Mesmo com um apetite irreprimível, evitei, durante semanas, tendo em conta a evolução da pandemia do COVID-19 entre nós, escrever qualquer artigo de opinião, nesta altura, porque entendia que, deveríamos, em primeiro lugar, juntos, enfrentar este inimigo de forma tranquila e sem sobressaltos que contribuíssem para nos dividir nesta tarefa complexa.
Todavia, vendo a evolução do problema e a capacidade de resposta do país, digna de uma desgraça anunciada, não posso esconder-me e esperar que, todos e em silêncio, marchemos para este anunciado precipício, de forma alegre e ingénua, como carneiros a entrarem num matadouro para serem sacrificados.
No último artigo que escrevi, entre outras coisas, denunciei a ignorância, a soberba e a arrogância que grassa no país, relativamente ao comportamento ou resposta dos nossos dirigentes à pandemia do COVID-19, e nos artigos anteriores, tenho escrito, reiteradamente, sobre a crise de liderança que existe no país, momentaneamente, que nos está a empurrar para uma autêntica desgraça coletiva.
É óbvio que algumas pessoas, sobretudo no interior do país, sentiram-se melindradas com esta acusação e manifestaram-se, de imediato, lançando-me uma série de impropérios, convencidos que tal comportamento condicionasse a minha liberdade de escrever e refletir sobre os problemas da minha terra. É bom, no entanto, que estas pessoas comecem a habituar, se é que ainda não sabem ou não me conhecem, que este comportamento é, exatamente, uma espécie de bálsamo que eu preciso para continuar a refletir e escrever.
Sejamos claros e analisemos com frieza os acontecimentos relacionados com esta pandemia, ainda antes da sua manifestação no território nacional.
Enquanto os efeitos da pandemia se faziam sentir, um pouco por todo o mundo, sobretudo no hemisfério norte, os nossos dirigentes nem sequer se preocuparam com algumas coisas simples cujo contributo, caso a referida pandemia chegasse ao país, poderia dotá-lo de alguns meios que poderiam ser essenciais na prevenção e controlo da evolução da mesma em todo o território nacional.
Muito pelo contrário, fizeram uma grande festa na Assembleia Nacional, glorificando o governo que, até aquela altura, não tinha feito nada em prol da eventual prevenção e controlo da referida pandemia, caso a mesma chegasse ao país. Abriram-se garrafas de champanhe, bateram palmas ao governo, entoaram cânticos e, até, chegaram ao absurdo de, fazendo jus ao nome da ilha, decidir que, ninguém pudesse tomar qualquer decisão ou dar qualquer sugestão em prol da criação de condições de eventual prevenção e controlo da evolução da pandemia, caso a mesma chegasse ao país, porque deveríamos todos agir como S.Tomé: ver para crer!
Neste âmbito, o presidente do governo regional do Príncipe que ousou dar uma opinião ou sugestão sobre a suspensão dos voos inter-ilhas, em prol da defesa dos interesses da comunidade regional, tal facto foi logo conotado como um crime de lesa-majestade e o autor da referida infração foi prontamente julgado e punido com execução pública com recurso à tortura, entre uma claque de simpatizantes e sequazes satisfeitos e ávidos de sangue e terror.
No entanto, o país continuava sem quaisquer garantias de recursos humanos especializados, físicos e materiais, designadamente equipamentos de proteção individual e meios de diagnóstico laboratorial, que são essenciais como garantia de proteção dos nossos profissionais de saúde e de potenciais doentes.
Aliás, sempre fez-me alguma confusão que, por exemplo, tenhamos sido o único país da CPLP que nunca foi capaz de ter uma capacidade interna mínima de realização de testes para a COVID-19 que é, provavelmente, a ferramenta mais importante no contexto da luta contra a eventual progressão da doença e, no entanto, não tendo feito nada para criação de condições para a sua aquisição, estávamos a bater palmas aos governantes pelo assinalável feito neste domínio e, até, vangloriávamos, ingenuamente, com o facto de sermos o único país da referida organização que ainda não fora atingido pela referida pandemia por graça e milagre dos nossos Santos.
