Opinião

Pinto da Costa – “Quo vadis São Tomé e Príncipe?”

São Tomé e Príncipe, actualmente encontra se mergulhado numa profunda crise de múltiplas facetas económica, política, social, moral, cultural….

Há semanas esteve reunido o Conselho de Estado, órgãos de consulta do Chefe de Estado. Pelo o que foi dado a conhecer ao público através da imprensa, o Conselho constatou que, duma maneira geral, as instituições da República Democrática de São Tomé e Príncipe funcionam com múltiplas deficiências graves. Os órgãos de soberania estão de costas viradas.

A necessária interação que deveria existir entre os mesmos vem sendo substituída por confronto público de competência e militância. O sistema institucional santomense corre, por conseguinte, o risco de perder credibilidade, portanto a legitimidade.

Os partidos políticos, os mais importantes pilares do sistema democrático, carecem de reformas profundas, ainda não estão preparados para garantir um funcionamento adequado do sistema democrático.

As oposições no interior dos partidos vão-se extremando e conflitualizando cada vez mais. A concertação vai perdendo valor enquanto instrumento que facilita o esbater das diferenças. Cada interesse prefere permanecer autêntico, específico, e não deixa espaço para a interpenetração e apaziguamento.

Como pilares imprescindíveis do sistema, os partidos políticos devem ser sujeito a reformas periódicas, não devem continuar a ser utilizados como instrumentos descartáveis ao serviço de agendas pessoas, pondo em risco a estabilidade do sistema.

São Tomé e Príncipe convive com um sistema democrático, onde o desejável confronto democrático do contraditório é inexistente. Em contrapartida, assiste–se a uma devastadora luta de clãs, quer no interior de um mesmo partido, quer entre diferentes partidos.

Os partidos políticos em São Tomé e Príncipe não fazem a oposição com propostas de projectos alternativos, mas quase exclusivamente com ofensas pessoais em comunicado de imprensa e nas redes de comunicação social.

As relações conflituosas no interior dos partidos políticos e entre partidos políticos, são projectados através das suas militâncias, nas comunidades e nas famílias Santomenses, favorecendo assim o surgimento de um clima gerador de conflitos, destruidora do espírito de solidariedade comunitária, dificultando muitas vezes a mobilização dos moradores na busca de soluções aos problemas de interesse comum.

A sociedade civil incipientemente organizada, ainda frágil na sua estruturação, directa ou indirectamente infiltrada pelos partidos políticos, convive pacificamente com os atropelos do poder instalado, não fazendo ouvir a sua voz. Optou preferencialmente pela luta clandestina nas redes sociais.

A diáspora santomense, uma importante comunidade quer pela sua extensão, quer ainda e sobretudo pelo seu valioso olhar crítico sobre o país não é tida nem achada. Nada vem sendo feito para que a diáspora se sinta integrada no processo de desenvolvimento do país. Pouco a pouco os santomenses da diáspora e os seus descendentes vão perdendo o sentimento de pertença a santomensidade.

Mais do que a metade dos habitantes de São Tomé e Príncipe é jovem. O futuro de São Tomé e Príncipe estará comprometido se no presente não forem criadas condições para garantir à juventude uma formação adequada, em consonância com as diferentes fases dos objectivos estratégicos a serem definido para o país. Se assim não for, corre-se o risco de matar no ovo os sonhos da juventude.

Seria ilusório esperar-se que a juventude não sonhe, que viva sem utopias. Durante o período da luta de libertação nas colónias portuguesas, os jovens eram viciados em utopias. Lutar pela independência e construir num país livre e independente uma sociedade onde não existisse a exploração do homem pelo homem, uma sociedade onde o homem fosse amigo do homem, era o sonho da maioria dos jovens das colónias.

É certo que a juventude do período da luta de libertação alimentava-se com sonhos e utopias, mas não era drogada, embora na altura já houvesse droga. Como diria o Frei Beto, citando: “estou convencido que quanto mais utopias menos drogas. Se o sonho da juventude não é social, não é político, não é solidário, tem que ser químico”, fim da citação.

Em São Tomé e Príncipe existem várias organizações juvenis no atual contexto da República. Não é contudo evidente que a partidarização das organizações juvenis seja politicamente a forma mais acertada de mobilização da juventude. Uma única Organização Nacional da Juventude, tendo em conta que os objectivos das organizações juvenis são no essencial idênticos, seria não só mais representativa como também estaríamos perante uma força política de equilíbrio no sistema democrático.

O mesmo se pode dizer das organizações políticas das mulheres em São Tomé e Príncipe. A mulher e o homem, ambos têm um papel decisivo a jogar no processo do desenvolvimento do País. A mulher não pode ser colocada na boleia do processo. Ela tem que se libertar definitivamente da tutela machista. Integrada numa organização política Nacional única, estaria em melhores condições para desempenhar o papel que lhe cabe no processo de desenvolvimento do nosso País.

A situação económica do país vai-se deteriorando cada dia que passa. Não sei quem inventou que STP é um país de rendimento médio. Há décadas que STP esta mergulhado numa profunda crise. Com base em que dados STP mereceu ser classificado de pais de rendimento medio? Será que o país tem estado a desenvolver? Os países que hoje são classificados de países desenvolvidos, conseguiram atingir esse estatuto porque obedeceram rigorosamente a três importantes factores de desenvolvimento:

Primeiro: Um alto nível de poupança doméstica, quer dizer, tiveram que ter em conta quanto é que produziam e quanto é que gastavam. O que sobrava é que era utilizado para o desenvolvimento. No caso de STP, como garantir a poupança com um nível tão baixo de produção de riquezas?
Segundo: A existência de um sector público e privado forte, iniciativa privada forte. Como esta em São Tomé e Príncipe?

