Cultura

São Tomé e Príncipe é neste final do ano epicentro de arte e cultura em África

A BIS, persegue o objectivo de colocar o arquipélago no centro das atenções de África e do mundo como território onde a arte e cultura, tem expressão e vida. Obras de artistas africanos, europeus e dos Estados Unidos, expostas ao público confirmam isso mesmo.


Até Fevereiro próximo, serão mais de 200 obras de artistas do país e do mundo, a marcar a agenda cultural que destaca São Tomé e Príncipe no contexto cultural africano no fecho de 2013 e no nascimento de 2014.

Adilson Castro de São Tomé e Príncipe, é um dos nomes cujos quadros estão expostos no espaço Cacau em São Tomé.

Andy Warhol dos Estados Unidos de América, junta-se a Bienal assim como Carla Cabanas de Portugal, Chris Ofili da Nigéria, Edson Chagas de Angola, David Goldblatt da África do Sul, Geane Castro de São Tomé e Príncipe, Hank Thomas Willis dos EUA, e Kiluanji Kia Henda de Angola.

A lista é longa, outros nomes de São Tomé e Príncipe, de África, Europa e América, pintam o palco de artes cénicas da bienal.  Kwame Sousa de São Tomé e Príncipe, Michele Magema Congo Democrático, Mónica Miranda de Portugal, Nandipha Mntambo da África do Sul, Ndilo Mutima de Angola, Nguxi dos Santos de Angola, Olabélé Bangboyé da Nigéria, Olu Oguibe da Nigéria, René Tavares de São Tomé e Príncipe, Robin Rhode da África do Sul, Samuel Fosso dos Camarões, Santu Mofokeng da África do Sul, Sue Willianson da África do Sul, Yinka Shonibare da Nigéria, Yonamine de Angola

Apostada no redesenho das infraestruturas e na promoção do coleccionismo, a organização da Bienal, investiu na reabilitação de um antigo armazém, redesenhado para partilhar cultura e arte.

Nasceu o espaço multidisciplinar de arte contemporânea, localizado na zona e São Gabriel, arredores da capital São Tomé. O espaço ligado a Fundação Carlos Delfim Neves, um dos patrocinadores da VII Bienal Internacional de São Tomé, acolhe exposições de outros artistas nacionais e internacionais.

Nomeadamente, Ana Velez de Portugal, Bernie Searle da África do Sul, Binelde Hyrcan de Angola, Catita de São Tomé e Príncipe, Hank Thomas Willis dos EUA, Ihosvanny de Angola, Inês Norton de Matos de Portugal, Joana Gomes de Portugal, Mounir Fatmi de Marocos, René Tavares de São Tomé e Príncipe, Ruth Sacks da África do Sul, e Susana Anágua de Portugal,

Colecções de Nuno de Lima Pimentel, Rui Costa Reis e Sindika Dokolo, elevam a qualidade das artes cénicas expostas ao público.

A VII Bienal Internacional de São Tomé e Príncipe, que juntou instituições são-tomenses e angolana, como a Fundação Roça Mundo de João Carlos Silva, a Fundação Carlos Delfim Neves e a Fundação Sindika Dokolo, cujo patrono é considerado como o maior coleccionador de arte contemporânea no mundo. O evento conta com o alto patrocínio do Presidente da República de São Tomé e Príncipe.

Abel Veiga

6 Comments

6 Comments

  1. anonimo

    4 de Dezembro de 2013 at 15:01

    Tela Nón, vá com calma, ainda não nos podemos considerar epicentro de arte e cultura em África, podemos lá chegar mas ainda falta….

  2. gritodosolhos

    4 de Dezembro de 2013 at 16:22

    INCRIVEL TELANONO Andy Warhol, nascido Andrej Varhola, Jr. (Pittsburgh, 6 de agosto de 1928 — Nova Iorque, 22 de fevereiro de 1987), foi um empresário, pintor e cineasta norte-americano, bem como uma figura maior do movimento de pop art.
    Índice [esconder]
    1 Biografia
    2 The Velvet Underground
    3 Filmografia
    4 Livros
    5 Referências
    6 Bibliografia
    7 Ligações externas
    Biografia[editar | editar código-fonte]

