Sociedade

Ministério Público avançou com providencia cautelar para travar desflorestação da região sul

O Téla Nón apurou que o Ministério Público decidiu, na quarta – feira,  interpor junto ao Tribunal da Primeira Instância, uma providência cautelar com o objectivo de travar o avanço dos caterpilares da Agripalma sobre a floresta da região sul do país.

Em 21 de Junho último um verdadeiro movimento da sociedade civil, portanto sem qualquer ligação partidária, entregou ao Procurador Geral da República, um requerimento de providência cautelar pedindo a suspensão do processo em curso de desflorestação da zona sul da ilha de São Tomé.

O Movimento Cívico composto por advogados, agricultores, pescadores, investigadores, engenheiros, enfim a verdadeira expressão da sociedade civil, insurgiu-se contra a desflorestação do sul, que ameaça espécies animais e plantas únicas no país e no contexto mundial.

O Téla Nón sabe que na quarta – feira, o Ministério Público decidiu avançar com a proposta de providência cautelar da sociedade civil, tendo submetido o requerimento ao Tribunal da Primeira Instância.

Desta forma a qualquer momento o Tribunal da Primeira Instância poderá ordenar a suspensão do avanço dos caterpilares da Agripalma sobre a floresta virgem do sul de São Tomé.

Abel Veiga

30 Comments

30 Comments

  1. bem ni wê mali ni tlachi

    4 de Julho de 2013 at 8:58

    Meus senhores fazem trabalho para que outra familia não saia de prejudicado nisso… Porque vamos ver “movimento cívico” que fez a queixa, não tem nunhum pescadores, nenhum camponês, etc… só tem pessoa que sua vida feita… não esquece quantas pessoa que estão la empregadas…

    • Lévé-Léngué

      4 de Julho de 2013 at 16:29

      Há coisas bem piores acontecendo no âmbito da implementação deste projecto e estamos simplesmente preocupados com o facto de se derrubar palmeiras e coqueiros para plantar novas palmeiras? Não nos deixemos distrair pelos interesses desses possuidores de lotes familiares abandonados, enxerguemos a realidade social das zonas em causa, antes que seja mesmo tarde.

  2. Zinane

    4 de Julho de 2013 at 9:06

    Fez-se luz!!

  3. António Silva

    4 de Julho de 2013 at 10:10

    Meus caros, vou dar o meu ponto de vista.
    Não estou contra a providência cautelar, mas uma coisa é certa: se não se deixarem fazer nada no nosso país, dificilmente teremos indústrias e investimentos. Normalmente ouve-se que não se pode fazer isto e aquilo, aqui e acolá. Se formos por este caminho, não haverá nada no país porque S.Tomé e Príncipe é todo verde. Basta ver a vista aérea.
    Desconheço o projecto, mas tenho a mínima ideia.
    Muitos dizem que a terra é nossa. Para haver desenvolvimento, temos de aceitar desflorestação (desde que seja controlada) e por conseguinte haverá criação de emprego.
    Se não for assim, nunca vamos lá; ou então temos de eliminar as habitações unifamiliares e construir habitações verticais por forma a abergar mais pessoas e assim termos mais espaços desponíveis. Há negócios que só podem ser implementados em espaços verdes!
    Então o que fazer?
    O estado tem de criar normas, planos diretores, etc, para estas situações.

    • Maria Madre de Deus Esp. Santo

      4 de Julho de 2013 at 10:51

      Industrializar e por em causa a geração futura é uma visão muito curta e muito limitada da sua parte.
      Não pense só em você. pensa também nos que virão depois de te como outros deixaram também pra te.

    • Caué

      4 de Julho de 2013 at 11:11

      Geração futura? Como? Se esses lugares todos outrora eram cultivados?

    • toni

      4 de Julho de 2013 at 23:24

      Futuro de uma Geração, estamos a brincar, que futuro têm hoje ??? Não têm trabalho nem formação, o desenvolvimento tras custos, que podem ser ambientais ou outros, mas cria Empregos e desenvolvimento, concordo que o mesmo deve ser controlado, ai o Estado que crie mecanismos de de controlo, e se não poder contrate empresas internacionais para tal e cobre o custo aos investidores. É assim que qualquer estado com governantes lucidos faz.

