Opinião

O Roubo nas Parcelas e Glebas agrícolas

O roubo nas parcelas agrícolas é um fenómeno que não se pode ignorar e que, de qualquer modo, deve ser combatido.

O roubo sempre existiu mesmo no período colonial, mas hoje prolifera e é preciso encontrar uma forma de tentar combater esse flagelo.

Entretanto, a existência de ladrões agrícolas é um empecilho para o desenvolvimento da agricultura e, quiçá, do próprio país.

A solução, hoje, não parece ser somente uma cadeia de alta segurança, pois mesmo nos países muito desenvolvidos, onde existem várias cadeias de alta segurança e mesmo com a pena de morte para as pessoas que matam, verifica-se um crescente número de homicídios.

A população e os detentores agrícolas e hortícolas têm enveredados por fazer justiça com a própria mão, uma vez que, de outro modo, a justiça nunca será legalmente feita, pois os malfeitores, ou não são condenados ou, talvez, são condenados a pouco tempo e continuam soltos e a fazerem das suas.

Portanto, é uma despesa enorme para o Estado, meter um ladrão agrícola na cadeia para dar de comer, medicamentos, médicos, com gastos em água, energia e etc, etc.

Como combater ou pelo menos lutar contra esse fenômeno? 

Do meu ponto de vista podem ser encontradas ALGUMAS SOLUÇÕES e, dentre elas:

1. Depois de julgado e condenado, colocar na cadeia esses malfeitores com fardamento próprio só para ladrões agrícolas, de modo que quando são anotados na rua ou no trabalho forçado, todo o mundo há-de saber que que se trata de um LADRÃO AGRÍCOLA.

2. Enquanto estiver na cadeia, esse ladrão agrícola, deve ser conduzido diariamente a fazer limpeza ou trabalho na parcela ou gleba onde roubou, de acordo com a vontade do dono, sendo que esse ladrão será portador de uma PULSEIRA ELETRÓNICA, de modo a evitar que o mesmo ausente ou afaste do local onde fora colocado.

3. Essa PULSEIRA ELETRÓNICA estará orientada de tal forma que o malfeitor não pode se afastar do perímetro do local que lhe foi indicado para trabalhar.

É verdade que uma PULSEIRA ELETRÓNICA poderá ser um fracasso dessa solução, pois o Estado pode argumentar as dificuldades na sua aquisição. Mas, querendo fazer alguma coisa para a agricultura o Estado pode encontrar meios.

4. Lá onde esse preso for trabalhar, o dono da parcela ou gleba deve pagar à cadeia central uma contribuição mínima diária que pode ser equivalente a 20% do valor diário do salário mínimo nacional. Isso enquanto estiver a trabalhar lá onde roubou. Estando o mesmo a trabalhar lá onde não efetuou o roubo, a contribuição seria o equivalente a 30%. Obrigatoriamente o malfeitor deve trabalhar na parcela onde roubou. Caso na parcela não haja mais trabalho, então o mesmo pode ser conduzido a outra parcela. Essa contribuição poderá ser paga no fim do mês e corresponde aos dias que o preso for levado a trabalhar.

5. Esse trabalho forçado pode ser diário, talvez exceptuando os domingos.

Esta é uma contribuição para pelo menos tentarmos diminuir aquilo que constitui um empecilho para o desenvolvimento agrícola.

Julgo ser bastante fácil para e Estado pelo menos tentar.

JuvêncioAO

5 Comments

5 Comments

  1. Célio Afonso

    4 de Setembro de 2024 at 8:43

    Cadeia de alta segurança para ladrões em parcelas agrícolas?????!!!! Se assim for, em que cadeia devem ser colocados os políticos que ao longo dos anos delepidaram e destruíram completamente o país, roubando milhões e milhões, assassinaram os nossos conterrâneos, compraram apartamentos a pronto na Europa, etc, etc?

  2. Jorge Semeado

    4 de Setembro de 2024 at 9:46

    1. Primeiro entrave: pulseira electronica. Num país com energia a pisca-pisca e internet em estado de coma, não me parece ser viável;
    2. Colocar o gatuno a trabalhar na parcela/gleba onde roubou, pode ser um risco fatal para o dono da referida parcela/gleba. Leao ferido é super perigoso;
    3. Dar-se ao luxo de obrigar o pacato cidadão/roubado (na maior parte das vezes, iletrado) a mais uma espinhosa tarefa de calcular 20 porcento do salário mínimo nacional e ainda por cima deslocar-se as instituições quer bancárias quer administrativas (que funcionam de modo tão sofrível) para regularizar o seu compromisso de 20 porcento para com o Estado, por causa de um “gatuno agrícola”, só pode ser lunático;
    4. Uma Justiça, outra Cadeia, uma sociedade onde os prevericadores encontram nos seus interiores seus familiares direitos e/ou indiretos incluindo seus amigos e parentes, o de o tráfego de influência é mais do que evidente, não me parece viável.
    5. Roubo é roubo. Quer seja roubo agrícola, roubo do erário público, roubo no mercado, roubo de galinhas, roubo é roubo. Se não eliminarmos as ferramentas que os gatunos usam para roubarem, que são as suas próprias mãos, nunca diminuiremos a gatunice e/ou a roubalheira desenfreada no nosso país.
    Roubo é roubo, gatuno é gatuno. O corrupto também é simplesmente gatuno fino Não devemos catalogar e diferenciar gatuno agrícola dos gatunos de fato e gravata. Todos são gatunos e devem ter as suas mãos (ferramenta para roubar) cortadas. Pela primeira, corta-se a mão direita e em caso de reincidência, corta-se a restante mão esquerda.
    Devemos experimentar esse método durante 5 anos. Após os 5 anos, avaliamos os resultados. Se for ineficaz, revoga-se. Se for satisfatório, continua-se.
    Esses nossos estudiosos têm muita frescura. Durante meio século, sempre no troca disco mas sempre a tocar a mesma música? Mesmo com as soluções dos problemas a mão de semear? Dirigentes cabeça “água-água”.

    • Vanglega

      4 de Setembro de 2024 at 12:20

      Ele seria 1 a usar

  3. Clemilson brasileiro

    4 de Setembro de 2024 at 19:32

    Cadeia e trabalhar braçal para o país

  4. jose Manuel

    4 de Setembro de 2024 at 20:49

    Concordo com a ideia. O gatuno deve ser obrigado a trabalhar para o dono da parcela, até cobrir dez vezes mais o prejuízo causado ao dono
    Mesmo sem pulseira eletrónica, deve-se criar um corpo de guarda muito bem preparado e bem equipado que conduzirá estes presos diariamente para estes locais de trabalho. O preso que tentar violar a lei será punido de forma severa.
    Outros presos devem ser distribuidos para fazer trabalhos de limpeza e manutenção dos cemitérios ao nível nacional. Não é aceitável que os cemitérios estejam na situação em que estão, quando temos centenas de presos a sornarem e a viverem como empresários na cadeia.
    Basta

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