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PM ausente da festa da independência marcada pelo apelo a unidade nacional

A rua principal da cidade da Trindade onde as forças vivas do país marcharam para assinalar os 42 anos da independência nacional, guardam também os gritos de homens e mulheres são-tomenses que em 1953, foram vítimas do massacre, que despertou o país e o mundo para a causa da liberdade e independência.

Leonel Mário D´alva, membro fundador do Comité de Libertação de São Tomé e Príncipe em 1960, esteve na Tribuna de honra. «Em alguns aspectos posso dizer que o país evoluiu conseguimos erradicar o paludismo, o que motiva a vinda de turistas, também no que concerne a mortalidade infantil houve melhorias. Noutros aspectos não. Temos um desemprego muito forte. Um êxodo rural forte em que as pessoas vêm a cidade e acabam por ser marginais, a pobreza está a aumentar», declarou.

O homem que foi primeiro-ministro do governo de transição, que vigorou de 1974 até a independência a 12 de Julho de 1975, sabe que a exclusão social reinante no país, não favorece o progresso. «São problemas superáveis, mas só com diálogo. Não com arrogância, não somente com aqueles que pensam que eles é que são tudo e outros não são nada. É preciso que haja o espírito de união», destacou.

Ideia partilhada por João Paulo Cassandra, Presidente da Assembleia da Região Autónoma do Príncipe. «Temos que pedir maior esforço e abnegação de todos os são-tomenses. Evitando que nem os governantes nem os governados fiquem de fora, porque a exclusão não serve para o desenvolvimento de São Tomé e Príncipe», pontuou.

Edson Bonfim, cambista de profissão fez parte do grupo de cerca de 500 pessoas que assistiram o acto central dos festejos da independência na cidade da Trindade. «Tenho 46 anos e acho que o país não tem conseguido dar o ponta pé de saída. Temos que esperar até que um dia mude. É preciso criar emprego para os jovens», frisou o jovem.

Pela segunda vez consecutiva o Primeiro-ministro e Chefe do Governo, Patrice Trovoada, não participou no acto central do dia nacional. No ano passado o Chefe do Governo preferiu estar na ilha do Príncipe, onde celebrou a festa da independência. Já neste ano esteve ausente do país. Na tribuna de honra montada no centro da cidade da Trindade foi notada e sentida a ausência do Chefe do Governo.

Abel Veiga

 

12 Comments

12 Comments

  1. Brasileiro

    12 de Julho de 2017 at 16:18

    Trabalho honesto, perseverança e fé no futuro hão de construir um grande STP!

  2. Vexado

    12 de Julho de 2017 at 17:13

    Este primeiro ministro demonstrou que não é saotomense.
    Deve ser arruado imediatamente! Não se entende que, em plena comemoração o primeiro ministro viaja e não diz nada.
    Cadê levy nazaré para vir parlar alguma coisa, cadê watson para justificar, o que tem o presidente da assembleia a dizer sobre isso? O que o presidente tem a dizer? Todos estavam presentes, menos o primeiro ministro!

    Não de deve esquecer da NOVA DOBRA que o governo ia implementar. Alias, já foi pago o valor todo, e o augerio amando vaz mandou o presidente promulgar. E agora? Nem nova dobra nem dubai.

    • ROSTOV

      13 de Julho de 2017 at 15:31

      Não houve Dubai mas haverá outra promessa que vai ser TGV ” TREM BALA” para ligar S.Tomé à Principe. Podemos esperar que há de ser projeto do executivo.

  3. EX

    12 de Julho de 2017 at 18:22

    Ele rejeita o país, e não consegue estar onde há pessoas que possam discurçar verdades que lhe toca, então pra não ouvir verdades na cara preferi ficar longe.

  4. Maria Silva

    13 de Julho de 2017 at 8:40

    Eu disse e volto a dizer : patrice trovoada nao vai fazer nada para STP e o seu povo, o tipo não tem a menor intenção de o fazer , o patrice está a se servir de STP ( usar STP para atingir seu objectivo!
    Minha gente o tipo está a servir-se de STP e não a serviço de STP .
    STP nao diz nada ao patrice trovoada , o tipo não é são-Tomense ( não é forro ) nem quer ser…
    Meus senhores / minhas senhoras / Ladies and Gentlemen acordemos antes que o mal seja irreversível

    • Emilio Freitas

      13 de Julho de 2017 at 14:15

      Maria Silva, concordo em absoluto ctg. É inacreditavel a desfaçatez desse meliante. O homem trata a nossa terra como se fosse uma roça onde ele cria suas cabras e tem la seus capangas. Esse playboyzinho de arraque não tem a menor intenção de servir esse país, tal é o descarramento do homem. Em dois anos consecutivos o homem simplesmente desaparece no dia mais importante da nação que ele jurou representar, passando a nítida sensação de que ele n se importa, os cães ladram e a caravana passa. Isso não acontece em nenhum país do mundo, nenhum, salvo se ele estiver agonizando. É preciso extirparmos esse individuo da liderança do nosso país. E olha que fui um dos que pra minha tristeza defensor da candidatura desse forasteiro a chefia do governo, que ele vá pra o diabo que lhe carregue. Somos pobres sim, mas merecemos respeito, é o minimo

    • Masha

      14 de Julho de 2017 at 10:46

      Caros comentadores Maria Silva e Emílio Freitas, infelizmente, tocaram na chaga do nosso querido país. O homem só quer sugar toda a ajuda e os poucos recursos do país, não tem amor à pátria porque não se identifica como santomense (forro). Até parece uma doença crónica termos dirigentes que só sabem olhar para o seu umbigo. Mas até quando?

  5. descendente

    13 de Julho de 2017 at 17:12

    ..foi-lhe marcada falta injustificada!!!estranha brincadeira….
    a palavra voa mais a escrita prevalece!!!

  6. jorginey pereira

    14 de Julho de 2017 at 8:53

    Como é que o povo ainda aceita isso, se ele não da importância ao dia mas importante da republica, mas uma vez ele não se fez presente no país, nem no ato central ele não valoriza a independência nacional.

  7. SAMPONHA

    14 de Julho de 2017 at 12:08

    Quando na altura do Presidente Pinto da Costa, este Primeiro Ministro que se chama Patrice Emery Trovoada fazia o mesmo, desrespeitando a mais alta figura da Nação e comandante em Chefe das Forças Armadas da República Democrática de S. Tomé e Príncipe. Aliás o senhor Patrice Trovoada quis que o acto Central da cerimônia fosse no Palácio dos Congressos. O senhor Presidente preferiu a Cidade da Trindade.Talvez por mau estar, tanto o senhor primeiro Ministro, Patrice Trovoada e a segunda figura do Governo. Afonso Varela encontravam-se ausentes da cerimonia sem dar satisfação ao País. O Povo assim o quer e vamos todos comer fuba com bicho no mesmo saco.

  8. Gerardo Costa

    14 de Julho de 2017 at 13:29

    o Abílio Neto vai dizer hoje no debate africano que o seu chefe ausentou-se do pais para canalizar dinheiro para o projecto do porto da Economia preta e cinzenta.

  9. vicente

    15 de Julho de 2017 at 10:07

    … PÊNU-PÊNU SCA BÊ QUA CU UÊ NA CA BÊ FA … nON MÉ SÓ GOLOÉÉÉÉÉ…
    Esperemos as próximas Autárquicas e Legislativas para para darmos a boa lição a este primeiro ministrozinho e o seu gang . Assim se faz nas democracias.

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