    • toni

      4 de Julho de 2013 at 23:34

      Meus Senhores, desculpem a minha irritação… O Brasil (8ª potencia do Mundo) fez muitos investimentos com impactos ambientais, mas preserva grande parte do território. Em Portugal criticaram muitas obras, tal como a ponte Vasco da Gama, e agora os ambientalista reconhecem que não teve qualquer impacto negativo, olhem se o Governante na altura fosse na conversa. Angola, efectuou obras megalomanas com grande impacto ambiental, mas tem investimento e crescimento acima da média Mundial, até Moçambique com a reexploração Mineira está a remover zonas inteiras com problemas dos animais que habitam essas zonas, mas os investidores estão a criar parques para esses mesmos animais. STP necessita de investimento e de craição de oportunidades para o seu Povo, e deixar de ser um Pais atrasado e sem FUTURO para dar aos seus, até para fazer voltar muitos dos Seus.
      O problema é quem controla e como, se calhar não têm qualquer competência para tal, é preciso que se messa os riscos e as vantagens, depois fala-se, critica-se e reclama-se.
      Obg

    • Filipe

      5 de Julho de 2013 at 12:35

      Disparate, senhor Toni. O senhor tem a noção de qual é a dimensão territorial do Brasil e de S.Tomé e Príncipe? São realidades incomparáveis.
      O senhor conhece outro país no mundo, da dimemsão de S.Tomé e Príncipe que fez o que S.Tomé e Príncipe está a fazer neste domínio? O senhor conhece outro país no mundo, da dimensão territorial de S.Tomé e Príncipe, que tem no seu catálogo de atração turistica a denominação de “ilhas Maravilhosas” e que de um momento para outro toma a decisão de estragar este catálago destruindo exatamente aquilo que é mais essencial deste cartaz turístico? Se o senhor conhece agradeço que nos diga,agora, qual é estes país no mundo. Caso o faça eu estarei disponível para lhe pedir desculpas pela minha intervenção.
      Fui
      Filipe

    • Toni

      5 de Julho de 2013 at 16:22

      Caro Sr Filipe, mão é minha intenção andar com dialogos, dado que o tema trata-se de desenvolver e de criar condições de vida para o Povo. STP é lindissimo !! Não existe qualquer dúvida, Eu sempre falei em desenvolvimento controlado. O Turismo em STP infelizmente representou em 2012 11000 visitantes, 10% da capacidade hoteleira da Ilha da Madeira, em Território sem mencionar a Madeira que vive do Turismo, falo-lhe de Singapura que em território é pouco mais de metade de STP e recebe constantemente visitantes de todo o Mundo. Agora o que Eu quero dizer é que para haver desenvolvimento as mentes têm que se abrir, os empreendimentos têm que ser fiscalizados e controlados por profissionais competentes.
      Obrigado

    • Filipe

      5 de Julho de 2013 at 21:26

      Senhor Toni! Pois é. É isto que o senhor quer. Caiu-lhe a máscara. A Singapura e Madeira não tiveram que estaragar o seu património para desenvolver o Turismo. É este o seu problema. O senhor quer que S.Tomé e Príncipe distrua o seu património para não desenvolver o turismo que o senhor gaba que estes países têm. É este o seu problema. Tenha vergonha. Um país com esta dimensão territorial vai destruir a sua floresta e apostar numa agricultura de casino com resultados que podem ser extremamente negativos. Pudera. O país não é seu e como tal o senhor pode falar da forma que fala.

  4. Novas

    4 de Julho de 2013 at 10:59

    Vocês repararam que agora passando de Ribeira Afonso até Angolares durante o dia, não há homens na estrada sentados ,bebendo e pedindo? Pois vamos voltar a ter esse triste Cenário. E depois, pelo menos uma vez por ano, virá um turista visitar a floresta e a fauna local, e …enfim deixo para os grandes entendidos da matéria.
    Fui!

