O Presidente norte-americano, Joe Biden, disse hoje que os EstadosUnidos querem ser um parceiro solidário dos países africanos, sublinhando importância de trabalhar com a União Africana (UA) para fazer avançar “a visão comum de um futuro melhor”.
Numa mensagem enviada à 34ª cimeira de chefes de Estado e de Governos africanos, que decorre este sábado e domingo em formato virtual, Joe Biden assegurou que a nova administração norte-americana “está empenhada em reconstruir parcerias e em voltar a envolver-se com instituições internacionais como a União Africana”.
“Temos todos de trabalhar em conjunto para promover a nossa visão comum de um futuro melhor – um futuro de comércio e investimento crescente que promova a prosperidade para as nossas nações”, disse.
Na mesma mensagem, o chefe de Estado norte-americano sublinhou os “sérios desafios” que é preciso enfrentar para alcançar esse objetivo.
“Isto inclui investir mais na saúde global, derrotar a covid-19, trabalhar para prevenir, detetar e responder a futuras crises de saúde, e estabelecer parcerias com o África CDC e outras instituições para fazer avançar a segurança sanitária”, afirmou.
Joe Biden sublinhou ainda aurgência de aumentar as “ambições climáticas” e assegurar que as nações em desenvolvimento “possam mitigar e adaptar-se aos impactos climáticos”.
Prometeu também envolver-se numa “diplomacia sustentada” em ligação com a União Africana “para enfrentar conflitos que estão a custar vidas em todo o continente”.
“Nada disto vai ser fácil, mas os Estados Unidos são agora um parceiro, em solidariedade, apoio e respeito mútuo. Acreditamos nas nações de África e no espírito empresarial e inovador de todo o continente”, disse.
Os chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA)reúnem-se em cimeira virtual no próximo fim de semana com as atenções centradas na pandemia de covid-19 e na eleição na nova liderança executiva da organização.
A cimeira decorrerá `online` e a agenda irá concentrar-se na “herança cultural africana” e abordar a resposta da organização à pandemia de covid-19, que já causou mais de 93 mil mortos e mais de 3,6 milhões de infeções registadas no continente.
Além da passagem da presidência rotativa da União Africana da África do Sul para a República Democrática do Congo (RDCongo), todas as atenções deverão estar centradas na eleição dos novos presidente e vice-presidente da Comissão da União Africana, o principal órgão executivo da organização.
A presidência da Comissão é disputada apenas pelo chadiano Moussa Faki Mahamat, que procura uma reeleição que não está garantida, uma vez que terá de conseguir a aprovação de dois terços dos países.
Fontes: Casa Branca / RTP/ LUSA

SANTOMÉ CU PLIXIMPE
8 de Fevereiro de 2021 at 7:33
DESTRUIDORES……..