Sectores públicos e privados mergulhados na falência técnica e financeira.
Terceiro: Qualificação: A qualificação das pessoas foi fundamental para o sucesso. O investimento na educação e na formação constituiu uma preocupação prioritária dos decisores políticos.
Como é que São Tomé e Príncipe pode ser classificado de país de desenvolvimento médio, sem desenvolvimento? É caso para responder como o poeta: “ Pergunte ao sábio da escritura que segredos são esses da política”

De 12 de Julho de 1975 até 1991 o país evoluiu de um sistema monolítico de partido único para um sistema democrático. A primeira eleição multipartidária foi realizada em janeiro de 1991. O partido no poder durante 15 anos organizou as eleições e, facto histórico no continente africano, perdeu. O partido ganhador ganhou com maioria absoluta.

Salvo os anos de 1991, 1998 e 2014 em que os partidos políticos vencedores obtiveram a maioria absoluta só vem sendo possível garantir a governalidade com aliança entre partidos políticos. Para garantir a governabilidade os partidos optaram por comprar o apoio parlamentar. Assiste-se então, e isso virou moda, a um verdadeiro balcão de negócios. A formação de governo de coligação se tornou numa autêntica feira à céu aberto. Esse tipo de prática faz com que as pessoas estejam cada vez mais descrentes da política.

Com atual modelo de governabilidade o eleitor assina um cheque em branco aos partidos políticos. Com efeito uma vez conhecido os resultados eleitorais, o cidadão eleito fica durante quatro anos completamente afastado de todo o processo de tomada de decisões sobre assuntos que têm a ver com a sua vida. Em suma, o poder constitucional do povo só é exercido num domingo eleitoral, abundantemente banhado. Por conseguinte o sistema democrático vigente não permite a participação activa do cidadão santomense no processo de decisão sobre questões fundamentais para a sua vida presente e futura.

É também habitual dizer- se, a constituição da república confirma, que os deputados eleitos são na Assembleia da República o representante do povo. Deveriam, por conseguinte, ser escolhidos pelo povo. Todavia a forma como são eleitos, mais parecem militantes deputados dos partidos políticos do que representantes do povo.

Num país, São Tomé e Príncipe de 1001km², com cerca de mais ou menos 200 mil habitantes poder-se-ia implementar a democracia direta, o que reforçaria o sistema democrático vigente e fortaleceria o cordão umbilical que deve existir entre o deputado eleito e a comunidade que o mesmo pretende representar.

Em suma, se não houver uma democratização efectiva do poder, o que significa reduzir o poder dos políticos e aumentar o poder dos cidadão, o que significa criar ferramentas de participação popular, onde a governabilidade passa também pela escuta do povo, passa por mecanismo de decisão do povo, vamos ficar sempre reféns de um modelo que afasta o povo do poder. Há que trazer o povo para o centro do jogo político, com plebiscito, com referendo, com formas de participação directa.

Como foi dito no primeiro parágrafo, o país vive actualmente numa profunda crise de múltiplas facetas: económica, politica, social, moral, cultural. O país confronta-se com grandes desafios que não se compadecem com ausência de liderança. O que torna a situação ainda mais perturbante é, como dizia Barack Obama, “o fosso entre a magnitude dos desafios que temos pela frente e a pequenez das nossas políticas, a facilidade com que nos distraímos com mesquinhices e trivialidades, a forma cronica como evitamos decisões difíceis, a aparente incapacidade que temos para construir consenso funcional que enfrente qualquer grande desafio (Barack Obama na Audácia de Esperança pág. 2 e 3) ”.

Perante uma tão grave situação nenhum santomense pode continuar a assistir passivamente o rolar do comboio rumo ao abismo das incertezas.

Depois de 44 anos de uma tempestuosa travessia há que se criar sem mais delongas um espaço onde todos juntos irão repensar São Tomé e Príncipe.
Iremos continuar com o mesmo paradigma? Ou será que temos que mudar a forma como percebemos e equacionamos os problemas deste País, tão pequeno de superfície, mas com um nome tão extenso?

Pode-se, no entanto, desde já afirmar que algo só irá mudar em STP se todos os partidos políticos, a sociedade civil, as comunidades santomenses no país e no estrangeiro forem chamadas a participar num debate harmonizador das diferenças, em busca de uma saída consensual que nos assente definitivamente nos carris do desenvolvimento sustentável.

Na conjuntura actual, este processo de diálogo tem que ser iniciado e liderado por uma individualidade sobre quem recai constitucionalmente a responsabilidade de garantir a “unidade do Estado e assegurar o regular funcionamento das instituições.”

O Presidente da República, Chefe de Estado, perante o eminente perigo de desmoronamento de sistema democrático santomense, não deve continuar a observar a caravana a passar. Tem que agir com celeridade porque o sistema democrático santomense corre sérios riscos de perder credibilidade e portante a legitimidade.

De alertar desde já no entanto que há que agir com ponderação. Seria de todo desaconselhável, no atual contexto, qualquer ação que se assemelhe a caça as bruxas.

Um primeiro encontro do processo do desejável diálogo liderado pelo Presidente da República deveria ser levado a cabo, com a participação directa dos detentores dos órgãos de soberania. Do encontro poderia ser proposto os assuntos ou temas a serem abordados no Diálogo Nacional.

Num segundo encontro do Presidente da República com os políticos, com e sem assento parlamentar, seria dada a conhecer aos partidos políticos, com alguma antecedência, as conclusões do encontro com os detentores dos órgãos de soberania.

Dos resultados dos encontros do Presidente da República com os detentores dos órgãos de soberania e os partidos políticos sairão elementos necessários para a elaboração dos assuntos e ou temas a serem debatidos no Diálogo Nacional.