  5. Nadeli

    4 de Julho de 2013 at 12:21

    Minhas senhoras e meus senores: fez-se história neste país. Abriu-se um grande precedente no nosso país, que seja o início de uma nova era. Força a sociedade civil, o povo unido jamais será vencido!

  6. Alguem!!!!

    4 de Julho de 2013 at 15:06

    Força, isolem-se do mundo!!!!
    Vão longe assim…. (Triste povo este)

  7. CEITA

    4 de Julho de 2013 at 15:58

    Industria não serve, sabes porquê?
    1º Não é sustentável aquela Industria.
    2º Depois dos Belga conseguirem recuperar o investimento e alguns trocos a mais eles vão se embora e abandona as palmeiras como foi da 1º plantação e vamos sugar resto até acabar como foi a extinta Oleaginosa.
    3º Antes de mais peço desculpa ao senhor (bem ni wê mali ni tlachi) mas para lhe dizer que temos que pensar no global ou positivo, se fôr aquele salario de miséria que coitadinho esta auferir não vai resolver o problema. Alias, já tivemos exemplo não muito longínquo, como por exemplo construção de fábrica de conserva na zona norte concretamente ribeira funda, renovação de área cacauzal na empresa Santa Margarida com os franceses, Café na Empresa Monte café com os Líbios, Fabrica de camisas na Agua Grande, hotel Marlin beach, Resort Bombom, etc. se nós tivéssemos apostado na Educação e formação de certeza íamos mais longe e não teríamos politico que temos hj.
    Na minha opinião enquanto pessoa atenta aos desafios do Mundo Desenvolvido, vamos sim apostar na educação e formação dos Homens e preparar futuro de forma justa e tirar o benefício da zona geostratégica que estamos inseridos quero ai referir a prestação serviço, montar plataforma de prestação de serviço, isto que é indústria sustentável, Turismo, acabar com politiquice, corrupção, receber ajuda e aplica-la devidamente em vez de desviar, convencer os investidores a motar empresa de prestação de serviços e turismo,força sociedade civil,

  8. Bruno

    4 de Julho de 2013 at 16:32

    Concordo em nome do ambiente e a protecção de uma vida saudável de todos que cá estão a habitar e futuramente nos que vem. A decapitação das florestas tem consequências gravíssimas para a humanidade. Deste modo espero que em nome da preservação entendam a posição do representante do povo (ministério público)

  9. Martelo da Justiça

    4 de Julho de 2013 at 18:04

    Ainda se lembram da guerra que o Presidente do Governo Regional do Príncipe fez contra o Governo de Patrice Trovoada para que esse projeto não fosse implantado no Príncipe palas mesmas razões evocadas agora???O projeto acabou mesmo de ser anulado. Agora pergunto, aonde é que estavam esses ambientalistas naquela altura para aproveitar essa dinâmica que começou no Príncipe e que deu resultados??Por isso é que não consigo entender atitude de algumas pessoas. Se se está a derrubar algumas arvores é para permitir plantar outras, neste caso são palmeiras com valor económico. Então qual é o problema?? Sou pela defesa do ambiente. Mas acho também que não devemos exagerar.

  10. homem honesto

    4 de Julho de 2013 at 18:10

    Meus senhores não se come parque ôbô, nem a floresta virgem.
    Vejam Japão e Estados Unidos não têm ôbô.O seu povo tem muita duração de vida.
    Espero que, depois da saída dos investidores os que compõem o movimento cívico vão lá residir e dar trabalho aos genuínos do caué e não ficarem na cidade capital.
    O que há mais é capoeira.

  11. Barão de Água Izé

    4 de Julho de 2013 at 19:29

    Parabéns! Não deixemos que STP se transforme numas novas ilhas da Páscoa, onde a desflorestação levou a que todas as árvores desaparecessem.