Não tendo a capacidade interna de realização de testes para a COVID-19 e tendo de enviar, constantemente, as amostras para o estrangeiro, como é que poderíamos, entre outras coisas, realizar, com eficácia, o isolamento precoce dos potenciais infetados, realizar o rastreio das pessoas expostas ao agente patogénico em causa e sugerir o isolamento profilático das mesmas? Qualquer miúdo no final do primeiro ciclo ou da antiga 4.ª classe, minimamente inteligente, perceberia esta incongruência que nos empurraria, inevitavelmente, para uma autêntica desgraça nacional.
Ou seja, estávamos em presença da ignorância, da arrogância e da soberba a demonstrarem a sua classe, num exercício de total ausência de liderança, como eu prognosticara com antecedência, e ninguém poderia ousar dar uma opinião ou sugestão, neste sentido, porque era automaticamente condenado sem piedade, sobretudo nas redes sociais, com alguns carrascos a cumprirem fielmente o seu papel insubstituível como homens da guilhotina.
Tendo, contudo, a pandemia chegado à capital do país, o governo central, com alguma vergonha, percebe, aparente e finalmente, a importância de suspensão dos voos entre as duas ilhas, e faz disso a sua principal bandeira comunicacional, após um Conselho de Ministros extraordinário que fora realizado, encarregando, enfaticamente, de acordo com o comunicado do referido Conselho de Ministros, o primeiro-ministro, como o único responsável e decisor político com autoridade para voltar a autorizar a realização dos referidos voos inter-ilhas.
Todavia, algumas pessoas que regressaram do exterior do país e que ficaram em quarentena, na ilha de S.Tomé, incluindo alguns residentes na ilha do Príncipe, foram submetidas aos testes de COVID-19 que, entretanto, foram enviados para Gana e aguardavam os resultados dos mesmos na referida capital do país.
Incompreensivelmente, o mesmo governo central que tomou a decisão de suspender os voos inter-ilhas com a intenção, pelo menos aparentemente, de poupar uma parte do país, que é a ilha do Príncipe, da referida pandemia, pelo menos momentaneamente, tendo em conta a nossa configuração arquipelágica, é o mesmo governo central e o próprio primeiro-ministro, contrariando todos os pedidos e sugestões do presidente do Governo Regional, no sentido contrário, que toma esta decisão contraditória e irresponsável, de autorizar a realização dos voos entre as duas ilhas, sob pretexto de ter sido muito pressionado por alguns residentes do Príncipe, que ainda estavam em S.Tomé e aguardavam o resultado do referido teste que foi enviado para o Gana, sendo que, um dia depois, se tenha sabido que os resultados destes foram positivos e que, entretanto, já tinham chegado ao Príncipe, com autorização expressa do senhor primeiro-ministro.
Se o objetivo da suspensão dos voos e da realização do teste do COVID-19 realizado era, exatamente, fazer o rastreio daquelas pessoas relativamente ao agente patogénico em causa e, por outro lado, poupar o Príncipe, pelo menos momentaneamente, dos efeitos desta pandemia, qual é a razão de, sem conhecer os resultados dos testes daquelas pessoas, o senhor primeiro-ministro tenha autorizado que as mesmas pudessem viajar para o Príncipe?
Ou seja, o senhor primeiro-ministro, contribuiu, objetiva ou subjetivamente, com dolo ou inconscientemente, com má-fé ou de forma ingénua, para a introdução de um agente patogénico numa parcela do nosso território contrariando todas as sugestões e pedidos, no sentido contrário, dos representantes regionais legitimamente eleitos pela população do Príncipe, com grande probabilidade de vir a provocar problemas graves de saúde pública no contexto regional.
Não sendo um problema doloso, não se tratando de uma ingenuidade ou, ainda, de má-fé, o mínimo que se poderia esperar de um chefe de governo da república seria um pedido de desculpas públicas e eventual manifestação de arrependimento pela decisão política tomada.
Não procedendo desta forma, só posso concluir que se trata de um ato premeditado e de má-fé do senhor primeiro-ministro e do seu governo com a intenção deliberada de provocar danos na saúde das pessoas que vivem no Príncipe, coisa que eu recuso acreditar; ou, em alternativa, é, como eu sempre prognosticara, um ato de inteira manifestação de ignorância, soberba e arrogância porque, não pedindo desculpas públicas, ele e o seu governo, estão absolutamente convencidos da bondade da decisão política que tomaram que, configura, quer queiramos ou não, a escassez de saber ou de conhecimento com tiques de quero, posso e mando.