Tratando-se de um Diálogo Nacional donde deverão sair as grandes linhas de orientação para a elaboração de um projecto de Carta de Consenso Nacional, nele deveriam participar:

– Representantes máximos dos órgãos de soberania;
– Os partidos políticos com e sem assento na Assembleia Nacional;
– Representantes da sociedade civil organizada;
– Representantes credenciados da diáspora santomense;
– Lideres das Igrejas acreditadas em STP.

A carta de Consenso Nacional seria elaborada com base nas decisões saídas do Diálogo Nacional. A Carta seria elaborada com apoio de especialistas e técnicos nacionais e outros.

Será na Carta de Consenso Nacional é que iremos encontrar a resposta á pergunta: QUO VADIS STP?

Manuel Pinto da Costa 

38 Comments

38 Comments

  1. SOUSA PENHOR

    27 de Outubro de 2019 at 7:23

    Muito bem. Preocupação Nacional

    • Maldmik Oliveira

      27 de Outubro de 2019 at 16:32

      Bem falado! Para acrescentar: um país com 1001 km e 200 mil habitantes não tem necessidade de ter 55 deputados e 13 ministério.

    • Marquis de Carabas

      20 de Agosto de 2020 at 9:14

      SUN DÔNQUI
      Falar e escrever maravilhas são predicados próprios de quem tem uma cultura acima da média. Mas,esquece o sr. PC de que a implantação do regime de Partido ùnico durante 16 anos, após a independencia, em obediência cega ao imperialismo soviético, trouxe mazelas na pequena república do Equador, mormente na separação brutal entre governantes – ditadores – e o povo pacífico dessas Ilhas
      Impôr ao povo a presença de forças militares comunistas de Angola e Cuba fez criar no espírito do povo a dúvida real sobre a independencia dessas ilhas ou se não estaria melhor com Portugal mas sob um Estatuto igual ao da Madeira e Açores O sr PC escreveu e disse coisas maravilhosas, mas foi isso que aplicou ou tentou aplicar durante os 16 anos que governou STP como ditador ??? Será que os beneficios financeiros que vieram do estrangeiro e que ainda continua, têm sido aplicados em prol desse povo que está na miséria extrema ? Não deveria haver uma investigação profunda da origem dos bens imobiliários desses que foram governantes ? Afinal, o povo nada lhes diz. O que lhes interessa é olhar sempre para os seus umbigos e da sua clientela – familiares e amigos sem ter em consideração a competencia, o zelo e a capacidade profissional dos valores existentes. Que Deus ajude o povo maravilhoso da República de São Tomé e Principe…

  2. MIGBAI

    27 de Outubro de 2019 at 9:01

    Não diga asneiras seu corrupto, destruidor de sonhos.
    Para quem queria e foi um rei neste quintal que fez questão de destruir tudo o que era beleza.
    Para engolires a seco fica sabendo pinto, só com um referendo ao povo se quer continuar nesta miséria ou partir para uma autonomia alargada com Portugal.
    Fizeste questão em ser o verdadeiro primeiro ditador de stp, fizeste questão em ser o primeiro ditador a partir para o multipartidarismo em stp, faz questão agora de ser um verdadeiro homem e pedir desculpa ao povo pela miséria em que nos colocaste e propor que o povo seja ouvido em referendo.
    Faz ou propõe o que de mais certo temos como destino, ou seja, REFERENDO para a autonomia.

    • Vitor

      27 de Outubro de 2019 at 13:28

      Pra que chamar nomes, acusar, e insultar? Mentes como a sua que faz o sao tome ser o que e hoje! Leia sem o espirito de maldade. Se foi corrupto , ou ditador ao menos é o unico que pensa no futuro do pais! Sempre esteve no pais! Nao sei onde que o senhor viu corrupcao e ditadura quando o dr PC esteve no poder. Procura saber a historia. Nao caia na asneira de tirar conclusoes precipitadas porque so ouviu a historia de um lado só.! Seja saotomense, seja irmao. Nao um miseravel que nem construir uma opniao propria pode.
      Bom domingo

    • Saotomenses

      27 de Outubro de 2019 at 13:32

      Cacaooo… xe.
      Na primeira republica nao havia pobreza. Aonde que havia pobreza? Deixe ca seu email pra eu mandar senhor provas. PobrZa comecou na governacao de Miguel Trovoada.
      Informe-se senhor!!! deixe de falar bobo

    • Vanplega

      27 de Outubro de 2019 at 17:02

      Cala a boca o lambe botas do MIGBAI

      Nao Concordo com tudo que foi feito pelo MLSTP e o senhor Pinto da Costa, na 1 passagem como presidente. Mais ha uma coisa que nao podemos atribui-lo.

      Havia respeito e educacao.

      O lame botas de MIGBAI, tu na falas da desgraca nossa quando entrou como presidente, o Miguel Trovoada?

      Toda nossa desgraca veio apartir deste momento, ate hoje andamos nisto.

      Basta veres os lixos dos francofonos que eles trouxeram ao pais.

      MIGBAI, devias ter vergonha e analisar bem a historia desta terra. Nao atribuir culpas a uma so pessoa.
      Umas vezes voce e burro alem de ser aquele nome que gostas chamar outros da tua raca.

      Das gracas a Deus, que Portugal ti acolheu.

    • Lwis

      27 de Outubro de 2019 at 22:04

      Os santomenses expulsaram os colonos e agora são os donos da terra. O Pinto da Costa foi o primeiro Presidente a começar a construir o futuro dos santomenses os que se seguiram vão continuar a obra que deve acabar num pais tipo Madagascar

    • Jose

      28 de Outubro de 2019 at 6:54

      Não toquem no Pinto da Costa! Dos governantes é o mais patriota que temos! Respeito ao PAI GRANDE!