  12. António Silva

    5 de Julho de 2013 at 6:08

    O assunto é interessante. Depois de dar a minha opinião verifico um equilíbrio nas votações, o que denota a falta de consenso.
    Verifico ainda muitas opiniões com nível e apoio muito as ideias dos Srs. Toni, Martelo da Justiça, Lévé-Lengué.
    Volto para vincar a minha ideia. Uma coisa podem ter a certeza que não podemos continuar a criar dificuldades aos investidores, senão as pessoas já não investem. Tenho conhecimento de pessoas que desistiram da ideia de investir no nosso país, por causa da burocracia, do nosso leve-leve, dificuldades do processo avançar, etc. Há casos de pretenderem ter encontro com o Presidente da República, talvez para desbloquear as questões. O que é isto? Não é banalizar muito a figura de um presidente da república?
    Não podemos continuar assim! Se se pretende retirar umas plantações em favor de outras, qual o problema? De certeza que existem áreas do país sub-aproveitadas e continuamos a defender o não abate?
    Desde que sejam controladas, elas devem suceder. O ministério público e outros bem intencionados partem para esta “luta” com base em provas científica ou algum parecer de especialistas?
    Também sou a favor da nossa floresta virgem e que é muito importante para a vida, mas também sou de opinião que o país tem de crescer. Para crescer temos de aceitar determinadas coisas. Temos de tentar industrializar o país e para o efeito, outras coisas têm de ser sacrificadas em prol disto mesmo. Para a área de terra verde que temos de certeza que isto é insignificante. Se se constatar que isto ali não fica bem, que o façam noutro lado.
    Assinam um contrato e depois ai, ai, ai!
    Não é fácil investir no nosso país, meus senhores, devido ao nosso fraco mercado interno, ao nosso pobre porto para escoar os produtos, a nossa insularidade, etc, etc.

  13. desta terra

    5 de Julho de 2013 at 8:26

    Espero que essa providência cautelar não mande para o desemprego, pobreza e criminalidade mais de 800 trabalhadores empregados neste momento pela Agripalma.

    Pode se ver que esse tal “movimento da sociedade civil” é constituído por um grupo de advogados especuladores da nossa praça que ganha balúrdios e não sabe, na verdade, o que é viver no desemprego, sem saber o que dar aos filhos para comerem e ma incerteza se esses filhos amanha poderão ir ou não à escola e em que condições.

    Antes de defendermos os princípios ocidentais baratos e quase fúteis, é preciso não só pensar no nosso protagonismo, mas sim, pensar também em milhares de pessoas.

    Esse movimento já ouviu os trabalhadores que têm salários todos os meses, fruto do seu justo trabalho?

    Já os ouviram narrar do sofrimento que passavam quando estavam longamente desempregados e sem poder auferir de qualquer rendimento?

    É preciso que o dito movimento ouça esses trabalhadores.

    “O que é isso de colocar em causa a geração futura?!”

    O que é isso?

    Os países que foram industrializados a custa de devastação controlada de ambiente, puseram em causa o futuro da sua “geração futura”?

    É preciso sentir-se na pele o que a população da zona sul sentiu durante dezenas de anos de desemprego, para depois testar essa teoria, de impacto ambiental.

    Essa é uma teoria inventada nos finais do século XX e princípio do século XXI pelos países industrializados.

    Mesmo os EUA que estão super industrializados têm a sua reserva quanto a essa política. Tanto é que, nem se quer ratificaram o tratado de quieto que limita a emissão do dióxido de carbono para atmosfera, alegando que não está ainda em condições de cumprir essa limitação.
    Porquê? Porque acha que ainda tem muito que se industrializar.

    Nós os santomenses é que estamos dispostos a comprar toda teoria infundada dos países ricos? Quando por essa fase todos eles passaram?

    Vamos pensar no desenvolvimento “cuidadoso” do nosso país sim, criando empregos par os nossos irmãos santomenses, fomentando a produção nacional, exportando, pagando impostos, contribuindo para a redistribuição da riqueza, mas, tendo sempre em atenção o limite ambiental fixado pelo Estado.

    O Estado não é parvo. É constituído por pessoas que sabem e sabiam o que estão e estavam a fazer.

    O ambiente não dá nem deu emprego aos nossos irmãos da zona sul, é por isso que tinham um ambiente extremamente “verdejante e matagal” e continuavam no desemprego e na pobreza extrema.

