São Tomé e Príncipe: 550 km de bicicleta, sozinha, 29 dias
(Crónica de Viagem de Rute Norte)
Tenho a camisa toda molhada do suor, menos no soutien, está visto!!! Existe a Miss Tshirt Molhada, e agora existe a Miss Tshirt Seca!!! ?
E deixo a nota de que esta camisola é científica. Inventam tudo. Isto tem um tecido qualquer científico, não é uma fibra normal. Custou os olhos da cara, mas é uma coisa excecional. Faça frio ou calor, mantém a temperatura corporal, e seca rapidamente. Deixa transpirar livremente e seca rapidamente. Claro que aqui no meio das floresta húmida não tem como secar, mas pelo menos mantém a temperatura corporal e é extremamente confortável.
Atrás de mim está um dos picos do Príncipe, mas ainda não é o nosso. Na foto de baixo vê-se melhor:
Este ainda não o Pico do Príncipe. Este pico deve ser um primo afastado. E do lado esquerdo está um vizinho anão. O Pico do Príncipe nem sequer consegui ainda vê-lo.
Veja-se esta descrição da Agência Nacional de Informação Geoespacial dos EUA:
O Príncipe tem uma aparência extremamente pitoresca, formada por picos em forma de agulha e massas de montanhas inclinadas que se erguem abruptamente das terras altas do interior. As fortes chuvas e a grande fertilidade do solo levaram a um crescimento de vegetação tão alto que tornou a ilha insalubre. Existem vestígios de vulcões extintos em muitas partes da ilha e grandes áreas são cobertas com pedras vulcânicas. A parte norte da ilha, embora alta, não tem uma aparência tão grandiosa quanto a parte sul, que consiste numa série de montanhas íngremes e acidentadas, cercadas por vários obeliscos naturais gigantescos e com formas fantásticas. Toda esta última massa culmina no Pico do Príncipe. Um pico proeminente que se eleva a 947 metros de altura.¹
Picos do Príncipe. O mais alto, com 947 metros, é o Pico do Príncipe. Imagem retirada de “Maritime Safety Information”¹
O Pico do Príncipe é o que resta dum vulcão que está inativo há 15,7 milhões de anos. Os vulcões desta ilha eram inicialmente de basalto, mas depois o fonólito começou a intrometer-se nos seus núcleos. O basalto foi profundamente erodido ao longo do tempo, deixando torres espetaculares do fonólito mais duro subindo quase verticalmente da floresta tropical.²
Quer o basalto, quer o fonólito são rochas formadas a partir do magma, ou seja, a massa de rocha em fusão existente debaixo da superfície da Terra.
A ilha do Príncipe – bem como a ilha de São Tomé – faz parte da linha vulcânica dos Camarões, uma falha geológica ou rifte caracterizada por um conjunto de cadeias montanhosas e vulcões. A linha teve a sua origem há cerca de 80 milhões de anos quando a placa africana efetuou uma rotação no sentido contrário aos ponteiros do relógio. O rifte resultante abriu condutas magmáticas que permitiram a formação duma fileira de vulcões. Nove destes são ainda considerados ativos, tendo a última erupção ocorrido em 2000 no Monte Camarões. A porção do rifte que se estende pelo Atlântico adentro, foi responsável pela formação de uma fiada de ilhas que incluem Ano-Bom, Bioko e São Tomé e Príncipe.³
Imagem retirada da Wikipedia.
Tudo está molhado da humidade na floresta. Ainda não choveu desde que começámos a caminhada. E sim, isto é um caminho. Não há caminho em lado nenhum, mas o Deolindo vai orientado.
Os caminhos começam a cerrar-se cada vez mais. Só à catanada. Sim, nós vamos passar por ali.
Os olhos têm que ir bem concentrados no chão. Estas raízes são autênticas rasteiras.