    • LOUVADO SEJA DEUS

      3 de Novembro de 2019 at 12:54

      CREDO MIGBAI
      Quem és tu afinal de contas?
      Uma alma penada saída dos infernos da colonização? Há meses e meio, este mesmo artigo, publicado sob pseudónimo mereceu fervorosos elogios da tua parte.
      Agora subscrito pelo MPC provoca um ataque diabólico da tua parte.
      DEUS SEJA LOUVADO Ainda bem que nāo entraste na ARCA da INDEPENDÊNCIA.

    • Eloisa Cabinda

      5 de Novembro de 2019 at 6:34

      Olá sr. MIGBAI! Antes de mais, votos de muita saúde e prosperidades.
      Não sou de responder comentários, mas a tua ignorância me obriga a fazê-lo hoje, porque sempre leio os teus comentários e nunca lhe vi enaltecer algo que alguém tenha feito ou dito! O crítico também deve saber elogiar/enaltecer/encourajar os outros, além de reprovar/repudiar e acusar. Já está mais do que na hora de nós, todos os que se dizem são-tomenses amantes da pátria, esquecermos o passado do qual muitos de nós não presenciamos nem vivenciamos, mas apenas ouvimos uns e/ou outros contarem, apenas na sua versão, que por sinal, muito mal contada, imbutindo em muitos um sentimento de revolta, vingança e acusações infundadas. Está mais do que na hora de deixarmos as mazelas e olharmos para um STP que aguarda de cada um a sua contribuição responsável e desligada de interesses pessoais ou político-partidário a fim de construirmos e conquistarmos o tão esperado desenvolvimento em STP. Urge a mudança de mentalidade, mudança de atitude e o encourajamento ao espírito de unidade, disciplina e trabalho. Não podemos mudar o passado, mas no presente podemos fazer diferente perspectivando um futuro melhor! Liberte-se do passado e sê feliz consigo mesmo, pense com carinho numa forma de o sr contribuir para que STP saia deste fosso em que nos encontramos, em vez de estar aí sempre atacando, insultando e/ou difamando aqueles que de uma forma ou de outra pretendem contribuir, ainda que só com opiniões. Faça a sua parte, mas positivamente. Todas críticas sáo bem-vindas quando construtivas, mas aquelas que visam incentivar ódios, vinganças, violências, etc., são e serão sempre repudiadas, por isso, se não tens algo bom para dizer ou contribuir, então guarde o silêncio que lhe fará sair melhor na fita! Desculpa a minha franqueza, não o conheço, talvez eu esteja falando com alguém com idade de ser meu pai ou minha mãe.

      Este artigo do Dr. Pinto da Costa, demonstra o sentimento de um cidadão preocupado com a situação do país e vem apresentar a sua opinião no sentido de encontrarmos uma solução conjunta baseada na escuta da opinião do povo, e, nada vejo de mal nisto! Ele pode ter sim sua parte de culpa na história de STP (como todos os outros), contudo isto não nos pode levar a condená-lo para sempre, até porque STP tem 44 anos de independência e até aonde sei, ele governou durante 15 anos enquanto chefe do partido único! Porém, há uma questão que não se cala dentro de mim: será justo imputá-lo todas as responsabilidades sozinho por todos estes 44 anos? Pelo que saiba, STP foi governado por diferentes pessoas, inclusive os que apontam dedos ao Dr. Pinto da Costa e seus companheiros, mas que se fazem de vítimas e salvadores da Pátria! Vamos colocar um basta em comportamentos mesquinhos e empobrecedor, busquemos aproveitar e enaltecer o que é bom dos outros para em conjunto trabalharmos em prol do desenvolvimento de STP. Um bem-haja. Com os melhores cumprimentos.

  3. Barão de Água Izé

    27 de Outubro de 2019 at 10:25

    Diagnósticos existem muitos e há muito feitos. Sem alteração do modelo econômico que passa pelo fim das Nacionalizações, revitalizando a agro-pecuária; pela redução drástica da participação do Estado em empresas, por uma Força Tarefa que limpe a justiça de juízes, advogados e funcionários Judiciais corruptos, o que tudo levará a investidores estrangeiros a investir em STP criando riqueza, o nosso País não sairá do abismo em que se encontra.

  4. Arzemiro dos Prazeres

    27 de Outubro de 2019 at 10:27

    Senhor Presidente Pinto da Costa.
    Há muito que conheço e reconheço essa sua veia dialogante provedora de uma eventual reconciliação politico-social da “familia” santomense. Mas Presidente, enquanto prevalecer os espiritos vingativos,de inveja, de soberba e de difamacao gratuita e a incúria se sobrepor a legalidade,nao haverá diálogo nacional que dê jeito.

