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Polícia :  23 mortos e 114 feridos graves nas estradas

O Comando Geral da Polícia Nacional, lançou a campanha “condução Segura”, para travar o aumento assustador de mortes e ferimentos graves nas estradas de São Tomé e Príncipe, com destaque para o Distrito de Água Grande.

Aurito Cruz, Comissário da Policia Nacional, reconheceu que actualmente morrem mais são-tomenses nas estradas do que por doenças. «Exactamente, contatamos que outrora em São Tomé a principal causa de morte no país era o paludismo. Hoje a são os acidentes de viação que constituem maior causa de morte no país», declarou o comissário da Polícia Nacional.

Uma situação que preocupa o Estado são-tomense. De janeiro à agosto, o serviço de trânsito da polícia nacional registou 499 acidentes nas estradas do país. A maioria no distrito de Água Grande que envolve a capital São Tomé.

114 pessoas ficaram gravemente feridas nos acidentes, constituindo custos elevados para o sistema nacional de saúde. Muitos dos acidentados podem ficar inválidos, ou em longa fase de recuperação, comprometendo assim a produtividade. Segundo o Comissário Aurito Cruz, o número de mortos já atingiu 23.

A polícia reconhece que a grande maioria dos acidentes, é provocada pelas motorizadas que operam como táxi.  Excesso de velocidade, efeito do álcool e outras drogas, são segundo a polícia as causas do aumento de acidentes.

Para travar esta guerra silenciosa nas estradas, que ceifa tantas vidas, a Polícia Nacional, lançou a operação “condução Segura”. « É uma acção educativa. Chamar a consciência das pessoas para a infracção que cometem, de forma a mudar o nosso comportamento nas estradas. Por exemplo lombas foram colocadas e as pessoas desviam as lombas, causando acidentes », explicou.

A Polícia Nacional considera que só com muita sensibilização, se poderá mudar a mentalidade dos motoqueiros, e automobilistas, e assim pôr fim ao derramamento de sangue nas estradas.

Abel Veiga

10 Comments

10 Comments

  1. Ilha do Princepe

    18 de Agosto de 2014 at 11:59

    A culpa neste caso não deve morrer solteira, como se diz nem todo devemos culpabilizar os Governos e as autoridades responsáveis, neste caso merecem toda culpa sim. Porquê?
    Os motoqueiros estão a causar a maior risco a vida das populações neste País, como se em São Tomé e Príncepe os jovens já não têm outra alternativa, porquê uma condução sem meios de protecção (Capacetes e Outros), sem carta de condução os mesmos fazem uma condução muitas vezes de chinelo por tão perigoso que é. Mesmos os Policiais são muitas da vezes motoqueiro e se não são têm motorizadas nas praças, como por cobro a esta situação?

  2. luisó

    18 de Agosto de 2014 at 12:31

    Já o disse anteriormente: para além da ação cívica de limpezas das ruas era nisto que os motoqueiros se deviam empenhar; não beber quando estão a a trabalhar, usar capacete e utilizar as regras de condução.
    O problema é que eles fartam-se de beber, não usam capacete e nem sabem guiar as motas usando o código da estrada.
    E depois não há controlo nem mão pesada para os infractores.
    Enfim, mais do mesmo.

  3. Arnaldo (santola)

    18 de Agosto de 2014 at 12:36

    Bem, no meu ponto de vista isto como cidadão tem a ver com as infra-estruturas das estradas e também a nossa população tem aumentado, lógico que a o distrito de Água Grande tem o maior número de população e com isso pode afeta o trânsito e os peões que circulam. As nossas infra-estrutura estão mal feitas e não têm sinais de trânsito e passadeiras em condições, por tanto o trânsito da nossa estrada estão desorganizados. Sem contar que têm alguns condutores sem experiência na condução quem nem um código da estrada conhecem, pelo que parece a maior parte das cartas de condução foram compradas. principalmente os motoqueiros que pela insuficiência de emprego acabar por virar nesta profissão para sobreviver no seu dia dia mas fazer oquê? Era bom que a Polícia Nacional fizesse uma avaliação geral nos condutores, avaliando todas a documentações e condições das viaturas.

  4. Cobra branca

    19 de Agosto de 2014 at 9:44

    As lombas poderiam ser do mesmo largo que a estrada, mas são a metade, então os motoqueiros podem se desviar. Se foram do mesmo largo não poderiam desviar-se, e sim ou sim tem que diminuir a velocidade.

