Política

Patrice negociou em Angola a retoma da linha de crédito

A crise financeira que flagela os países vizinhos de São Tomé e Príncipe, por causa da baixa do preço do petróleo no mercado internacional, tem impacto negativo para o arquipélago, muito dependente da ajuda financeira dos vizinhos e da comunidade internacional.

Desde 2013 que Angola rubricou com São Tomé e Príncipe um acordo financeiro, que permite ao arquipélago receber anualmente tranches, para estruturar a sua economia. No entanto a crise financeira que afecta Angola, por causa da baixa acentuada do preço de petróleo no mercado internacional, está a dificultar o processo.

Patrice Trovoada, Primeiro-ministro que visitou Angola e foi recebido pelo Presidente da República e Chefe do Governo angolano, José Eduardo dos Santos, reconheceu que o momento é difícil. Segundo Patrice Trovoada o encontro com o Presidente angolano, permitiu a análise da cooperação bilateral a luz das novas condições conjunturais marcadas pela crise financeira. «Isso permitiu discutirmos os novos mecanismos de cooperação financeira, falamos da consolidação da dívida, da retoma da linha de crédito, a questão fiscal e cambial. A nível da cooperação cambial, estes contactos a nível da cooperação financeira foram bastante positivos, na medida em que o nível da cooperação financeira entre os dois países embora a crise, acredito que vamos continuar nesta cooperação financeira», precisou o Chefe do Governo são-tomense.

As dificuldades financeiras que Angola enfrenta, atrasaram a implementação do acordo de cooperação no domínio da segurança. Patrice Trovoada anunciou que a questão já está ultrapassada, e que brevemente «vamos começar a receber formação a nível da polícia, e equipamentos. Formação cá e em Angola. Não há turismo sem segurança e Angola vai nos ajudar nisso», pontuou o Primeiro-ministro.

Segundo Patrice Trovoada no encontro com José Eduardo dos Santos, também foi passada a pente fino a situação política nos dois países.

Abel Veiga

.

 

9 Comments

9 Comments

  1. Aires Vicente António

    4 de Maio de 2016 at 10:24

    O Patrice Trovoada, o ADI e os seus comparsas não têm vergonha. Quando em 2013 o governo liderado por Gabriel Costa negociou a linha de crédito com governo angolano estes desavergonhados saíram a rua criticaram o acordo, disseram na altura que o governo e presidente Pinto da Costa só passam a vida a pedir dinheiro. E agora! O que foram fazer em Angola? Não foram pedir dinheiro! O Patrice Trovoada, o ADI e os comparsas comem ou querem comer no prato aonde cuspiram. Que vergonha! O Patrice Trovoada recentemente fez uma fotografia com os dirigentes da UNITA uma clara demonstração que foi, é e sempre será apoiante da UNITA. Será que o governo angolano vai engolir isto? Tenho até certo ponto pena do povo Santomense. Este Patrice Trovoada e o ADI são e serão problemas graves para este país S. Tomé e Príncipe.

  2. santomensse

    4 de Maio de 2016 at 11:43

    até quando é que vamos deixar de incomodar os outros a carregar a sua cruz e nossa…. Angola esta a passar por uma fase dificil tenha vergonha na carra vamos tentar a produzir a riqueza com o que Deus nos deu se não conseguis passa o lugar para a pessoa capaz …. até quando S.Tomé e Príncipe????????

  3. Eu mesmo

    4 de Maio de 2016 at 12:28

    Miguel Trovoada candidato de ADI pra as presidenciais
    =D

    • DUBAI un tá bai longe

      4 de Maio de 2016 at 16:14

      Minha gente, olha para o olhar do Presidente José Eduardo que parece não estar nada contente a ver o Patrice ao seu lado.

      Mas por questões diplomáticas, ele tinha que receber o homenzinho assim mesmo.

      Por outro lado, o Patrice Trovoada faz um esforço grande e fingido e com sorriso disfarçado para dizer que foi bem recebido. Mas tudo mentira.

      O rosto do José Eduardo dos Santos diz tudo.

      José Eduardo dos Santos disse: em 2013 quando demos (Angola) dinheiro à São Tomé, tu (Patrice)mais os teus larápios do ADI criticam bué e agora querem o mesmo dinheiro? Eu não te entendo cara de pau, safado. Saí daí com o seu sonho de muleque de DUBAI de pô…

  4. santola bala

    4 de Maio de 2016 at 14:57

    Esse pais esta de mal a pior. No dubai de Patrice trovoada o pais tegrediu tanto que se deixou de preparat a tradicional refeiçao quente nas escolas para as crianças. Nas comunidades agricolas a moda agora e os professores suapenderem as aulas por duas horas para os miudos irem para o mato apanhar buzio para a rrfeiçao do dia seguinte. Estamos de mal a pior, o pais vez curva do dubai a esta a caminho da Somália.

  5. ANCA

    4 de Maio de 2016 at 15:04

    As nossas empresas, sociedade civil organizada, os cidadãos nacionais podemos fazer um esforço no apoio ao nosso desporto nacional,( quanto se fala em apoio, devem constituir materiais equipamentos desportivos, bens, com garantia de aplicação, jamais somente valor pecuniários), os clubes devem no futuro ter uma contribuição modesta para fazer aumentar este valor à federação, à par a contribuição estatal.

    Se se queres ver o País(Território/População/Administração) bem.

    Se se verdadeiramente gostas do teu País

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Deus abençoe São Tomé e Príncipe

    Bem haja

  6. malebobo

    5 de Maio de 2016 at 8:18

    esse PT,não tem vergonha, tanta besteira que fizeram em 2013, agora vais a angola com cara de lata pedir dinheiro, agora estais a comer no mesmo prato que cuspiste

  7. VIOGO

    5 de Maio de 2016 at 11:00

    Se não for africano ou paises com democracias de farsa nenhum Chefe de Estado dá PT confiança…porque são todos bandidos, com alguma excepção.Todos os paises civilizados do Mundo já conhece PT como bandido. Guadá só….Interpol leva tempo mas….

  8. ANCO

    7 de Maio de 2016 at 15:36

    Senhora ANCA, deixa disso. Participa no debate! A senhora não tem vergonha de nunca apresentar ideias, mas sim, passar a vida a dizer coisas sem nexo para encher o saco dos leitores. Se não sabe escrever, não tem ideias, cale-se. Olha que o seu silêncio vale ouro.

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

To Top