  5. Manuel Dias Carvalho

    27 de Outubro de 2019 at 10:32

    Passo a Citar ….O país vive actualmente numa profunda crise de múltiplas facetas: económica, politica, social, moral, cultural. O país confronta-se com grandes desafios que não se compadecem com ausência de liderança…Essa ausência de Liderança foi provocada por anteriores Líders e Principalmente por actor desse texto o Dr.Manuel Pinto da Costa …Que depois de uma mudança forçada dentro do Partido Politico do MLSTP- PSD com militantes de pouca vocação, (o actual direcção ) que forçou numa negociação o Nome de Delfim Como Presidente de Parlamento de STP… Uma vez que a maioria eleita dentro da Coligação é o MLSTP…Delfim sem experiência para o Cargo e sem postura surpreendeu todos e todas nem mesmo o nome de Maria das Neves ficou sem efeito e sem criticas para fazer vontade politica de Patrões …Resultado é actual situação em que se encontra STP …Os efeitos feitos dessa politica a pressa e a maneira sem justificação deixou moralmente os antigos militantes e dirigentes confusos e revoltados …. País vive um momento da terceitra republica onde a contestação popular através de Populismo aumenta dia a dia e nota-se que os actuais dirigentes do Governo não têm tacto politico nem sabem lidar dificuldades enormes desse País….Estamos no meio de uma tempestade onde a palavra (QUO VADIS) …STP não é só uma Igreja …É um País embora sua dimensão como arquipélago tem que ser separada de Politica com Igreja ….Mas separação de Igreja na Política é ilustrada de aparência …pois onde esta Política esta Igreja congregada na passividade mas sempre presente …E quando se confunde o Povo com igreja e política o resultado é o que está acontecendo …De um Povo habituado só com igreja Católica e de repente invadido com várias Igrejas com expressão diferente a Sociedade ficou confusa e sem definição. Sábio que usou sabe o que fez e hoje STP …Quo Vadis Sinceramente…. DR.Manuel Pinto Da Costa Quo Vadis Politólogo e Consultor

  6. LÊDÊ DALAMI

    27 de Outubro de 2019 at 17:51

    Camarada Evaristo Apelo de um amigo do tempo da ditadura colonial. Sao Tome e Principe esta neste momento mergulhado num mortal TZUNAMI politico,economico,social,civico e moral.O pais clama veementemente pela sua ajuda.Urge liderar um processo de um diálogo envolvente com todas as forças vivas( políticas comunidades)da NAÇAO.Seria a forma mais acertada de terminar com gloria o seu primeiro mandato

  7. L.M.G

    27 de Outubro de 2019 at 20:17

    Muito boa reflexão, senhor presidente Drº Manuel Pinto da Costa. Agradeço-lhe por este ato desinteressado em prol da melhoria do nosso país. Nem todos os que desempenharam funções de grande relevo no país, como o senhor, foram capazes de, nesta altura das suas vidas que deveriam estar preocupados com os seus problemas pessoais mesquinhos, se preocupar em fazer uma reflexão desta envergadura tendo em conta a situação política, económica e social que o país vive. Agradeço-lhe, por este gesto. Tenho de reconhecer que senhor não faz só uma reflexão sobre a situação do país. O senhor propõe medidas e caminhos que o país deve explorar. Isto não é usual no nosso país por parte de pessoas que desempenharam cargos de relevo. Neste aspecto tiro o meu chapéu e venho e tenho que reconhecer que este seu gesto é revelador de grande humildade e sentido patriótico. Os meus melhores cumprimentos para si. Bem haja!!!
    Tenho dito
    L.M.G

  8. Eurico

    27 de Outubro de 2019 at 20:39

    Embora não seja do seu partido tenho de reconhecer esta seu ato como exemplar para a classe política desta país. Os meus sinceros parabens pelo seu artigo. Muito bem sustentado e argumentado. Já lhe chamavam pai grande e agora tenho de reconhecer que o senhor é grande quando comparado com alguns políticos da sua geração que não estão minimamente interessados com a situação degradante que o país atravessa neste momento.

  9. Luis

    27 de Outubro de 2019 at 22:12

    Sao Tome vai ser a Madagascar do atlantico. Viva a independencia e o progresso

  10. Seabra

    28 de Outubro de 2019 at 0:10

    Até hoje, o senhor Manuel Pinto da Costa, foi o MELHOR presidente é o MAIOR PATRIOTA que se tem em STP.
    Sempre viveu no seu país STp ,sempre lidou humildemente e respeitando o seu povo.
    Manuel Pinto da Costa faz parte da grande história com “H” e positivamente de STP, alguns dos políticos serão lembrados na história sãotomense como a parte NEGATIVA, porque nunca foram patriotas, e tinham como politica o DEPOTISMO, o interesse pessoal, a ambição DESMEDIDA para o PODER, o dinheiro, a corrupção, a ditadura, a VINGANÇA, o ôdio, o RANCOR…Enfim,foram políticos da destruição massiva de STP.

    • Anda Pligo

      23 de Janeiro de 2020 at 20:20

      Puxa saco do caramba!

  11. EFLC

    28 de Outubro de 2019 at 0:39

    Camarada Presidente,

    Percebo a preocupação de Vexa. e sendo mais jovem, partilho da mesma. Para onde caminhamos? Quero saber que STP existirá para as gerações vindouras.

    Contudo, é minha forte convicção de que o diálogo entre orgãos do estado deve ser permanente e não deve ser questão levantada apenas em momentos mais profundos da crise, que desde que sou vivo, persiste.

    A minha visão é que um sistema só funciona bem quando todas as suas partes têm objectivos, que devem ser comuns, partilhados e de conhecimento de todos.

    O nosso sistema democrático actual não funciona. As razões são conhecidas. Estas vão desde fracos actores políticos, zero comprometimento com a causa pública, egoísmo e egocentrismos exacerbados e generalizados, inveja, megalomania, população com baixa de rendimento e de educação e facilmente manipulada, e, uma cultura instalada de PEDINTE.

    A Democracia é um sistema caro, e penso que economicamente inviável para a nossa realidade actual. Porque ela só é verdadeira enquanto o Estado for capaz manter a população devidamente informada. Ela só é sustentável quando as famílias têm a “barriga cheia”, quando as empresas são auto-suficientes e geradoras de emprego para a população em geral e receitas para o estado… etc.

