Em parte nenhuma deste planeta, onde o futebol é sério, e gera milhões para todos os agentes envolvidos (jogadores, árbitros, treinadores, dirigentes, midias, e adeptos), assistimos o que temos observado no nosso futebol nas últimas décadas, com acento grave para esta temporada, onde a maior diversão de um povo “solitário” e sem “alternativa”, o futebol (principal liga), é interrompido por mais de um mês, para os acontecimentos que circundaram o acto eleitoral do dia sete (7) do mês em curso (campanha eleitoral, sufrágio e o escrutínio), que só conheceu o seu veredicto final na pretérita sexta-feira, 19, com o pronunciamento do presidente do Tribunal Constitucional, José Bandeira, onde o ADI foi o vencedor com 25 mandatos, contra os 23 do MLSTP/PSD, 5 da Coligação e 2 do Movimento de Caué.
Esta pausa forçada, justificada pela Federação Santomense de Futebol, FSF, com falta de efectivos da polícia para garantir a segurança dos jogos, não caiu bem no seio dos clubes envolvidos na competição, e nem dos amantes da modalidade, sabe-se o Tela Non.
Os clubes contactados pela nossa redacção e que não treinam a mês meio, mostraram-se bastante indignados com esta situação, que na opinião dos mesmos, em nada ajuda a hastear o bom nome do futebol nacional, estando-os a pensar seriamente na impugnação da competição, alegando que não tem sentido reatar a prova depois desta longa paragem, uma vez que mais de 95% dos emblemas deixaram de treinar.
A vontade está expressa, porém não querem partir na primeira por esta via, mas, para o tal não acontecer é preciso que a Comissão Organizadora dos Campeonatos Nacionais, COCAN, repita o jogo entre a UDRA e Aliança Nacional, o único desafio (realizado) da ronda que antecedeu a esta paragem, 18ª jornada, e dê mais duas semanas para os mesmos recuperarem animicamente os respectivos planteis, caso não, partirão por caminho mais espinhoso, a impugnação, alertou-os.
Mas sabemos também que a anulação da prova poderá vir da parte dos jogos jogadores, que ameaçam não comparecer nos próximos jogos, a começar da próxima semana, caso o organismo assim o entender em restabelecer a prova.
Enquanto as emoções não regressam, vai chovendo perguntas no seio dos críticos e os amantes do desporto rei, destacando as seguintes: Que consequências poderão trazer uma impugnação para a Federação Santomense de Futebol? Os clubes têm ou não o direito de exigir mais duas semanas para recuperarem animicamente os seus jogadores? Será que adianta repetir o duelo entre UDRA e Aliança? A COCAN vai ou não repetir o confronto entre UDRA e Aliança? Quem será os grandes beneficiados e prejudicados com uma impugnação? Quem é o culpado por toda esta situação?
As respostas para estas interrogações serão encontradas logo que a Federação emitir o comunicado para retomar a competição.
Para além do campeonato, ainda falta cumprir a penúltima etapa da Taça de São Tomé e Príncipe (meia-final), entre a UDRA de Angolares e o Sporting de Praia Cruz.
Martins dos Santos
Madredeus.igreja
22 de Outubro de 2018 at 19:29
Aquele senhor da Rosema, que é presidente da federação Santomenses de futebol, sabe muito cm andam as coisas.
Aonde para o dinheiro tudo, que se expliquem toda senhores. Até quando S. Tomé e Príncipe, vai criar esses ladrões? Ate quando
Mengão
23 de Outubro de 2018 at 3:04
Ou na espetativa se cai o governo, embora para sabutar todo trabalho que foi feito até o momento.
Credo criaturas, ja não se espera nada desses vigaristas depois do caso rosema.
A esses so dá para arrancar tudo, até raízes.
Crisotemos Café
23 de Outubro de 2018 at 7:37
O senhor de Rosema andou nas campanhas. Que falta de Policia. Durante e após as campanhas eleitorais, esconderam todos os policiais. Mesmo até hoje não se vê os policias. Aonde andam?
ONDE MESMO?
23 de Outubro de 2018 at 9:00
Sr. Martins dos Santos por favor reveja o que escreve antes de a publicar, isto porque pouco ou nada se entende do quis dizer. Obrigado.
Atento aos que se venderam a espera de tacho
23 de Outubro de 2018 at 12:06
Estão a sentir na pele , venderam os vossos votos em troca de cargos na Federação e em troca de dinheiro , agora não venham reclamar pois toda a gente em São Tomé e Príncipe sabe que Nino Monteiro não percebe nada de gestão desportiva; mesmo como presidente do Praia Cruz ele teve sempre o Manuel Dende e outros mais que o ensinavam como se gere um clube. Dinheiro não torna as pessoas competentes e Nino só foi para federação para resolver os seus problemas, esse senhor e a sua corja de incompetentes que o ladeia tem que ser expulsos o quanto antes pois se ele continuar la vai matar totalmente o futebol Santomense.
O próximo presidente da FSF que suceder o Nino vai encontrar um buraco financeiro nunca antes visto.
Estaremos aqui para falar meus irmãos Santomenses.
Marinho
23 de Outubro de 2018 at 13:36
Andaram entretidos na campanha eleitoral e se esqueceram de futebol, e ainda transformaram a sede da federação no período de campanha, a sede de propaganda política e de campanha do ADI, onde via-se muitas movimentações e reuniões com dirigentes de ADI. Se não tinha polícias para garantirem a segurança dos jogos, ao menos informavam os clubes, mas não o fizeram agora, vêm de novo sem uma satisfação aos clubes retomar o campeonato, Até parece que isso é quintal de Mãe Joana, aonde está o respeito pelos clubes? A federação só existe porque os clubes existem. Haja mais respeito.