Política

PCD insta o governo a pôr fim a propaganda e a definir um plano preventivo para o pais enfrentar a guerra das tarifas

O PCD parece ser o único partido político de São Tomé e Príncipe, que reflecte sobre a situação do país, tomando em consideração as mudanças que ocorrem no mundo. Sendo São Tomé e Príncipe um país que depende quase 100% da ajuda financeira internacional para sobreviver, o PCD reuniu a sua comissão política, e manifestou inquietação face às alterações que estão a ocorrer no sistema comercial e financeiro do mundo.

«Inquietação perante a ameaça de uma guerra comercial desencadeada pela imposição das tarifas de importação anunciadas pelos EUA e a consequência que tal prática poderá acarretar a economia global», afirmou o Presidente do PCD João Bonfim.

Com o mundo em mudança célere, e a economia mundial em pânico, as estruturas do poder em São Tomé e Príncipe mostram-se despreocupadas e isoladas num território que já não tem 1001 quilómetros quadrados de superfície terrestre.

«A este propósito o PCD alerta o governo para a necessidade de apresentação o mais urgente possível de um plano preventivo capaz de fazer face às consequências de um eventual agravamento da economia mundial», precisa o Presidente do PCD.

O partido sem representação na Assembleia Nacional diz que já pediu audiência ao Primeiro Ministro Américo Ramos, e aguarda que a promessa de pacificação do país, e de avançar sem deixar ninguém para trás realmente se concretize.

Para o PCD só o clima de estabilidade e pacificação facilita o bom ambiente de negócios e a consequente resolução dos problemas das pessoas.

As últimas acções do Estado santomense de investigação do desvio de avultadas somas de dinheiro, devem ser intensificadas. «O PCD apela às autoridades que levem a cabo e de forma muito séria todas as investigações relacionadas com o desvio de avultadas somas retiradas dos fundos públicos. Que fique bem claro que a utilização indevida dos bens públicos e a adopção de práticas marginais configuram a percepção da corrupção projectando-se como uma chaga muito grande na vida social e política do país», frisou.

O massacre de 25 de novembro de 2022 no quartel do exército é outra chaga que continua aberta e que a justiça é chamada a cicatrizar. O partido PCD considera que os acontecimentos de 25 de novembro visavam essencialmente a eliminação de alguns opositores políticos. Uma prática criminosa e anti-democrática que exige a tomada de medidas por parte dos «detentores do poder público e que contribuam para o julgamento e a imediata clarificação dos acontecimentos».

Por outro lado, a comissão política do partido de João Bonfim exorta o governo a divulgar os contratos que considerou lesivos ao Estado santomense, e sugeriu que tais contratos fossem também alvos de um debate na Assembleia Nacional.

O governo da ADI liderado por Américo Ramos, é desafiado a «definir um rumo para o país ao invés de acções de mera propaganda que não contribuem para a imediata diminuição do custo de vida no seio da população», pontuou João Bonfim.

O PCD manifesta-se determinado a unir-se a todas as forças vivas do país, para combater o fenómeno de abuso sexual de menores e da violência doméstica, que está a alastrar-se por todo o território nacional.

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Abel Veiga   

1 Comment

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  1. Carlos

    17 de Abril de 2025 at 12:28

    E de repente os gênios decidiram que o governo santomense, esse país extremamente forte, esse colosso econômico e bélico terá slgo a dizer ou fazer sobre “Inquietação perante a ameaça de uma guerra comercial desencadeada pela imposição das tarifas de importação anunciadas pelos EUA e a consequência que tal prática poderá acarretar a economia global», afirmou o Presidente do PCD João Bonfim” vocês têm praga. Não é possível que nada há de mais importante a fazer com o tempo d3 vocês em prol de STP. Imaginem o PCD como governo e nos oferendo a sua genialidade governativa kkkkkkkkkk . STP vc esta adiado sine die

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