O que não faz sentido nenhum, pois, é estarem a culpar os residentes do Príncipe que estavam em S.Tomé, depois de submetidos aos referidos testes, sob pretexto que estes andaram a pressionar o governo central para tomar a decisão política em causa.
As decisões políticas, em democracia, não são delegáveis. Nós não escolhemos para nos representar ou governar, em nenhum momento, aquelas pessoas que residem no Príncipe que, supostamente, são acusadas, agora, como tendo exercido pressões sobre o governo central para que este tenha tomado a decisão que tomou em nosso nome.
Quem tomou a decisão em causa foi o senhor primeiro ministro e o seu governo, aliás, contra a reiterada vontade ou sugestão daqueles que, no Príncipe, são verdadeiramente representantes daquela população.
E o ridículo vai ao ponto de se acusar aquelas pessoas de terem pressionado o governo a tomar a decisão que tomou e, no entanto, o mesmo governo que se sentiu, aparentemente, pressionado por aquelas pessoas, não se sentiu pressionado, em nenhum momento, pelos verdadeiros representantes da população daquela parcela do nosso território que, reiteradamente, sugeriram ao referido governo central uma decisão contrária àquela que efetivamente tomou.
É aí que entra o problema de liderança que eu, reiteradamente, tenho denunciado, em artigos anteriores, que tem faltado ao país. Neste momento, sejamos claros, decorrente dos problemas relacionados com a organização e funcionamento desta nova maioria, que suporta o governo da república, não temos liderança política e governativa, ao contrário daquilo que alguns, agora, vêm constatar, relacionado com a manifestação desta crise pandémica.
Não existem lideranças boas em situação de normalidade e lideranças más em situações de crise. Existem lideranças. Ponto! E elas manifestam-se, quer em tempos de normalidade ou em tempos de crise, como aquilo que verdadeiramente são, ou seja, lideranças. Portanto, não me venham, agora, com um discurso, aparentemente desculpabilizador, afirmar que faltou liderança e comunicação no país, neste momento de crise pandémica, quando esta é a receita, que, praticamente, tem faltado ao país, deste o início da legislatura.
Aliás, é em períodos de crise que os problemas de liderança, que, muitas vezes, são escamoteados, por défice de escrutínio político e de manifestação de cidadania, acabam por emergir e expor a mediocridade e fracassos.
Nestas situações as decisões são, normalmente, erráticas, sem critério organizacional e metodológico, na maior parte das vezes, não têm como finalidade a defesa dos interesses coletivos e, são, invariavelmente, suportadas por manifestações de culpas aos outros, como parece ter acontecido neste caso.
Um verdadeiro líder não pode andar a desculpabilizar-se, decorrente de uma decisão política que tomou, de forma voluntária e consciente, com propósitos relacionados com eventuais pressões que recebeu de pessoas que desejavam viajar para outra parcela do território nacional e, com tal, ter contribuído, voluntária ou involuntariamente, por causar danos irreparáveis à saúde comunitária. Pelo contrário, ele assume responsabilidades e, se for preciso, pede desculpas.
De repente, passámos, no contexto da CPLP, de uma situação de conforto e melhor desempenho, com festa na Assembleia Nacional, palmas, bolos, champanhe, cânticos e tiques de glorificação, tendo em conta as soluções encontradas de resposta à pandemia, para uma situação de autêntico caos exponencial, denunciador de uma autêntica desgraça anunciada.
Adelino Cardoso Cassandra
Basta
6 de Maio de 2020 at 22:31
Esse PM além de pedir desculpas a população do Príncipe e ao próprio país, devia pedir a demissão. Afinal o conselho de ministros restringiu a competência para autorizar voo na pessoa de JOrge bom Jesus é só com testes então fazem recolha e mandam sem esperar? Agora é porque houve pressão? Então esse PM é um frouxo. A população estava no seu direito de pedir para ir a casa. Bastava esperar mais dois dias para autorizar voo. Quando foi quarentena de Miramar também foi pressão de quem? Governo tem que ir para casa. Qual é a vossa finalidade e preocupação afinal? Porque para proteger a população é que não estão…
Ana Graça
7 de Maio de 2020 at 8:32
Oh senhor, achas mesmo que o teu irmão não teve nada a ver com a ida dessas pessoas? Tudo foi feito em concertação com o Governo Regional porque o Lider da UMPP Filipe Nascimento também foi neste voo. deixem de truques. São todos culpados. Achas que se o Tozé não tivesse concordado, gente aguentaria boca dele hoje? porque que ele ficou quieto e não disse nada? Porque ele sabe que também tem culpa no cartorio. Abram os olhos povo burro e manipulado.