    Ou querem que os da zona sul devastem o ambiente cortando as árvores todas para produzirem carvão, como aconteceu no norte e nordeste do país (Guadalupe, Praia das conchas, etc)

    Isso foi bonito? Não. Não foi!

    Se houvesse uma política de criação de emprego naquelas zonas, hoje a realidade seria diferente.

    Gostaria que esse movimento civil apresentasse a solução amiga do ambiente para empregar essas 800 pessoas que hoje trabalham a custa desse investimento.

    Se não conseguem apresentar essa solução, então essa reivindicação é fútil.

    Obs. É a preocupação de todos nós santomenses ter o nosso equilíbrio ambiental.

    Mas, não podemos ver os nossos irmãos mergulhados no desemprego e pobreza para termos essa floresta virgem.
    Sobretudo quando a grande parte desse matagal já tivera sido explorada pelos colonos há séculos atrás, tonando-as hoje de florestas secundárias.

    Sensatamente, para quê nos serve, essa floresta virgem, com pessoas a morrerem de fome?

    • STP é nosso

      7 de Julho de 2013 at 16:00

      É preciso saber que a zona norte está como está porque houve uma plantação intensiva de cana de açúcar naquela zona e na zona depois de manga o que deixou essa zona feito uma savana foi a plantação de palmeiras.

      Depois é necessário saber que ninguém que tem uma floresta perto passa fome, isso é mentira, basta ver que têm muitas plantas comestíveis, frutos, animais que podem utilizar na sua alimentação, que são muito mais ricos e mais saudáveis. O Brasil é um bom exemplo nisso. Eu estaria contende si esse desflorestação fosse em prol de culturas alimentícias, como banana, fruta pão, batabala, inhame, batata doce, batata, etc.

      Gostaria que o senhor de desse exemplo de um país que com a superfície de STP, dá 5% do seu território para cultivar biodisel.

      Quando diz que o Estados Unidos estão desenvolvidos mas não se preocupam com as florestas, o sr. está mentindo e enganando os outros, pois foi no EUA onde foi criado o primeiro parque, são dos 5 países com maior floresta no mundo e conservam até a morte os seus recursos florestais, um pouco de leitura seria bom.

      Por ultimo é bom que não confundam desenvolvimento com industrialização. Saudações

  14. Zona Sul

    5 de Julho de 2013 at 12:29

    Sei que o povo em causa não têm acesso a Internet para dar os seus pareceres e votações nos comentários ai colocados. Mas uma coisa estou a notar que há sempre mais comentários a favor do investimento em relação a esta sociedade civil, mesmo em termos de votações. Isto é um sinal que muitos estão a sentir as vantagens deste investimento para este povo que são classificados os mais pobres do país. Para isso se todos tivessem oportunidade de acompanhar a visita e a reunião realizada pela 4ª comissão de Assembleia Nacional a Agripalma, onde os trabalhadores verteram lagrimas só pelo facto de ouvirem que existe alguém a procurar parar a empresa o que levou-os a perderam esperança de viver. Para ver que este investimento é como uma luz saindo do fundo do túnel para este povo que esta cansado da escuridão.
    O sr Novas disse uma grande realidade “este povo deixou de ser pedinte” por causa desta empresa.
    Um caso estranho que ainda aconteceu é que não houve nenhum jovem da cidade de angolares para fazer expensão militar uma coisa que nunca tinha acontecido. Isto quer dizer que os jovens por falta de emprego e sem outra saída refugiavam-se para serviços militares e agora ninguém quer lá ir porque estão empregados.
    É verdade que o estado santomense tem que arranjar forma de acompanhar cautelosamente esta desflorestação mas nunca desperdiçar este investimento como quer fazer este dito movimento da sociedade civil que muitas vezes podem ter outros interesses por traz.

  15. Caué

    5 de Julho de 2013 at 14:24

    Pena é que no debate da TVS a tal da Celiza, que se considera mais patriota que todos outros são-tomenses juntos, deu o seu “shou” porque os outros representantes do Estado que lá estavam meteram o “rabo entre as pernas” e puseram-se a gaguejar. Pouca vergonha! Deviam ser demitidos todos.

