Depois de muitos esforços e tentativas feitas por todos os governos, desde 12 de julho de 1975, pode-se chegar à conclusão de que há um aspecto que nunca fora considerado, daí, possivelmente, residir o mau caminho para o desenvolvimento: o respeito e a esperança dos cidadãos.
Ao longo dos já cerca de 50 anos depois da independência, nunca houve um tratamento adequado aos cidadãos.
Vejamos que a independência foi em 1975, mas o instituto nacional de segurança social só data de 1979.
Onde está o respeito pelos cidadãos?
Há muita gente que trabalhou na era colonial e que continuou em STP, mas os seus dados não existem.
Aqueles que tiveram uma espécie de emigrar para Portugal, talvez se aposentaram. Mas aqueles que não tiveram essa sorte… …!
É verdade que sem que haja um respeito institucional para com os cidadãos é muito difícil, senão impossível, alcançar o desenvolvimento. O respeito pelos cidadãos cria neles a verdade de que o Estado está pensando neles, daí a esperança por um futuro radiante.
Devemos ver que o país para se desenvolver precisa de se interessar pelos seus cidadãos e criar muita esperança neles.
Em STP os dirigentes são optados, ou por ignorância ou por premeditação, e não respeitam os seus cidadãos.
O respeito pelos cidadãos e a sua esperança, passa, necessariamente, pelo funcionamento normal e substituição da Segurança Social.
O Instituto Nacional de Segurança Social deve constituir-se como esperança credível dos cidadãos.
Embora a segurança social não crie nos cidadãos a esperança em um futuro garantido, naturalmente o desenvolvimento poderá ser realizado.
Vejamos que um funcionário, que começa a trabalhar desde a idade adolescente, sendo público ou privado, até chegar à idade de reforma, ele é mandado para casa, sem salário, e depois de muitos sobes e desces junto a Segurança Social é que essa instituição descobre que ele ainda não completou a contribuição necessária, porque esta ou aquela empresa não fez os descontos ou os depósitos necessários.
Sinceramente, isso não é respeito aos cidadãos.
Onde estava a Segurança Social para fiscalizar continuamente as instituições e, caso fosse necessário, multar os malfeitores?
E essa malfeitaria continua até os dias de hoje. Onde haverá desenvolvimento?
Isso influencia a esperança do cidadão criando condições para o não desenvolvimento.
Neste caso, uma das principais medidas sérias a se tomar é uma questão de Segurança Social.
O Estado deve proceder de forma que o INSS desenvolva ações que possam provocar esperança nos cidadãos.
O INSS está representado em todas as instituições públicas ou privadas.
Daí o Estado dever obrigar a Segurança Social a fazer o seu papel.
Por mais que se faça algo que, realizado, pense que é para o desenvolvimento, resultará sempre em nada, embora não se digne pelo respeito dos cidadãos.
Certamente que os próximos 50 anos farão o mesmo.
O respeito pelos cidadãos é uma demonstração clara e inequívoca de que os dirigentes estão se interessando pelo desenvolvimento.
Até que não custa nada de nadinha. É simplesmente uma orientação e meios para que o INSS faça o seu trabalho de fiscalização continuar e multar quando for necessário.
Vamos crer que nos próximos 50 anos haja diferença e o Estado de STP trabalhe mais no sentido de criar respeito nos seus cidadãos.
JuvêncioAO