Guadalupe
7 de Maio de 2020 at 11:23
Ana Graca então Tó Zé manda no Governo? Kkkkkkkkk. Quando ele pediu pra suspender o que disseram? Quando Tó Zé pediu para suspender foi dia 22 de março e Felipe já estava em São Tomé. Ele e os outros do Príncipe ficaram aqui 1 mês e meio. Tó Zé fez alguma coisa para forçar? Disseram no conselho de governo que só viaja quem fazer teste negativo. Depois manda ir passageiros por maldade e agora vem dizer k é Tó Zé? Ele não marca dia de voo. Era esperar teste primeiro. Como este governo não tem ordem ficam a procurar outro culpado. Kkkkkkkk
Abc
7 de Maio de 2020 at 11:26
Ana Graca fico triste pk parece que JBJ não tem pulso. PM sem mando. STP merece um outro PM
Diasporana
7 de Maio de 2020 at 11:32
Senhora Ana, então numa altura o Tozé é humilhado porque pediu para suspender voo entre s.tomé e príncipe. Disseram que ela não manda nada e não tem nada que pedir suspensão de voo e que o primeiro ministro e o governo central é que manda em tudo. Agora que a cosa deu para torto já não é primeiro ministro que manda mas é Tozé que deu anuência. Olha só me apetece rir se este assunto não fosse um drama grande para o povo. Vocês estão a gozar com o povo, descpa-me dizer isso. Isto parece um governo de crianças. Eu nunca pensei que o nosso país estaria um dia nesta condição de governantes tão burros e desnorteados. Sinceramente minha gente.
WxYZ
6 de Maio de 2020 at 22:36
Estava a espera para PM JBJ assumir erro e pedir desculpa como PM Ulisses Cabo Verde fez. Aqui não temos políticos. Agora vem falar que foi população ou Tó Zé que autorizou? Onde já se viu? Afinal Tó Zé manda no Governo? Primeiro quando Príncipe pediu para parar voo disseram que Tó Zé é ditador e quer dividir país. Se só PM que podia permitir voo pk agora passar culpa para outro? Evaristo tem que mandar esse Governo para casa antes que seja tarde
Vanplega
6 de Maio de 2020 at 22:46
La gem o guarda costeira da ilha do Principe
Cala-te
7 de Maio de 2020 at 9:48
Ele raciocina. E você? Fla só… Devido a mentes como de você que país está como está. Não pensa e quando aparece alguém que pensa para dar opinião vem já atacar. O k ele diz é mentira? Miramar Governo fez maneira. Com Príncipe também fez asneira. Credo pa. E não pede desculpa nem demite
Vanplega
7 de Maio de 2020 at 15:11
Kkkkkkkkkk dono da verdade
Bufado
6 de Maio de 2020 at 22:49
Infelizmente é este caminho que estamos nele. Tenho muito receio das consequências. Não faltou aviso. Fui.
Correia
6 de Maio de 2020 at 22:56
O Jorge não me enganou desde o principio. Ele é muito boa pessoa mas para ser político é preciso outras condições que ele não tem. Em condições normais já deveria mudar mais de metade deste governo. E depois deixa os senhores Rafael Branco, Guilherme Pósser e sobretudo Delfim Neves mandar nela. Onde já se viu uma coisa dessa. Vamos morrer todos com este desgoverno.
Sum Doclé
6 de Maio de 2020 at 23:06
Covid bô tê foça passa ventu. Quem não pode com o tempo não inventa moda. O Jorge não tinha nada que aceitar formar governo nestas condições em que quem manda é o senhor Delfim Neves. Os dinossauros do MLSTP estão a comportar como coisa que o dinheiro vai acabar. Só estão interessados em comer tudo como disse a camarada Elsa Pinto. Pósser está podre de rico e já conseguiu metade da guita para as presidenciais. O Branco está podre de rico e ainda goza com alguns camaradas. A Elsa Pinto também está a construir o seu pé de meia com medo que tudo acaba rápido. A Maria das Neves está chateada com tudo isso porque ainda falta ela metade de orçamento para a campanha presidencial. Já tem roças, qukntas, casas mas não quer vender nem perder tudo isso para fazer campanha. Estamos todos entregues aos bichos. Só Deus é que nos pode salvar perante estes predadores.