  5. "Nós por cá e a nossa maneira"

    19 de Agosto de 2014 at 10:44

    …tudo na vida tem a sua razão de ser e nada acontece por acaso…. a habilitação para conduzir existe para criar a certeza de que alguém está apto para guiar um meio de transporte apesar dos riscos imprevisíveis inerente ao facto de conduzir……em tempo houve alguém que permitiu que a grande maioria dos mosqueteiros da nossa praça conduzissem sem carta de condução devida….o resultado esta aí aos olhos de todos nós. Ao emitir tal ordem a referida pessoa esqueço-se do tipo de pessoas iam utilizar as motorizadas como meio de transporte e meio de condução…..não basta estarmos no gabinete para tomarmos determinadas medidas sem pesar os pró e os contra…… as decisões não devem ser tomadas de animo leve só por uma questão de agradar aos gregos ou aos troianos pelo facto de não terem empregos…..esta medida nunca deveria ser tomada. Considerando que os mosqueteiros são pessoas de fraco recurso para custear as respectivas cartas de condução a tal medida deveria passar antes pela redução das propinas das matriculas para feitura da carta de condução e do valor na obtenção da mesma e que houvesse o subvencionamento do estado a esse grupo de jovem para o efeito……….. acredito que assim evitaríamos mortes que estamos a enfrentar neste momento nas estradas e um grande numero de jovem amputados como se o país andasse em guerra ou as turras com os extraterrestres.

    …haver vamos….

  6. Militar

    19 de Agosto de 2014 at 10:55

    Pois bem, lançar a campanha “condução Segura, achou que não é suficien te, Polícia Nacional e Governo tenhe que criar cundições, a nossa estradas é uma vergonha, falta de sinais,uma moto com três ou mais pessoas na mota, falta de uso de capacente. Sendo distrito de Água Grande que envolve a capital São Tomé é hora de termos sinais luminusos nos cruzamentos da cidade capital.Os polícias de trânsito usar a máquina que si chama BALÃO para controlar os e motoquerios automobilistas com efeito de alcool.Só e assim, é possivél pôr fim ao derramamento de sangue nas estradas e uma condução segura em São Tomé.

  7. Comissário Luis Mendes - Cabo Verde

    19 de Agosto de 2014 at 12:51

    De facto é preocupante, para um país pequeno, com pouco nº de habitante e reduzido parque automóvel, como STP, ter uma média de 2,8 mortos por mês e 14,25 de pessoas feridas gravemente, tb por mês, em acidente de viação. É de tomar medidas, evitando deste modo perdas da vida humana e incapacidade física definitiva para o trabalho, das acidentadas e delas dependentes.

  8. arelitex

    20 de Agosto de 2014 at 16:39

    como realmente a condução especialmente na cidade ,tanto de motas como automoveis . para qualquer condutor que saiba o codigo da estrada , recusa-se a condugir ,porque na cidade é uma autentica selva ,sem ordem nem regras . mas mesmo assim vou dar algumas ideias que podem melhorar a situação e nâo ficam caras . nos cruzamentos e entroncamentos pintar no châo a palavra STOP para os que se apresentam pela esquerda . antes das passadeiras 20metros pintar no châo reduza a velocidade ,nos automóveis ser obrigatório usar cinto . nas principais lombas da cidade ter um policia a controlar a situação , qualquer morte motivada pelos condutores nâo cumprirem as regras é o máximo de anos de lei na prisão . tudo o resto relacionado com capacetes, carta de condução ,álcool , velocidade etc . é o trabalho da policia .

  9. ipontes

    20 de Agosto de 2014 at 21:41

    Isso é o resultado de copiar coisas feia de outros países
    inventar moto taxi , não precisamos disso, até podria existir mais não dentro da cidade dapital,s.tomém perdeu brilho assim que chegas parace estar numa vila devido tantas motas desoganização total. parece um congo africa a cidade ficou gueto, tudo por falta de ordem.
    em de andarem a criticar tudo e todos deverim ter um pensamento comum. que país queremo daqui a 50 anos isso deveria ser o pensamento de todos s.tomé esquecerem a suas diferencas e trabalhar para um bem comum
    fui

  10. Zé Faneca

    15 de Novembro de 2014 at 9:10

    Condução segura?
    Essa faz lembrar a campanha governamental para limpar a Capital e várias cidades. Alguém viu resultados capazes?
    Como é que querem condução segura se as normas não são cumpridas pela maioria dos condutores?
    É de rir!

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