Este tronco tem um “M” marcado. Foi o Monuna – cujo verdadeiro nome é Manuel Sebastião – quem o gravou, da primeira vez que fez este caminho, há 23 anos atrás. Perguntei-lhe o significado de “Monuna” – porquê Monuna? – mas não sabe. Curioso. O Monuna tem uma alcunha e não sabe porquê. Na internet não encontro nada sobre este nome.
O Monuna fez este caminho pela primeira vez há 23 anos atrás para acompanhar quatro pessoas da área da administração, contou-me. (Eu não disse nada, mas pensei: quatro administrativos no meio desta selva deve ter sido lindo. Mas talvez os administrativos tenham nascido aqui e estivessem habituados a estas andanças, de pequenos). E nessa altura o Monuna não conhecia o caminho, foi indo de acordo com o seu instinto e conhecimento da floresta.
O Monuna também me contou que um casal de portugueses esteve aqui em junho deste ano, 2019. Ele com 65 anos, ela com 57. Chegaram ao Pico. Se esta gente toda chega, eu também hei-de chegar!
E pouco depois de ter tirado esta foto não consegui tirar mais nenhuma porque começou a chover torrencialmente. Pronto, acabou-se a festa. Pelo menos a festa das fotografias. São agora 10h05.
No topo do Pico do Príncipe! Cheguei!!!! Vitória!!! Estou a 947 metros de altitude! O ponto mais alto da ilha do Príncipe!!
E são 11h! Levámos 4h40 desde que saímos de São Joaquim, já com os 20 minutos de pausa para o pequeno-almoço incluídos.
Chove copiosamente desde as 10h e pouco. Torrencialmente. Um dilúvio imparável. Inesgotável. Eu nunca tinha apanhado um dilúvio destes tão demorado e tão cerrado. Parece que estou debaixo dum chuveiro, na casa de banho. E dos mais pujantes.
Subimos em silêncio durante uma hora até chegarmos aqui. Subidas extremamente íngremes e escorregadias. Por vezes apoiei-me em troncos relativamente largos, de uns 30 centímetros de diâmetro, espetados no chão, partidos, mas que se desfaziam completamente ao meu toque, pelo que eu caía. É uma sensação terrível uma pessoa apoiar-se em algo grande, precisar do impulso para subir, debaixo de chuva torrencial, e isso desfazer-se completamente nas mãos. Ficava como que em pedaços de terra. Esta humidade desfaz tudo o que morre. É como olhar para um tronco de árvore e passar o punho no meio. Não há resistência, fica um buraco, é mole. Pelo que aprendi a verificar previamente se os troncos tinham resistência para eu apoiar-me neles. E fui-me agarrando a tudo o que podia, por vezes sob instruções do Monuna.
Fui apanhada desprevenida com este papel, bem protegido de plástico, a indicar a direção e a distância de Bruxelas. Bruxelas?!… Se algum português estiver a ver isto, e se for subir o Pico do Príncipe, que leve um papel plastificado a dizer Lisboa!!! Ou Portugal, ou seja lá que cidade for! Então? Isto é uma questão de orgulho!! Bruxelas?!… Onde é que andam os portugueses?!…
E a minha bolsa à cintura, sem estar protegida com um saco plástico. Não me apeteceu. Desinteressei-me. Achei que não era preciso, que bastava ir debaixo do impermeável – onde nem se aguentava muito tempo, como dá para perceber na foto. Ora aqui dentro está o meu telemóvel. Eu nem me dignei a pôr o telemóvel dentro dum saco plástico. E portanto está encharcado. Mas a bolsa da máquina fotográfica veio sempre protegida com um saco plástico. (Dei conta das minhas prioridades, portanto. Foi interessante constatar isto).
Só tirar esta foto já foi um sarilho. Exigiu um esforço conjunto do Monuna e do Deolindo. O Monuna agarrou num saco plástico e protegeu a câmera, como um chapéu de chuva, enquanto o Deolindo olhava pela objetiva. Ele disparou duas fotos e eu guardei-a rapidamente, com o Monuna a tentar protegê-la durante estas movimentações, com o saco plástico. Ainda fico sem telemóvel e sem câmera fotográfica, com este dilúvio.