Minuieeé
7 de Maio de 2020 at 7:28
Eu que me preocupo com as duas ilhas e não só com o Príncipe, também acredito que podiam esperar ainda na Ilha maior. Porém, houve anuência do Tó Zé para ida deles (quiçá porque, algumas dessas pessoas que estavam em São Tomé são dirigentes do “partido” no poder no região ?). Por isso, não entendo como na tua sentença o To Ze é simplesmente absolvido, neste aspecto particular.
Por outro lado, enquanto fazedor de opinião, não lhe parece mais adequado, nesta fase aconselhar os teu compatriotas, com residência fixa da região, que com continuam a fazer zaragatas em frente ao gabinete do PM, exigindo o regresso imediato?
Não te parece um pouco arrogante afirmar que o JBJ nada fez, sem ter informações das diligências que ele encetou (embora todas fracassadas).
Pessoalmente, acho que o momento de avaliação da eficácia das opções que JBJ fez ainda não chegou.
Tenho usado a minha vontade de “gritar” andando pelo país tentando convencer a nossa teimosa população da real existência da Covid, e da sua perigosidade.
Vamos tentar mitigar a situação, cada um fazendo o que pode. Sem atirar pedras.
Tenho dito!
Diasporana
7 de Maio de 2020 at 11:27
Oh senhor Minuyê qual anuencia que o senhor está a falar sabendo que o Tozé quando pediu para suspender voo foi maltratado e enxovalhado e até quase preso. E depois fizeram reunião de governo e proibiram voo para Príncipe e disseram que a única pessoa que podia autorizar voo para o Príncipe era o senhor primeiro ministro. Então da primeira vez que humilharam Tozé e andaram a dizer que quem manda é o primeiro ministro e o governo central estava tudo bem. Agora que as coisas correram mal já vem dizer que o Tozé é que deu anuencia. Xiê, mas não é o governo que disse que a única pessoa que autoriza voos para o Príncipe era o primeiro ministro? Voces estão completamente desnorteados e não sabem que vão fazer. Numa altura o Tozé não manda nada e é humilhado e noutra ocasião o Tozé já manda e até dá anuencia. Isto já parece uma brincadeira de criança. Desculpa dizer isso.
Credo
7 de Maio de 2020 at 11:32
Esta decisão era só de PM JBJ. Fazer teste sem resultado é palhaçada. Demissão já do Governo. Este naoserve
Credo calor
7 de Maio de 2020 at 19:21
Minuieeeeé então já sabemos que PM JBJ não manda nada. Ou melhor, só manda quando é para humilhar os outros. Quando é assunto sério já é fraco e procura outro para dar culpa… Povo não merece isto
SANTOMÉ CU PLIXIMPE
7 de Maio de 2020 at 8:07
Aumenta nº de casos mas não aumenta nº de mortes????
pumbudochi
7 de Maio de 2020 at 8:10
Sinceramente este governo é uma farsa. Criticaram tanto o presidente da república e o tozé no passado mas hoje todos nós sabemos que o primeiro ministro e os seus comparsas não passam de burros e incompetentes. Nunca vi nada assim. O Wando Castro então que passava tanto tempo a beber nas discotecas em lisboa só podia dar tiros no pés nesta última entrevista vergonhosa. Peçam a vossa demissão que o país agradece. Poupa-nos de vergonha nacional e internacional.
Ka po to
8 de Maio de 2020 at 7:52
Wando nem tem curso superior. Por isso k governo legisla mal…
Manuel Lucena
7 de Maio de 2020 at 9:06
Caro Cassandra
Continue a nos oferecer a sua reflexão
Eu pessoalmente já fiz vários comentários sobre a forte desorganização desta equipa governamental que nos vai levar ao abismo a todos.