    Mas isso, já todos sabemos (ou os mais iluminados). Por isso, deixo algumas questões para reflexão:

    1 – O que trará de novo este diálogo em termos de respostas aos anseios da sociedade santomense?
    2 – Não será mais um diálogo para, mais uma vez, promover a partilha do poder e dinheiro de forma a contentar as almas envolvidas diretamente neste imbróglio?
    3 – Se se criam leis/regras e não as cumprem o que vai obrigar aos intervenientes neste diálogo a cumprir este suposto “termo e condições para a governabilidade de STP”?

    EFLC

    • Água Telha

      30 de Outubro de 2019 at 8:54

      Senhor EFLC

      Tomei nota de todo o conteúdo da sua intervenção. Repara que o senhor diz no conteúdo do mesmo o seguinte: «…A minha visão é que um sistema só funciona bem quando todas as suas partes têm objectivos, que devem ser comuns, partilhados e de conhecimento de todos…»

      Depois, no final, o senhor diz: «… O que trará de novo este diálogo em termos de respostas aos anseios da sociedade santomense?
      2 – Não será mais um diálogo para, mais uma vez, promover a partilha do poder e dinheiro de forma a contentar as almas envolvidas diretamente neste imbróglio?…»

      Ao mesmo tempo que o senhor diz que o sistema só funciona bem quando todas as suas partes têm objectivos, que devem ser comuns, partilhados e de conhecimento de todos e, como o senhor deveria saber, isso só pode ser feito num clima de diálogo, no final, o senhor entre em contradição completa, dizendo que o diálogo não serve porque é uma forma de promover partilha do poder e dinheiro.

      Tenha dó senhor EFLC, o senhor, aparentemente, já tem idade para ter ideias mais consistentes e claras sobre estas coisas. E não me admira nada que o senhor seja um dos que sempre viveu de cargos neste país conservando, todavia, esta forma mesquinhas, atabalhoada e inútil de pensar com todas as consequências que isto trouxe para o país.

      O mal do país, entre outras coisas, está nesta forma inútil, parasitária, inconsistente, pouco estudada e esclarecida de pensar sobre as coisas no nosso país.

      Grande parte dos nossos supostos intelectuais, só justificam este título com um suposto canudo escolar ou académico. Quando se espreme um bocadinho mais mais só da cabeça banalidades sem qualquer sentido. É óbvio que o país só poderia estar na situação que está.
      Tenho dito.

  12. Gil Catarino

    28 de Outubro de 2019 at 6:27

    Devia ter vergonha na cara!
    Sobre os resultados da aventura marxista na qual este indivíduo mergulhou o arquipélago nem uma palavra?

    Explique-nos lá como é que a alternativa à utopia marxista/comunista, estabelecida na nossa Constituição, é o consumo de droga?!!!! Se não fosse tão trágico, daria para rir…

    Começo a dar razão ao MIGBAI, que venham os tugas tomar conta disto, mas suspeito que nem dado querem este quintaleco tão mal frequentado…

  13. pedro miguel

    28 de Outubro de 2019 at 7:56

    Um grande artigo de um grande homem. Quando um governo que logo que é empossado persegue os seus concidadãos e ou quadros nacionais só porque não são da mesma familia politica e faz falsas promessas ao povo, o resultado só pode ser esse.

  14. Luiz Ceita

    28 de Outubro de 2019 at 9:03

    Deveríamos todos, mas todos que amamos São Tomé e Príncipe e sobre tudo,, aqueles que vivem nas ilhas ainda maravilhosas, aplaudir este texto que vem espelhar uma opinião e solução sobre a actual situação do nosso país, que já se vem alastrando a muito tempo. Respeito a opinião de cada um, mas se queremos que efectivamente o país venha conhecer um outro rumo, não insultemos e tenhamos coragem de mostrar o nosso rosto. Vejo pessoas que me antecederam no seu comentário, acrescentarem as suas ideias ao texto, é isto que devemos fazer, aproveitar do texto para também darmos i nosso contributo, ou trazeeeem cada um também as suas para o leitor, não coloquemos mais lenha na fogueira, saímos todos a perder. Obrigado Dr. Manuel Pinto da COATA

  15. Gente do Povo

    28 de Outubro de 2019 at 9:24

    Os políticos do nosso país deveriam ter este espírito de humildade, trabalho, empenho para resolução dos problemas do país. Se o atual governo, constituído na sua maioria por muitos incompetentes, seguissem a pisada deste senhor o país estaria muito melhor. Confiava muito no Jorge Bom Jesus mas estou a ver que ele é igual aos outros malfeitores que já passaram por vários governos deste país. Este governo é fraquíssimo e não tem capacidade para dar a volta aos problemas do país. E até há ministros que para além de serem fracos são ainda por cima arrogantes.

  16. Gilberto

    28 de Outubro de 2019 at 9:40

    Muito bem escrito Sr. Presidente Dr. Manuel Pinto da Costa. Honestamente, nao vejo a necessidade de realizarmos um Dialogo Nacional justamente porque nao ira trazer nada de novo. O diagnostico desses problemas ha muito foi feito e ai esta:

    1 – Falta de lideranca:
    – Desorientacao na definicao, adopcao das politicas publicas de desenvolvimento,
    – Arrogancia, descordenacao e falta de sintonia entre os autores publicos (todos mandam e cada um a sua maneira),
    – Quem governa tem q tomar decisoes e muitas delas impopulares. Em STP as decisoes impopulares ninguem as toma.Ex Anarquia na circulacao rodoviaria, desflorestacao, extracao ilegal e anarquica de areia, aumento da criminalidade, vandalismo, venda em cima dos passeios, desrespeito generalizado,

    2 – Ausencia de uma visao estrategica nacional de desenvolvimento (onde e que anda o master plan ou comprehensive development plan?