E não vimos paisagem nenhuma, claro. Não dá para ver nada.
Estivemos aqui em cima 25 minutos, enquanto o Monuna e o Deolindo comiam novamente. Eu não me apeteceu comer o meu frango ainda. Iremos partir às 11h25. O penso de combate do pé esquerdo já saiu do sítio, ficou uma tira de adesivo enrolada debaixo do pé. Até magoa ligeiramente, quando pouso o pé no chão. Vou ter que tirá-la. O penso do pé direito vai sair agora durante a descida. E consigo lá colocar pensos novos, com esta chuvada, tudo molhado, os pés cheios de lama. Há adesivo que cole a isto? Prepara-te, Rute. Tens algumas horas de caminhada muito dura, muito íngreme e muito molhada, sem pensos a tapar as esfoladelas que ardem que se fartam.
São 12h20 e como agora um pouco do meu arroz com frango. Comi as duas pernas de frango e umas garfadas de arroz. Perguntei ao Monuna e ao Deolindo se queriam arroz, não quiseram.
Estamos completamente encharcados. A roupa está colada ao corpo. O nível de humidade continua altíssimo, claro. Felizmente parou de chover – afastámo-nos do Pico e a chuva parou. Deve chover sobretudo naquela zona. Estamos quentes da caminhada, e as esfoladelas nos pés por enquanto aguentam-se, com tudo molhado e o corpo quente a caminhar.
Não fico com vontade nenhuma de cá voltar, disse o Deolindo. Eu soltei uma gargalhada e o seu pai riu-se também. Na parte pior da descida, o Deolindo tirou os chinelos e foi descalço.
Sim, isto é para descer. Eu e o Deolindo já descemos, e atrás de mim vem o Monuna. Recordo a imagem acima, dos Picos, tirada do “Maritime Safety Information” – a última parte do Pico do Príncipe é perfeitamente escarpada. Eu simplesmente sentei-me no chão e deixei-me escorregar pela lama e folhas, como num escorrega. Nós subimos isto?, perguntei eu duas ou três vezes ao Monuna. Até me parece impossível termos subido isto. Descer é mais difícil.
Fui sempre agarrada a finos troncos de árvores, e a lianas. Por duas vezes fiquei pendurada: escorreguei e fiquei com as duas mãos agarradas uma em cada galho. Alguma vez viram no National Geographic um macaco albino pendurado na floresta, com os dois braços abertos? Pelo menos o Monuna e o Deolindo tiveram essa experiência ao vivo e a cores. Vinham logo em meu socorro. Ensinavam-me onde colocar os pés. Iam-me dando instruções: à medida em que eu colocava um pé, explicavam onde colocar o outro. O Monuna às vezes escavava degraus na terra, com a catana, para eu usar. Mas eu fui escorregando sentada a maior parte das vezes, e rasguei os calções nos bolsos de trás, pois claro. Estes calções acompanham-me nas minhas aventuras há sei lá quantos anos. Vieram receber os primeiros buracos no Pico do Príncipe. Felizmente têm bolsos atrás, senão ficaria a ver-se as cuecas. Eu quero lá saber se há bichos no meio das folhas. Eu fui de rojo por aqui abaixo. Ainda levo alguma cobra comigo, é bom que elas fujam à minha aproximação, senão vão mesmo comigo por aqui abaixo. Eu aproveitaria e agarrá-las-ia e tirar-lhes-ia uma foto, que é para aprenderem a não se meterem no meu caminho. Aqui no Príncipe não há cobras venenosas, só há em São Tomé, portanto não estou preocupada.
São 15h29. Parece noite cerrada. Deixámos o topo do Pico do Príncipe há 4 horas. Caminhamos desde as 6h20 da manhã, há 9 horas, portanto. Eu estou muito cansada. Já ignoro as esfoladelas dos dois pés. Que ardam. Que abram mais, com as sandálias a rasparem sistematicamente nelas.