Ainda ontem vi o Presidente da República pedir aos parceiros internacionais para nos ajudar a montar um laboratório no país. Isto é uma vergonha. O Laboratório que deveria ser um dos principais instrumentos para o sector de saúde e ajuda no combate a COVID 19 não tem nenhuma importância para este governo.
A prioridade do governo nesta crise pandémica tem sido a tapagem do buraco do passeio da marginal, como forma da dar dinheiro a uma empresazinha de um camarada.
Outra prioridade do Governo é de pedir sabão azul a empresa petrolíferas e receber este produto com pompas e circunstâncias com vários membros do governo em vez de pedir laboratório.
O Senhor Olagário Tiny disse que outras empresas já tinham posto a disposição do Governo 500 mil dólares. e Não se vê o que é que está sendo feito com estes 500 mil dólares. Porque é que não se apetrecha o Hospital com materiais essenciais.
O Banco Mundial, FMI, PNUD, OMS, todos puseram dinheiro a disposição. O Senhor Presidente veio ontem pedir de novo ajuda para compra de um laboratório. Os nossos parceiros estão a nos tratar de loucos. Não sabemos o que queremos.
Por isso também sou de opinião que em vez do Presidente vir pedir ajuda, deveria pedir contas ao Governo sobre a gestão dos fundos recebidos. Este Governo prestaria um bom trabalho a nação se pedisse a sua demissão.
Bem Haja S.Tomé e Príncipe
J.J
7 de Maio de 2020 at 13:36
Verdade seja dita. Mas esta é a altura de estar a gastar dinheiro e ficar preocupado com concertar estradas. Ohohohohohohohohohoh. Misericórdia senhor! Estes governantes só pensam em dinheiro mas nada. É muito triste senhor Lucena aquilo que está a passar neste nosso país. Que raio, meu Deus. Sai governo entra governo só estão enteressados em dinheiro. Nem com uma pndemia que está a matar tanta gente estes governantes continuam preocupados só com dinheiro. Eu também acho que este governo deve pedir imediatamente a sua demissão. Isto parece uma casa de manicónio do que um governo.
Até quando
7 de Maio de 2020 at 9:58
Mais uma vez nós falhamos com irmãos do Príncipe. Se o Jorge Bom Jesus tivesse hombridade pedia desculpas ao País e depois pedia demissão. Com MLSTP povo de Príncipe só sofre. Miramar foi mesma coisa. Quando Tó Zé pediu foi humilhado. E agora deixam ir sem teste. Este mandato os deputados António Barros e Aerton Rosário nunca piam para o Príncipe. Dois comes dormes no parlamento. Desta vez acho que se povo de Príncipe votar no MLSTP é burrice
Zé Povinho
7 de Maio de 2020 at 10:50
Todos devemos entender que a falta de liderança deste governo, não é de hoje. Tem a ver com a sua génese. Pergunte para o Jorge Bom Jesus qual membro deste governo ele indicou? Nenhum. Logo não se poderia esperar outra coisa deste governo. Aonde já se viu, estamos aguardando pela comunidade internacional para oferecer um laboratório e está-se lançando pedra para reabilitar marginal no valor de 100 mil dólares. Será que o laboratório para testagem de COVID-19 é superior a esse valor? Qual é a prioridade num momento como este? Laboratório ou obra na marginal?
Nita
7 de Maio de 2020 at 12:06
Ministro de saúde fez uma mau trabalho, devia ser demitido agora, ontem, assim como todos seus colaboradores diretos. Não dá mais. O povo já não confia neles, parecem criancinhas da creche tão ingénuos… 80 casos negativos incluindo os 4 positivos do Gabão. Estão todos libertos!! Qdo ouvi ministro de saúde falando isso na televisão quase que vomitei. Não dá mais para continuar com todo o respeito
Macedo
7 de Maio de 2020 at 13:24
Eu não tenho dúvidas nenhumas. Com este governo a governar assim é muito complicado para o país. Estou muito preocupado com esta bandalheira toda. Critiquei algumas vezes o ADI mas tenho de reconhecer que este governo ultrapassou todas as minhas espetativas no campo de governação. Perdoam-me alguns amigos que eu tenho neste governo mas vocês estão a comportar como garrotos autênticos. Isto não é governar um país.
