C O M U N I C A D O
Ao abrigo do Art.º 84º e no uso das competências que lhe são conferidas pela alínea d) do artigo 81º e pelo número 2 do artigo 117º da Constituição da República, com base nos “factores que vêm entorpecendo a relação institucional que deve existir entre o Presidente da República e o Governo, através do 1º Ministro”, foi demitido no passado dia 6 de Janeiro de 2025, através do Decreto Presidencial nº 1/2025, o XVIII Governo Constitucional.
Tal como divulgado pelo PCD, no seu Comunicado de Ano Novo, o país vem-se arrastando numa crise financeira, económica e social tendente a encaminhá-lo para a mais penosa derrocada, pelo que, pese embora alguma hesitação da sua parte – tendo porventura a ver com determinadas consultas procedidas a respeito -, o Presidente da República agiu da forma mais firme e responsável na tomada de uma posição visando pôr cobro a semelhante descalabro, uma atitude pela qual merece toda a admiração e apoio do PCD, que o felicita e se mostra disponível para colaborar no processo de regresso à normalidade política do país.
Antes de tudo, o PCD lamenta a situação a que se chegou, porque qualquer situação de crise política e institucional traz assinalável prejuízo para o país. Tal apenas se verificou devido ao incorrecto, inadequado e impostor comando do Chefe do Governo, já que, não obstante múltiplos avisos, o mesmo persistiu numa atitude de teimosa e desafiadora arrogância, achando-se o príncipe herdeiro de S. Tomé e Príncipe.
Entende ainda o PCD que, em tal processo, não é permitido aos patriotas enveredar por uma agudização que leve à convocação de eleições antecipadas, uma vez constatado o deficiente estado financeiro e económico do país.
Daí que, perante tão flagrante situação, o PCD incentive o partido ADI a assumir a sua responsabilidade de Partido vencedor das eleições, devendo por isso formar novo governo, no prazo estipulado pelo decreto presidencial.
Um aspecto quase patético desta situação tem efetivamente a ver com a tomada de posição do 1º Ministro face à decisão do Chefe do Estado, que consiste na não aceitação desta e, o que é demasiado curioso, remeteu a questão ao Tribunal Constitucional, como se a mesma se revelasse de foro jurisdicional, quando ela é estritamente política.
Tendo sempre o povo como o seu principal interlocutor, o PCD alerta a todos para redobrarem a vigilância, estando atentos às desinformações e outras manipulações sob a forma de lágrimas de crocodilos levadas a cabo pelo 1º Ministro demitido e pelos seus comparsas.
VIVA S. TOMÉ E PRÍNCIPE!
VIVA O PCD!