A partir daqui não tirei mais fotos. Falta quase uma hora para chegarmos. A certa altura pedi ao Deolindo para me levar a máquina fotográfica. Pesa 1 kg. Já estou muito cansada mesmo. Vi um vegetal colorido muito curioso agarrado a um pequeno tronco caído no chão, mas já não tinha forças. A operação de tirar a máquina da bolsa, apontar, fotografar, guardar a máquina – já era um esforço hercúleo. Mas arrependo-me hoje de não o ter fotografado. Era mesmo curioso.
A chegar a São Joaquim. Levei o repelente de insetos na mochila (que o Monuna tem às costas) e nem me lembrei disso. Deveria ter renovado o spray, mas esqueci-me que tinha o frasco na mochila. Felizmente não houve problemas. Agora nesta parte final existiam muitas melgas, mas nós não parámos um segundo, sempre a andar rapidamente, em passo acelerado nesta reta final, e elas não conseguiram pousar nem picar-me.
São 16h20. Eu estou estafadíssima, claro. Levámos 10 horas. Partimos daqui, de São Joaquim, às 6h20, e chegámos agora às 16h20. Levámos 4h40 a subir, estivemos 25 minutos no topo do Pico, e levámos 4h55 a descer. A descida foi mais complicada, portanto. Já com cansaço em cima. A chuva torrencial durante muito tempo foi o que dificultou mais, a meu ver. Já quase que nem é preciso tomar banho ao chegar ao hotel, estamos mais que lavados. Até venho com a pele engelhada, com tanta humidade e chuva.
Quem nos tirou esta foto foi o Wilton, o rapaz que me trouxe de mota esta manhã. Ele tinha instruções para estar aqui em São Joaquim às 17h, no entanto quando eu percebi que iríamos chegar mais cedo, telefonei-lhe a pedir para vir às 16. Já basta o cansaço extremo em que estou, não quero esperar uma hora em São Joaquim. Quero ir descalçar estas sandálias, calçar chinelos, tomar banho. As esfoladelas nos pés ardem-me muitíssimo. Mal consigo andar. Agora que estou a parar e a arrefecer, começam a arder loucamente. Tenho que tratá-las com pomada.
E o meu telemóvel não funcionou, pois claro. Entrou água por todos os buraquinhos. O écran tem uma mancha escura. Entrou água lá para dentro. Ainda consegui fazer a chamada, mas depois o Wilton não me ouve. Eu ouço-o a ele, mas ele não me ouve a mim. Teve de ser o Deolindo a fazer a chamada, do seu telemóvel. O Monuna está sem bateria.
Agora tenho que resolver isto. Preciso do telemóvel por causa do GPS na bicicleta. E enfim, convém dar notícias para casa, não convém desaparecer de repente.
Despedi-me do Monuna e do filho, que moram aqui, paguei-lhes o valor combinado: 70€ pelos serviços de guia, mais 5€ pela entrada no Parque Natural (eu não tinha notas de 5€, só tinha moedas de 1 e 2€; e como não aceitam moedas, paguei em dobras), e seguimos caminho. Foram uns bons guias, muito pacientes e cuidadosos. Se estivessem sozinhos fariam este percurso em quase metade do tempo. O Deolindo descalço, imagine-se.
O Wilton levou-me a dois locais, antes de deixar-me no hotel: aqui, para comprar leite (o mais barato que encontrei no Príncipe, por 30 dobras – uma marca portuguesa dos Açores); e na mercearia as pessoas que estão à porta fixaram-me e disseram: “Caiu”. Tal é o estado em que eu venho.
E ainda fomos a casa do “Preto” para ele ver o meu telemóvel. Preto?, perguntei eu ao Wilton e ao Monuna, pois foram eles que se lembraram que eu poderia ir lá tratar do telemóvel. Sim, é a alcunha. Ok, a mim chamam-me branca, e as suas alcunhas são “preto”. Eu não estou habituada a esta sinceridade e frontalidade de cores, na Europa. Na Europa quase que é preciso esconder a nossa cor, e jamais chamar as pessoas pela cor. É ofensivo. Aqui é tudo literal. Oh branca! Oh preto! Oh mulata! Não há nada mais simples. Sem dúvida que já complicámos as coisas na Europa (e na América).