    3 – Institucionalizacao do sentimento de desresponsabilizacao e de deixar andar(resultando em: cada um faz o que quero e nao ha conseguencias)

    4 – Institucionalizacao da cultura de aparencia governativa (o melhor governo e aquele de compra mais carros de luxo para os Ministros e alguns dos seus coladoradores). Com isso, o estado tem uma frota de carros de alta cilindrada que ao ser leiloado daria para resolver muitos dos nossos problemas.

    6- Institucionalizacao do conceito de profissional politico no aparelho do Estado: (militantes dos partidos politicos sao preferidos em detrimentode qualquer outro santomense sem filiacao partidaria. Resultado: Nalguns casos premeia-se a incompetencia e o aventurismo em detrimento da ciencia e do saber: da competencia.

  17. LIBREVILLE

    28 de Outubro de 2019 at 14:33

    Dos 44 anos pós independência este senhor é responsável pelas duas décadas de desgraça…
    Por mim, o mesmo só esta a tentar espreitar as próximas eleições, fazer outra coisa não sabe, só que estar no puder.
    Jovens abrem os olhos por favor, não vamos cair mais na desgraça desses senhores corruptos…

  18. Mepoçon

    28 de Outubro de 2019 at 15:27

    Este senhor tem moral para falar da destruição desta santaterinha…? Ele está a procura de burro expiatório, mas só consegue lavar a mente da camada juvenil que não conheceram o seu passado. Falar de consenso? Será que ele na sua fase embrionária, sendo ele enesperiente o procurou? Ele com a sua prepotência, mando, posso e decido foi o maior mentor desta destruição. O melhor é refugiar-se na sombra como sempre esteve enquanto o multiparismo (ultraliberar) tomou conta da sociedade. O pior está pra vir:quando acabar areia e destruir por completo a floresta, só o mar não vai responder. Vamos esperar pra ver. Pinto descanse em paz

  19. Jesus

    29 de Outubro de 2019 at 9:30

    De todos os presidentes e dirigentes antigos deste país somente este homem e a dona Alda merecem algum respeito e consideração. Resto são todos bandidos e ladrões. O primeiro ministro Jorge Bom Jesus tem que fazer uma grande remodelação deste governo porque eu não estou a ver os ministros a trabalhar. Só estão na engorda. O ministro das infraestruturas, das Finanças, do Comércio e Turismo, da Justiça, da Educação são fracos, com todo o respeito que eu tenho por eles. Por favor manda esta gente toda para casa e vai buscar gente que sabe daquilo que está a fazer. O país não pode estar a inventar numa altura de tantos problemas no país.

  20. Urubu

    29 de Outubro de 2019 at 16:50

    Só em Stp…..

    Como é possível este Sr ex presidente, que impôs um regime comunista, em que inicia a destruição do País, colocou Stp economicamente na miséria, em alguns países seria chamado às responsabilidades, em Stp ainda lhe dão cobertura para exercer laivos de hipocrisia.

    Questiono se esse Sr ex presidente consegue explicar o porquê das políticas que seguiu, sem romantismo!?

    Agora em 44 anos, quanto é que o País recebeu em donativos?? Se calhar mais de um milhão de dólares por habitante, quer dizer que se o kumbu fosse distribuido por cada habitante todos estariam a viver bem, seria o paraíso, atenção Stp somente tem 200 mil habitantes…..

    Acho incrível a lata destes senhores da terra……

  21. Panela vêra

    29 de Outubro de 2019 at 23:26

    Como melhorar o país de quem ganha acima dos 50.000.000 tem a luz para , casa paga , combustíveis grates , viagem grates , carro grates , subsídio de alimentação , seguro de vida e de saúde , telefone pago vive com tudo afabal , enquanto que aqueles que menos ganham pagam tudo , onde está justiça , onde está a destituição justa de riqueza , como queremos desenvolver o país se aqueles que mais trabalham vão ao hospital e são explorados em deterinento dos políticos bonitos , temos que dar um basta nisso e depois pensar no desenvolvimento .

    • Gilberto

      30 de Outubro de 2019 at 9:09

      Acho muita hipocrisia. Com tantos assuntos urgentes para resolvermos, estarmos agora a pensarmos na realizacao do dialogo nacional. O Dialogo nacional e indispensavel porque nao trara nada de novo para o desenvoldimento do nosso Pais. Ja perdemos muito tempo e o tempo hoje e de accao. Alias, e pratica realizar-se dialogo nacional num contexto pos de guerra civil, conflitos etnicos ou religiosos, etc. O nosso Pais precisa urgentemente de uma lideranca firme capaz de corrigir as injusticas, combater a corrupcao, a incompetencia, a partidarizacao do aparelho do estado, o nepotismo e repor a normalidade institucional, moralizar e mobilizar a sociedade civil sobre o valor de trabalho para juntos construirmos o tao almejado desenvolvimento. Nao ha outro caminho. Gilberto

  22. Barco de Pesca Rei Amador

    29 de Outubro de 2019 at 23:31

    Pinto eeehhh! Bo Bila bi? Qidaleo! Non moleeeh! Bo xca golo tlecelo mandato? Essa tipo fingido anh!!! Essa Pinto fata respeito anh!!!! Pinto eeh! Punda Decu! Lega Evaristo ku vida de oh!

  23. Maduro

    30 de Outubro de 2019 at 9:10

    Este senhor ainda escreve e apresenta as suas ideias para o país. Tem todo o meu apoio sim senhor. Pode-se concordar ou não com as ideias dele mas ele faz muito bem em apresentar aqui o que pensa sobre o nosso país. Porquê que os outros não fazem nada disso? O outro governou durante quatro anos e fugiu e abandonou o país sem prestar contas. Está agora fora do país, a viver de grandes rendimentos sem dar qualquer explicação enquanto estamos em crise cá. Sinceramente, é isto que merecemos para o desenvolvimento do país? Não tenho nada contra este indivíduo mas num país sério ele deveria estar preso.

