O Governo são-tomense em parceria com a OMS, já elaborou o Plano de Acção de Resposta a doença de origem desconhecida, designada Celulite Necrotizante.
Num ateliê sobre o reforço da vigilância do surto da Celulite Necrotizante, Claudina Cruz, encarregada do Escritório da OMS em São Tomé e Príncipe, declarou mobilização geral da Organização Mundial da Saúde, para ajudar São Tomé e Príncipe a enfrentar o desafio que a doença de origem ainda desconhecida coloca ao país. «A OMS a todos os seus níveis mobilizou-se para apoiar o país na luta contra este flagelo que ameaça o sistema de saúde e terá impacto negativo na economia nacional e na qualidade de vida dos afectados», declarou Claudina Cruz.
O evento destacou o reforço do sistema de vigilância epidemiológica, a validação das propostas de definição dos casos para agentes de saúde comunitários e técnicos de saúde, e o protocolo de investigação de epidemia.
O Plano de Acção de Resposta à Celulite Necrotizante, já foi validado.
Um doença que cada vez mais se posiciona como um desafio ao presente do país. «É importante constituir a cadeia de transmissão embora ainda não se conheça a fonte.
A amplitude deste surto associada ao nível da sua complexidade e a limitada capacidade de resposta do sistema de saúde determinam o grau de urgência atribuído pela Organização Mundial da Saúde na sua resposta», acrescentou Claudina Cruz.
Abel Veiga
Eliseu Sousa
23 de Fevereiro de 2017 at 21:56
Agora sou eu que não entendo. A ministra da saúde disse há alguns dias’ que a doença não é contagiosa e vem agoa a representante da Oms dizer que: …há uma cadeia de transmissão… Afinal em quem acreditar?
luisó
24 de Fevereiro de 2017 at 9:03
E porquê só agora?
Já se fala disto há meses…
Há muita gente distraída ou com medo de trabalhar…..
Maria de Fátima Santos
24 de Fevereiro de 2017 at 10:09
Eu prefiro acreditar na dra. Claudina pela sua experiência e entrega. Ela é do tempo em que ainda se faziam bons ministros da saúde, bons tecnicos pensantes e agentes, do tempo em que ainda se ouvia a voz de equipas capazes de fazer e executar políticas de saúde e não fazer política com a saúde. Quem sabe sabe quem não sabe conta histórias. Temos o que temos! O desleixo e “muito saber” de 6 anos deu-nos pela primeira vez em ??? anos uma doença desconhecida a qual nem soubemos controlar a tempo! Qual será a proxima? Haja Dubai!…