Desde outubro de 2022 que os sucessivos governos de São Tomé e Príncipe trabalham num projecto para elevar as roças ao património mundial da UNESCO.
A UNESCO apoia o processo e o primeiro dossier para a candidatura foi validado na última semana. Japão e a Arábia Saudita são os parceiros internacionais que financiaram a elaboração do primeiro dossier de candidatura.
Na ilha de São Tomé foram selecionadas as roças Monte Café, Água Izé, São João dos Angolares e Diogo Vaz. Na ilha do Príncipe o dossier de candidatura abarcou as Roças Sundy e Belo Monte.
O plano de gestão das 7 Roças, que foi apresentado e validado pela equipa técnica e os membros da sociedade civil, tem como meta no ano 2035, e vai ser submetido à UNESCO em janeiro de 2025.
«É longo ainda o caminho a percorrer para que os patrimónios nas roças venham a ser elevados a património mundial», alertou Wilder Dias, representante da Ministra da Educação, Cultura e Ciência.
O património cultural, arquitectónico e histórico das roças que concorrem ao património mundial deve ser bem gerido e protegido nos próximos tempos, para convencer a UNESCO a atribuir tal estatuto.
«Durante muito tempo, as roças serviram de um palco de permuta de história e de cultura de diferentes povos», acrescentou o representante da ministra da educação, cultura e ciência.
O governo reconhece que tem um grande desafio pela frente. Várias acções deverão ser implementadas, nomeadamente a criação de um comité nacional e local que terá a missão de supervisionar a gestão e conservação do património das roças.
Segundo Sónia Carvalho, ponto focal da UNESCO em São Tomé e Príncipe, as 7 roças foram selecionadas como candidatas «pela autenticidade que ainda mantêm».
São Tomé e Príncipe é um país de roças, e a UNESCO admite a possibilidade de incluir outras no processo de candidatura a património mundial.
«Daqui a mais um tempo podemos incluir outras roças nessa lista. O país pode solicitar à UNESCO a inclusão de outras roças», frisou Sónia Carvalho.
Líderes comunitários, ex-administradores e trabalhadores das roças, historiadores nacionais e internacionais participaram na elaboração do primeiro dossier de candidatura.
Após a apresentação da candidatura em Janeiro de 2025, a UNESCO enviará para São Tomé e Príncipe uma comissão de avaliação para no terreno verificar como é que o património das roças candidatas está a ser gerido, mantido e preservado.
Abel Veiga
ANCA
13 de Outubro de 2024 at 14:03
Antes de levarmos a elaboramos projetos, há que ter em conta conceitos como a transparência, a justiça, a segurança e proteção, a sustentabilidade.
A virem a ser classificadas, será necessário ter em antemão, visão das suas futuras, conservação/manutenção, proteção, a funcionalidade e objetivos, desenvolvimento da aérea envolvente, tendo sempre em conta a sustentabilidade, a economia circular, a cultura, a educação, a saúde, o turismo, o desporto.
Sendo assim mais valia para o turismo que se pretende de natureza, de lazer, de sol e mar, da qual necessitamos ainda de infraestrutura adequados, ofertas e promoção aliciantes, maior organização e rigor interno.
É necessário vir a trabalhar mais e melhor a nossa gastronomia, o artesanato, a cultura, necessidade de formação técnica, conceitos de higiene e segurança, precisamos de tornar as cozinhas onde se confeciona alimentos lugar de higiene e segurança alimentar, seja num bar, numa barraca, tascas, no mercado, seja num estabelecimento de turismo, etc,…há que inspecionar e dar formação.
Por outro lado a questão a segurança, da justiça, da modificação do comportamento e pensamento do Homem São Tomense, pelo exercício da justiça, pela educação, pela formação na comunidade, formação familiar, formação para cidadania, a responsabilização, permitira desenvolvimento significativo a sociedade/comunidade, as instituições, logo para o País
Pratiquemos o bem
Pois o bem
Fica-nos bem
Deus abençoe São Tome e Príncipe