  24. Nanana

    1 de Novembro de 2019 at 21:44

    Palmas para o único PRESIDENTE de STP que realmente mereceu esse título.
    E se houvesse dúvidas, este artigo de opinião esclarece-as todas.

    E não me venham dizer que ele cometeu erros, porque só não comete erros, quem não faz nada.
    Assumir o cargo de PR com 35 anos de idade, num país recém-nascido, sem quadros, sem nada, e manter a Ordem Pública e cívica, a Educação, elevar o nível de alfabetização, a Saúde como ele manteve, não é para TODOS.
    Foi a governação possível, tendo em conta a conjuntura do País.

    Num País com Gente minimamente interessada em aprender e com a noção do quanto não sabe, esse Senhor nunca poderia estar em casa.
    Esse digníssimo SENHOR dveria ser aproveitado para dar aulas de Política, diplomacia, dicção, como intervir, “svoir faire et savoir être” para esses miúdos que andam lá no parlamento a fingir que são deputados e para os ministros também.
    Esse SENHOR deveria ser sempre o Presidente do Conselho de ESTADO em STP!
    Ouvir o que ele tem para dizer, e como o diz, é uma dádiva para as mentes que queiram crescer.

    Desde o actual PR, até cá abaixo, gente sem preparação a frente de cargos de grandes responsabilidades!
    Onde é que já se viu, em Países minimamente sérios, ver algumas pessoas a ocupar cargos de tanta responsabilidade, como se vê em STP?
    Meu querido STP, quem te viu e quem te vê!

    Sr. Presidnete, Manuel Pinto da Costa, qual Evaristo de Carvalho, qual Presidente?
    Mas alguma vez o Sr. Evaristo de Carvalho tem bagagem para fazer um diálogo e um consenço nacional, ou alguma coisa de jeito?
    Ponham-no a falar e o resto dispensa comentários!
    Ele por acaso está preocupado com o bem estar do povo e de STP?
    Se está ou esteve, nunca o fez sentir.
    Sempre se manifestou preocupado com o seu ADI e o seu chefe/patrão.

    Obrigada Pai Grande por esse texto com tanta sapiência!
    Obrigada também pelas bolsas de estudo disponibilizadas até 1991, que permitiram que todos os filhos de STP (pobres e menos pobres) podessem sair do País, ter uma formação e almejar alguns dos seus sonhos.
    Mesmo não tendo regressado, continuamos a ser Santomenses e a amar aquela terra, para SEMPRE!

    Tem razão, tinhamos utopia: O/A Homem/Mulher instruido/a jamais será enganado/a!
    Estudar, apanhar uma bolsa de estudos, abrir os horizontes e ser alguém no Futuro.
    Tinhamos algo a que agarrar!
    Tinhamos uma luz ao fundo do túnel!
    E até 1991, só não o fez, quem não quiz ou não pode de todo.

    Bem haja a todos!

  25. SEMPRE AMIGO

    3 de Novembro de 2019 at 19:17

    Aconselharam-me a ler o artigo QUO VADIS STP. Acabei por ler e…não descobri nada de novo.Tudo quanto foi dito e opinado são algumasconstataçoes, opiniões e interrogaçoes que vem sendo feitas, em diverças ocasiões , de uma forma ou de outra, pela maioria dos sntomenses no pais e na diaspora.Oproblama agora é como aproveita-las para se obter elementos suficientesa serem utilizados na elaborção da CARTA DE CONSENSO NACIONAL.Concordo com o subescritor do artigo quando opina que so atrevés de um processo de DIALOGO NACIONAL, liderado pelo Senhor PRESIDENTE DA REPUBLICA,é que será possível identificar as consnsualidades necessárias para a elaboraçao do projecto da desejada CARTA DE CONSENSO NACIONAL.Ao dispor do senhor Presidente da Republica de estar uma equipa técnica suficientemente despartidarizada capaz de lhe dar os necessários apoios durante todo o processo.Essa seria ,senhor Presidente a maior e melhor prenda de NATAL que ofereceria ao POVO SANTOMENSE

  26. Dogmar Ayres

    18 de Novembro de 2019 at 10:14

    RESPOSTA AO SENHOR MIGBAI
    O ódio é tão grande, que está a transformá-lo em doente. Não te esqueças que o inteligente é aquele que reconhece o seu erro, e é capaz de pedir desculpas.
    Apesar de alguns erros cometidos por Pinto da Costa, naquela que até podemos considerar de primeira experiência, tornam-se microscópicos, comparativamente aos erros e delapidações seguidos de assaltos aos bens públicos, como se tem verificado de 1991 até a data presente.
    É até fácil observar, os Ministros e os Directores jamais tornaram-se tão ricos em pouco tempo em função no tempo de Pinto da Costa como se verifica hoje. Não obstante ao regime, as pessoas eram mais disciplinadas e respeitavam mais as coisas públicas, porque quem falhasse comia…
    Hoje não, a impunidade é cada vez maior, e o nosso país está regredindo a cada dia que passa.
    Acha que de mãos leves, vai-se conseguir mudar este paradigma? Deixo essa pergunta…
    Já é o momento para pormos de lado o ódio e rancor, tentar conciliar tudo que seja experiencia de quem quer que seja, unirmo-nos para encontrar-mos uma saída para S.Tomé e Príncipe, porque se tivermos que ver só para os defeitos, os que mais criticam, não fogem as regras.
    S.Tomé é Príncipe é tão pequeno, que nós nos conhecemos todos, e temos o privilégio de saber quem é quem.
    Deixemos de apontar só os defeitos, e tentemos aproveitar as virtudes, todo mundo é alguém.

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