mudar de paradigma. Era isto que eu esperava ver, no domínio da comunicação social, e não apenas a mudança de diretores da TVS e da rádio nacional, apesar de me afirmarem que os nomes propostos para as referidas funções, estão acima de quaisquer suspeitas, em termos de competência estritamente profissional.

Adelino Cardoso Cassandra

P.S: Não constituindo nenhuma novidade para mim, tendo em conta aquilo que fui escrevendo nos últimos anos, é triste, no entanto, constatar a forma como Patrice Trovoada se comportou neste processo de transição política e governativa no país. Não se dignou aparecer na Assembleia Nacional para tomar posse como deputado nem tão pouco apareceu na cerimónia de tomada de posse do novo governo, não se disponibilizando, pessoalmente, para passagem de pastas e responsabilidades para o seu sucessor. Isto é grave, sobretudo, tendo em conta o estilo de liderança de Patrice Trovoada, tendencialmente autoritário, em que é ele, não raras vezes, que tomava as decisões, de forma individual, aparentemente para resolver os problemas do país, desprezando a tarefa dos seus subordinados. É bem provável, por isso, que muitas informações que ele tenha, relacionadas com o futuro do país, o seu sucessor não tenha conhecimentos delas. Isto é mau e caracteriza o gangsterismo político que se apoderou do ADI e do Estado, nos últimos tempos, como se fosse algo que se pode usar, tirar dividendos e deitar fora quando se quiser, sem passar cavaco a ninguém. Por isso, acho que o atual governo deveria criar condições para criminalizar este ato, tendo em conta, até, que não é a primeira vez que acontece no país, ou torná-lo obrigatório através de dispositivos legais.

17 Comments

17 Comments

  1. MadreDeus.igreja

    10 de Dezembro de 2018 at 20:39

    Desculpem-me, não havia outro remédio, se não ruarem com esses directores. 4 anos, deram corda todas ao Pinta Cabra. Não houve contraditório, só sim senhora, sim senhora.
    A partir daí, vamos ver como as coisas se vão evoluir

    Este governo, não têm muita opção.

    Director da EMAE, ENAPOR, Alfândegas,Correios, Governador de Banco Central, todos teriam que ser responsabilizados, sem se esquecer de todos o governo do ADI.

    A justiça têm que funcionar este país. Se assim não fôr, venha governo que vier.

    Eles podem fugir para aonde fôr, a justiça vai entrar nas suas casas.

    Senhor, Jorge Bom Jesus, a hora é essa, se nada fôr feito, então estamos a criar novos ladrões e corruptos por no país.
    Sabem que impunidade é a lei.

    O Patrice Trovoada Pinta Cabra, tem que voltar, nem que seja amarrando como um porco. A justiça espera por ele.

  2. Pj Costa

    10 de Dezembro de 2018 at 22:37

    Meu caro conference Adelino Cardoso!

    É muito cedo para se ver tudo o que referiu de reformas na comunicação social.

    A legislatura é de 4 anos! Esperemos e Há tempo para que estas mudanças tomem corpo.
    Bom que alerta.

    Quanto aos directores de tvs e rnstp de adi, não havia Como ainda os tolerar nas funções que ocupavam! Bem, excelentemente, foram despedidos!

    Bem-haja!

    • Pj Costa

      10 de Dezembro de 2018 at 22:38

      *caro conterrâneo*

  3. Adeliana Nascimento

    11 de Dezembro de 2018 at 8:32

    Ontem fiquei muito satisfeito a ver o José bouças, a apresentar o Telejornal das 20:00 horas( PT). Vi nele a alegria parecia ser uma pessoa que acabava de ser libertada, após anos de prisão e por inocência.
    Viva a Liberdade! Viva a Democracia! Viva a alternância de poder! Abaixo a opressão e os opressores/ditadores.

    Que Santo Tomé e Santo António nos ilumine para sempre, dos males dos nossos inimigos. AMEN.

  4. MLSTP antigo

    11 de Dezembro de 2018 at 10:33

    Infelizmente sai governo e entra governo continuamos numa autêntica carambola. Não ata nem desata por vários fatores. Fazemos tudo sobre brasas, sem pensar nas coisas, sem sentido de orientação, sem nada. Nenhum país aguenta isto por muito tempo. Vamos ver o que é que este Bom Jesus pode fazer por este país.

  5. MIGBAI

    11 de Dezembro de 2018 at 10:43

    Pois é meu caro Adelino Cassandra.
    Ninguém ou poucos querem ouvir aqui o velhote.
    A única coisa que mudou foram as moscas, já que a merda é a mesma.
    Fique ciente de uma coisa meu caro Adelino, estas ilhas ainda não conseguiram parir um Homem capaz de tomar as rédeas do governo sem pretensões gananciosas.
    Estas ilhas estão amaldiçoadas desde a independência cujos engrumes políticos prometeram a liberdade e deram-nos a ditadura.
    Tudo vai ser como dantes mas com outros protagonistas.
    Coitado do meu povo que vai ter que aturar mais do mesmo.

  6. Mangolê

    11 de Dezembro de 2018 at 10:52

    Bom artigo. meus parabens.