  16. António Silva

    5 de Julho de 2013 at 14:44

    Tentei investigar a actividade da Agripalma que tanto se fala nas nossas Ilhas e através de um blog pude inteirar-me do impacto ambiental e emocional que pode deixar enfurecido qualquer filho deste lindo país. Segundo as imagens que vejo e se realmente esteja a escala colocada neste blog dá-me a impressão que a devastação possa ser enorme. Não sei se a imagem sofreu ampliação independentemente da escala. Contudo o Estado deve exercer o seu papel de fiscalizador. É para estas coisas que se exige um estado forte, organizado e competente. Agora os funcionários deste estado se estiver ali para receber subornos, tudo torna mais complicado.
    Esses negócios ao serem lançados, ainda mais nestas zonas, deve-se precaver os aspectos ambientais e estabelecer-se desde logo princípios e regras. É por isso que eu disse anteriormente. Não se pode dar aval a um negócio e depois andar em ai, ai, ai. Ou os intervenientes (funcionários do estado)não percebiam patavina que assinaram!
    Sou a favor da industrialização, mas de forma controlada. Tudo deve obedecer regras e preservação do ambiente (até nas descargas para os rios deve-se ter em conta o tratado das águas provenientes das indústrias).

  17. bons dias virao

    6 de Julho de 2013 at 5:52

    nos o povo santomense, so sobemos reclamar de tudo, ninguém investe em nada so sabem vender arroz veijão, e quando vem alguém q investe e cria emprego todo mundo quer dar opniao, já pensaram vesse povo q estão amais de 10 anos sem emprego?
    ficam calmos prq. as palmeira vao crescer e vocês vao ter de novo a vossas florestas

    • Filipe

      6 de Julho de 2013 at 12:50

      O senhor chama isto de investimento? Isto é destruição do património de um país para que meia dúzia de pessoas fiquem ricas e aqueles coitados que estão a ganhar 1.500 000.00 continuem pobres porque este não é salário digno que justifique a destruição de um património tão valioso. Só em S.T.P estas coisas acontecem porque os governos e uma certa elite política só está interessada em enriquecer a custa de exploração dos pobres e destruição do património coletivo. Em qualquer país do mundo os responsáveis políticos deste projeto seriam presos e julgados. Nada justifica uma atitude tão agressiva sobre um património tão sensível. E já agora, se o problema é investimento porque razão estes investidores não investem no desenvolvimento do turismo que é a aposta que todos os governo fazem e que mais se coaduna com a nossa realidade? Estariam, com certeza a criar postos de trabalho na mesma para aquelas pessoas, ou não? O problema não é investimento nenhum. É meia dúzia de malfeitores que nos governa há muito tempo e que, de um momento para outro, viram a oportunidade, estando no governo, de apropriarem-se de bens do estado para proveito próprio, sem investir um tostão seu. É este o problema. Se estas pessoas fossem de facto empresários não necessitariam de apropriar de terrenos de estado como hipoteca para conseguirem empréstimo como foi declarado. Isto é roubo para além de crime ambiental.

    • bons dias virao

      6 de Julho de 2013 at 13:58

      senhor filipe, mostra e faz o melhor pra nosso povo, falar bonito é fácil filipe…. emprega os coitados como sr.felipe mesmo já disse e paga mais q 1.500.000.00, tenha paciencia vocês so sabem reclamar pa

    • Caué

      8 de Julho de 2013 at 8:57

      O sr diz que “aqueles coitados que estão a ganhar 1.500 000.00 continuem pobres porque este não é salário digno”. Por acaso sabe quanto ganha os técnicos de formação universitária (licenciatura)? Vão continuar a ganhar assim, enquanto não produzirmos mais riqueza para o país.

  18. minus de aguamole

    6 de Julho de 2013 at 17:29

    bla,bla,bla,bla…quantos estragos devem ter ocorrido nesta fraccao de tempo, sem termos feito absolutamente coisa alguma que nao fosse falar? bem, mas estes senhores sao tao perspicazes e entendidos no assunto em questao que vou mas descancar e deixar que tomem conta da situacao, nao se alarmem caros santolas,pois, estamos em boas bocas!!!

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