    Andy Warhol nasceu em Pittsburgh, Pensilvânia.1 Era o quarto filho de Andrej Varhola e Julia Zavacká (1892–1972), cujo primeiro filho nasceu na sua terra natal e morreu antes de sua migração para os Estados Unidos. Seus pais eram imigrantes da classe operária originários de Mikó (hoje chamada Miková), no nordeste da Eslováquia, então parte do Império Austro-Húngaro. O pai de Warhol emigrou para os E.U.A em 1914 e sua mãe se juntou a ele em 1921, após a morte dos avós de Andy Warhol. Seu pai trabalhou em uma mina de carvão. A família vivia na Rua Beelen 55, e mais tarde na Rua Dawson 3252, em Oakland, um bairro de Pittsburgh.2 A família era católica bizantina rutena e frequentava a igreja católica bizantina de São João Crisóstomo em Pittsburgh. Andy Warhol tinha dois irmãos mais velhos, Ján e Pavol, que nasceram na atual Eslováquia. O filho de Pavol, James Warhola, tornou-se um bem sucedido ilustrador de livros para crianças.
    Nos primeiros anos de estudo, Warhol teve coreia, uma doença do sistema nervoso que provoca movimentos involuntários das extremidades, que se acredita ser uma complicação da escarlatina e causa manchas de pigmentação na pele.3 Ele tornou-se um hipocondríaco, desenvolvendo um medo de hospitais e médicos. Muitas vezes de cama quando criança, tornou-se um excluído entre os seus colegas de escola, ligando-se fortemente com sua mãe.4 Às vezes quando estava confinado à cama, desenhava, ouvia rádio e colecionava imagens de estrelas de cinema ao redor de sua cama. Warhol depois descreveu esse período como muito importante no desenvolvimento da sua personalidade, do conjunto de suas habilidades e de suas preferências.
    Aos 17 anos, em 1945, entrou no Instituto de Tecnologia de Carnegie, em Pittsburgh, hoje Universidade Carnegie Mellon e se graduou em design.
    Logo após mudou para Nova York e começou a trabalhar como ilustrador de importantes revistas, como Vogue, Harper’s Bazaar e The New Yorker, além de fazer anúncios publicitários e displays para vitrines de lojas. Começa aí uma carreira de sucesso como artista gráfico ganhando diversos prêmios como diretor de arte do Art Director’s Club e do The American Institute of Graphic Arts.
    Fez a sua primeira mostra individual em 1952, na Hugo Galley onde exibe quinze desenhos baseados na obra de Truman Capote. Esta série de trabalhos é mostrada em diversos lugares durante os anos 50, incluindo o MOMA, Museu de Arte Moderna, em 1956. Passa a assinar Warhol.

    A série de latas de sopa Campbell, foi produzida por Warhol em 1962 e é um das suas obras mais conhecidas.
    Os anos 1960 marcam uma guinada na sua carreira de artista plástico e passa a se utilizar dos motivos e conceitos da publicidade em suas obras, com o uso de cores fortes e brilhantes e tintas acrílicas. Reinventa a pop art com a reprodução mecânica e seus múltiplos serigráficos são temas do cotidiano e artigos de consumo, como as reproduções das latas de sopas Campbell e a garrafa de Coca-Cola, além de rostos de figuras conhecidas como Marilyn Monroe, Liz Taylor, Michael Jackson, Elvis Presley, Pelé, Che Guevara, Brigitte Bardot e símbolos icônicos da história da arte, como Mona Lisa. Estes temas eram reproduzidos serialmente com variações de cores.
    Além das serigrafias Warhol também se utilizava de outras técnicas, como a colagem e o uso de materiais descartáveis, não usuais em obras de arte.
    Em 1968, Valerie Solanas, fundadora e único membro da SCUM (Society for Cutting Up Men – Sociedade para eliminar os homens) invade o estúdio de Warhol e o fere com três tiros, mas o ataque não é fatal e Warhol se recupera, depois de se submeter a uma cirurgia que durou cinco horas. Este fato é tema do filme I shot Andy Warhol (Eu atirei em Andy Warhol), dirigido por Mary Harron, em 1996.

    Warhol está enterrado no cemitério católico bizantino de S. João Batista na Pensilvânia.
    Cquote1.svg Warhol foi uma das pessoas mais chatas que já conheci, pois era do tipo que não tinha nada a dizer. Sua obra também não me toca. Ele até produziu coisas relevantes no começo dos anos 60. Mas, no geral, não tenho dúvidas de que é a reputação mais ridiculamente superestimada do século XX. Cquote2.svg
    — Robert Hughes5
    Em 1987, ele foi operado na vesícula biliar. A operação correu bem mas Andy Warhol morreu no dia seguinte. Ele era célebre há 35 anos. De facto, a sua conhecida frase: In the future everyone will be famous for fifteen minutes (No futuro todos serão famosos durante quinze minutos), só se aplicará no futuro, quando a produção cultural for totalmente massificada e em que a arte será distribuída por meios de produção de massa.

  3. Male

    4 de Dezembro de 2013 at 17:46

    Pelos vistos esta e uma iniciativa de tubaroes, ate onde vai o meu conhecimento no ramo da arte colecionar uma obra de Andy Warhol , requer bagarito- isto e um marco na historia da cultura do Homem Comtemporanea do Homem Africano.

  4. Rodnusca

    5 de Dezembro de 2013 at 13:11

    A iniciativa da bienal é sempre louvável isso é inquestionável mas é de lamentar que na abertura da bienal não se tenha posto em exposição obras dos artistas saotomenses a bienal que esta a ser realizada em Tomé foi completamente dominada por obras de artistas angolanos sinceramente….. aonde estão os nossos artistas Nezó, Malé,René e muitos que por direito próprio tinha que constar no painel de abertura ? Deixo essa pergunta para a vossa reflexão caros leitores

  5. gritodosolhos

    5 de Dezembro de 2013 at 15:32

    O Andy Warhol naceu em 1928 e morreu em 1987
    COMO ELE PODE ESTAR PRESENTE NA BIENAL??????Uma obra dele vale mas que 10 milhãos de dolares…. vamos parar a brincadeira , e parar de por no mesmo cesto un dos maior artista do seculo com os nossos excelentes artistas.

  6. carlos andrade

    11 de Dezembro de 2013 at 13:50

    isso sera mas uma valia para o pais .e muito bom que todos os fossem visitar esta feira de arte , que chamara atenção
    do mundo .

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