  7. Cristina Amorim

    11 de Dezembro de 2018 at 15:31

    Que Deus protege S.Tomé. Eu acho que agora é hora de muito trabalho. Concordo que a receita não deve ser só mudar as pessoas para meter outras do partido. Esta receita já comprovou-se que não dá nada. Só levanta ódios e mais ódios. Deve-se mudar aqueles que não são copetentes mais ao mesmo tempo criar organização para que aqueles que entram sabem dar respostas ao problemas. Tem que organizar os serviços todos através de concursos públicos com um juri imparcial para que os melhores podem ser escolhidos. Chega de militantes de partidos para cargos. Nós estamos assim por causa disso.

  8. Metido a Besta

    11 de Dezembro de 2018 at 17:07

    Eu tenho a fe que o SrJorge Bom Jesus vai dar o seu melhor na governacao de Sao Tome. Ele esta grato pela a oportunidade que o Povo Saontomense depositou na sua pessoa e ninguem de bom senso defrauda um povo nesta circunstancia.

    Vindo de nada e com pouco tempo mas o povo nao exitou dai que Sr Jorge Bom Jesus jamais esquecera destas eleicao.

    Estou certo de que O novo primeiro minstro nao vai defraudar o povo de Sao Tome.

    Que Deus o guia no bom caminho

  9. Jornalista

    11 de Dezembro de 2018 at 18:11

    Eu acho que TVS e rádio nacional deviam estar unidas numa só empresa e com uma só direção e com meios que pudessem viver com alguma autonomia financeira e material. Os jornalistas destas duas empresas poderiam partilhar materiais, notícias, etc e dar contributos nas duas empresas. Ganhava-se em termos de meios. Esta é a minha opinião.

  10. João Carlos

    11 de Dezembro de 2018 at 18:19

    Deveria ser os próprios jornalistas a reivindicarem uma outra postura nesta situação. O que é que os jornalistas Sãotomenses pensam sobre isto? Acham que a situação como está em que os jornalistas parecem bonecos nas mãos dos governantes é que é a melhor? Ora entram uns para a direção da tvs e da rádio nacional, ora entram outros, consoante a conveniência dos governantes. Onde é que fica a autonomia? Como é que os jornalistas podem se sentir livres para fazerem jornalismo nesta situação de quase dependência em relação ao poder governativo?

  11. Os quatro... É os outros quarenta?

    11 de Dezembro de 2018 at 18:27

    E quem governos os outros quarenta que o puseram assim? Quem não valoriza a sua História é obrigado a reviver os seus erros

  12. Amar o o que é nosso

    11 de Dezembro de 2018 at 18:28

    Combater corrupção começa por declararem os seus bens agora. Seria um atitude nobre do governo. Força Jorge Bom Jesus

  13. Tony

    11 de Dezembro de 2018 at 19:04

    Excelente exposição bastante demonstrativa da realidade de Stp.

    Mas pergunto, seja na comunicação social, ou em qualquer outro sector da política e governação de Stp mudou após a Independência? Eu na minha opinião não mudou nada, pelo contrário foi constante destruição de modos de vida, de empresas, de património e consequentemente enriquecimento de classes politicas, e estamos a falar de um País com cerca de 200 mil habitantes, isto não é nada…

    Fala se em atrair investimentos, turistas enfim o que Stp tem para oferecer…. miséria!!!! Agora quem vem??

    Que erro de casting!!!!

  14. Tony

    11 de Dezembro de 2018 at 19:27

    Voltei porque estou frustado com o fiasco…

    Stp tornou se independente, para ser dependente de ajuda externa e novamente colonizado pelas ajudas. Desde vender votos na ONU, dar pescas , oferece prostituicao de um Povo que não tem qualquer culpa nem foi tido e achado. Contudo existe quem brilhe.

    Para os que brilham, enfim continuam a ficar na Jamaica ou na Quinta do Mocho quando vão à consulta, vergonha!!!!

    Stp não é viável enquanto País, o que falta entender!!!!

  15. Américo

    12 de Dezembro de 2018 at 12:24

    Concordo consigo senhor Tony. Atentamente. Américo

  16. Ralph

    19 de Dezembro de 2018 at 0:36

    É interessante observar a transição de um governo para outro em qualquer democracia. Concordo com o autor que é dececionante por um antigo líder não estar cooperativo em facilitar a transição para o governo seguinte. Mesmo nos EUA, onde o Donald Trump e o Barack Obama odeiam um ao outro, conseguiram efetuar uma transição boa porque ambos percebiam que ia no interesse do país haver tal transição ordeira. O comportamento petulante do antido primeiro-ministro parece-me refletir uma atitude canalha porque democracia é tudo sobre respeitar a vontade dos eleitores.

    De qualquer modo, espero que o novo governo seja melhor do que o antigo e que tudo corra bem para STP. Cada mudança de governo apresenta oportunidades únicas para transformar a direção de um país. Como eu já disse num comentário para outro artigo deste jornal, constatei que STP foi nomeado pela Lonely Planet, a empresa de guias turísticos, como um dos 10 melhores países para visitar em 2019. Isto sugere que o mundo está a ficar cada vez mais consciente da existência de STP, significando que vai haver uma necessidade de desenvolver mais a indústria turística. Isso vai necessitar um governo competente e focado para se ser capaz de aproveitar a oportunidade.

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