Bom, mas o Preto não está em casa. Está a decorrer um jogo de futebol no estádio, deve lá estar, se calhar. Está muita gente no terraço em cima do prédio ao lado do estádio, para ver o jogo. A Kita mora ali, fez-me adeus da janela. O Wilton conduzia a mota e não me deu jeito parar tudo para sacar uma foto. Mas é o único prédio de apartamentos em Santo António. Tem dois andares, se bem me recordo. Está velhinho.
Cá está o Wilton. São 17h, cheguei ao hotel. O Wilton está a pagar a sua 125 até dezembro. Estamos em julho, já falta pouco. Levou-me um preço bem caro: 300 dobras ida e volta. Enfim, fez quatro viagens – de manhã e à tarde. Tendo em conta outros preços, o normal não chegaria a 200 dobras, virei a saber mais tarde. Mas está a pagar a mota, foi pontual, transportou-me com cuidado desde as 5 e meia da manhã, e eu não tinha combinado preço nenhum previamente (falta de experiência minha, pois deve ser sempre acordado previamente). Pronto, paguei as 300 dobras.
Na vila não choveu sequer, disse o Wilton.
Se a floresta falasse, diria: Esta veio para aqui esgatafanhar-me.
Foi neste estado que entrei no quarto do hotel. Na floresta usei os pés e também usei muito as mãos, está visto. Andei de quatro. Ali não há pejo, uma pessoa tem que safar-se como pode.
Fiquei com três picos espetados na mão, e uns arranhões nas pernas. Mas enfim, se ando no Alentejo no meio dos pastos e fico com as pernas todas arranhadas, ficar com meia dúzia de arranhões numa floresta tropical não me parece nada de especial.
Bebi um litro de leite aqui no quarto. Voltei ainda com bolachas e uma barra de cereais, na bolsa da cintura. Não me apetece comer.
O telemóvel esteve três horas ligado, para aquecer e secar. A água que entrou para o interior tem que evaporar-se. A mancha preta no écran desapareceu. Ficou uma mancha branca pequena. Mandei mensagens de Whatsapp a várias pessoas em Portugal dizendo-lhes que não se preocupassem no caso de eu não dar notícias nos próximos dias, pois o telemóvel poderá falhar.
E descansei finalmente.
A ida ao Pico do Príncipe foi extremamente dura e não recomendo a qualquer pessoa. As últimas duas ou três horas foram feitas com um cansaço significativo. Mas a sensação final é de satisfação. Grande satisfação. Fiquei muito contente comigo própria. Consegui. Se voltasse atrás, faria tudo igual. Esgatafanharia a floresta e andaria de quatro.
¹ “Maritime Safety Information”, p. 81. National Geospatial-Intelligence Agency, United States Department of Defense. Documento consultado a 9 Outubro 2019,
<https://msi.nga.mil/MSISiteContent/StaticFiles/NAV_PUBS/SD/Pub123/Pub123bk.pdf>
² “Pico do Príncipe” (s.d.) Wikipedia. Página consultada a 9 Outubro 2019,
<https://en.wikipedia.org/wiki/Pico_do_Pr%C3%ADncipe>
³ “Linha vulcânica dos Camarões” (s.d.) Wikipedia. Página consultada a 9 Outubro 2019,
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Linha_vulc%C3%A2nica_dos_Camar%C3%B5es>
Frederico Ferreira M. de Ceita
10 de Outubro de 2019 at 13:13
quando lá chegar coloca uma vela e a bandeira do país.
Manuel pereira
30 de Outubro de 2019 at 12:13
Grande Rute
Sempre a explorar?
Barão de Água Izé
1 de Novembro de 2019 at 22:40
Seja mulher ou homem não é seguro viajar-se só.