Ex Governante
7 de Maio de 2020 at 16:57
Com todo o respeito este é o pior governo do país desde que se iniciou a democracia. Nunca vi tanta trapalhada junta ao ponto de criar problemas de saúde pública ao povo em vez de ajudar a melhorar. Ainda por cima não têm problemas de consciencia. Vocês vão pagar isto de certeza absoluta.
Plôcô
7 de Maio de 2020 at 17:04
com toda força que queriam ir para governo está aqui o resultado. o povo está a ser tratado pior que animal. não respeitam o povo. só estão interessados em dinheiro. malditos.
MLSTP sempre
7 de Maio de 2020 at 19:33
Importante é que MLSTP é que manda no país. Agora vamos orientar todos camaradas e os outros ficam calado. Nós mandamos e vcs obedece. Vamos ganhar Presidente com Elsa Pinto, todas câmaras e Príncipe. Povo gosta de nos.KKKKKKKKKK
Demissão já
7 de Maio de 2020 at 19:48
Pior Governo de sempre. Ano passado Jorge Jesus disse que vai alterar governo mas não tinha coragem. Era para mandar pra casa ministros de finanças, negócios estrangeiros, justiça, turismo e cultura…agora mesmo PM que deve ir pra casa. PR tem k atuar…
Ralph
8 de Maio de 2020 at 7:09
Eu iria urgir que se exerça cautela em criticar demais um governo pela sua resposta (ou falta de resposta) ao COVID-19, pelo menos no início da luta contra o surto. Isto é porque os governos de quase todos os países em volta do mundo fizeram erros ao julgar como responder à crise. O que importa é que o governo aprenda as suas lições e faça as correções necessárias à medida que recebe mais informações.
Pagué
9 de Maio de 2020 at 10:46
É óbvio que algumas pessoas, sobretudo no interior do país, sentiram-se melindradas com esta acusação e manifestaram-se, de imediato, lançando-me uma série de impropérios, convencidos que tal comportamento condicionasse a minha liberdade de escrever e refletir sobre os problemas da minha terra. É bom, no entanto, que estas pessoas comecem a habituar, se é que ainda não sabem ou não me conhecem, que este comportamento é, exatamente, uma espécie de bálsamo que eu preciso para continuar a refletir e escrever.
As palavras do palhaço acima descritas.Enquanto vais escrevendo as tuas palhaçadas, também serao o balsamo que eu preciso pra refletir e escrever as tuas trafulhices de palavras.Ainda nao entendeste que em Satome nao estao preocupados com o que escreves? Eu tambem nao vivo em Saotome e nem tao pouco neste pais pobre,corrupto e vergonha da uniao europeia onde vives
que nao ensinam nada a ninguem e nao tem nada pra dar como dizem os Alemaes.Se achas o dono da verdade ou um expert da politica Saotomense entao começa a orientar o teu irmao Tozé que muito precisa de ti, alias devias começar no Principe que é tua/minha.O governo e o pais estao na luta contra COVID-19 e triste com a noticia da morte do nosso professor Lopandza que foi um GRANDE profissional da educaçao, um GRANDE HOMEM, um GRANDE SENHOR e um GRANDE amigo dos saotomenses que descanse em paz.
Nao estamos preocupados com as tuas trafulhices de palavras…PALHAÇO
Ignorante da Ilha
9 de Maio de 2020 at 15:12
Ê ça kada cuá. Ká Potó…. Este país é uma anedota. O que é que o país que o senhor vive nele tem a ver com aquilo que ele escreve. Oh Pagué com todo o respeito você é uma anedota para não dizer outra coisa. Estás muito nervoso contra o autor do escrito. Escreve também para gente ler. Agora estar a misturar que o senhor vive num país que não tem corrupção e que o senhor do escrito vive noutro país do mundo que tem corrupção. O que é que isso tem haver com aquilo que está escrito pelo senhor Adelino Cardoso Cassandra. Sinceramente que não é os governantes deste país que são ignorantes existe uma parte da população que é também muito ignorante. Agora que eu acredito quando Fradique disse que o país falhou na educação e formou muitos ignorantes. Fui. Não bate-me não senhor Pagué. Pronto eu falei.
pagué
11 de Maio de 2020 at 10:11
Nao tiro uma virgula naquilo que escrevi, Adelino Cassandra PALHAÇO,PALHAÇO,PALHAÇO…