Principal fornecedora de ajuda alimentar à São Tomé e Príncipe, com destaque para a oferta anualmente de várias toneladas de arroz, o reino do Japão decidiu reforçar o apoio alimentar às populações mais carenciadas do país.
Uma intervenção social que pretende mitigar os impactos da Covid-19 sobre as populações mais vulneráveis. O programa de ajuda alimentar aos mais vulneráveis, começou a ser executado no dia 22 de Janeiro passado. Pelo menos 20 organizações não governamentais do sector social receberam ajuda alimentar na ordem de 6 mil toneladas de arroz.
Segundo o Governo, a distribuição do arroz ofertado pelo Governo do Japão, às organizações de apoio social, visa minimizar as necessidades impostas pela pandemia da Covid-19.
Eugénio Graça, secretário de Estado do Comércio, é um dos membros do Governo que participou na cerimónia de lançamento do programa de distribuição de ajuda alimentar para as organizações da sociedade civil, que intervêm no sector social.
«Temos seis mil toneladas de arroz para distribuir aos vários actores sociais de forma organizada para ajudar os idosos e deficientes», garantiu, o secretário de Estado do Comércio.
Do total de 6 mil toneladas de arroz que vão ser distribuídas em proveito principalmente das populações mais carenciadas, as forças de defesa e de segurança do país, assim como as escolas do ensino básico, e as organizações religiosas também vão beneficiar da ajuda alimentar. O Ministro do trabalho, Família e Formação profissional Adlander Matos, detalhou o alcance da operação para garantia da segurança alimentar em tempos da Covid-19.
«O governo vai assistir as associações que intervém no sector social de forma a fortalecer a capacidade de assistência no âmbito social. Este donativo vai ser entregue aos centros de acolhimento, organizações de crianças, jovens e pessoas com deficiência e outras organizações religiosas, visando garantir a alimentação das crianças no ensino básico, serviços e forças de segurança bem como os serviços prisionais e de reinserção social», pontuou o ministro.
O programa de apoio alimentar às populações mais vulneráveis, fortalece o papel social das organizações não governamentais. Arlindo Chissano, Presidente da Associação dos Deficientes, sublinhou a importância do donativo alimentar. «O donativo chegou numa boa altura sobretudo nesta fase da pandemia da COVID 19. Temos que agradecer este gesto», afirmou.
O Centro Josefina Bakhita no distrito de Cantagalo, foi uma das várias instituições de apoio social beneficiárias do apoio alimentar. «Para nós é uma grande ajuda para a nossa comunidade. Ajudamos os jovens de Cantagalo para prosseguirem os seus estudos. Temos também mais de 50 idosos que ajudamos, fornecendo a alimentação», precisou a Irmã que coordenada as actividades no centro social de Cantagalo.
Por outro lado, São Tomé e Príncipe e o Japão rubricaram no final do ano 2020, mais um acordo de ajuda alimentar. Na cerimónia de distribuição do arroz para as ONGs, que decorreu no armazém em Almeirim, o Secretário de Estado do Comércio, Eugénio Graça, garantiu na ocasião que o novo carregamento de arroz ofertado pelo Japão, deverá chegar ao país neste mês de Fevereiro, e que o produto será comercializado ao preço de 13 dobras o quilo.
«O arroz será vendido a população ao preço habitual de 13 dobras o quilo. As autoridades competentes vão agir para sancionar os infractores, de forma que os consumidores comprem o arroz a 13 dobras», frisou o secretário de Estado.
Téla Nón
MLSTP sempre
5 de Fevereiro de 2021 at 22:52
António Coker Tebus k andou a dizer as pessoas lá no príncipe k covid não existe e como Deus n dorme e agora está aqui em São Tomé preso com covid
veio tratar de partido PUM no tribunal para tirar mlstp de poder pk quer tirar deputado lá no príncipe. Mas como eles são gananciosos vão querer ir pras regionais também. Olho cheio k fez vocês. Tanto terreno, tanta casa e obra, agora está com medo credo criatura
matabala
6 de Fevereiro de 2021 at 8:20
Somos e continuaremos a ser um país de pedintes!Não há ninguém com capacidade para de uma vez fazer parar com isto? Com tanta chuva e boa terra que temos será possivel que não se consiga criar coorporativas e trabalhadores para plantar arroz para o nosso consumo/mercado interno??Uma vergonha continuarmos nesta mendicidade….tenhamos orgulho e um pouco de dignidade!!!Estes governantes em 45 anos mantem povo na miséria, distribui umas migalha e continuamos a po-los lá no poder? Outra coisa:O arroz é donativo, mas os camaradas irão distribuir por seus amigos e companheiros para as suas loja/quiosque e vender-mais um negócio que há muito sabemos! Estou cansado disto…
Seabra
7 de Fevereiro de 2021 at 2:47
STP continua estendendo as suas MÃOS DE ESMOLA para receber…isto já há mais de 40 anos! Até quando? Afinal o objetivo da independência era esta? De viver dependente do sustento,ou seja assistido pelos outros países.? É triste e lamentável!
Original
8 de Fevereiro de 2021 at 9:06
O Governo deve ter vergonha e deixar de estar a exibir arroz de Japão como troféu.Lembra que este arroz não é natural e pode gerar consequências ao longo prazo.Aposta mais em produto local.
Dádiva
8 de Fevereiro de 2021 at 21:12
até quando?
Zé de Neves
9 de Fevereiro de 2021 at 10:48
E o que dizer de vender um donativo?
13 dobras para o Zé da roça não tem o mesmo valor para o Zé do ar condicionado…
A perversão deste país é de tal forma grande que a realidade ultrapassa a ficção!