Após desafio lançado aos arquitectos e engenheiros nacionais pelo Ministro das Obras Públicas, Osvaldo Abreu, em Abril passado, para projectarem a requalificação do edifício do mercado municipal, e a zona circundante, a luz se acendeu.
O edifício emblemático do centro da cidade de São Tomé, que nos últimos 100 anos convergia todos os santomenses, na compra de hortaliças, peixe, frutas demais produtos alimentares produzidos na terra, vai continuar a ser ponto de encontro e de partilha dos são-tomenses e dos estrangeiros que residem ou visitam o país.
Por causa da Covid-19, deixou de ser centro de comércio das palaiês(vendedoras de peixe, frutas etc). A projecção feita pelos arquitectos e engenheiros nacionais, acrescenta outras valências ao edifício, que faz parte da história de vida, de luta, de fracassos e de conquistas de milhares de santomenses, principalmente as mulheres.
«Passa a ser centro comercial, turístico, de laser de serviços…..Conservando os traços, todos e com alguns traços futuristas. Área de restauração, para crianças, auditórios com capacidade para 100 lugares, e uma torre de escritórios, sem falar de lojas», detalhou o ministro das obras públicas, na cerimónia de apresentação do plano de requalificação do mercado municipal e da sua zona adjacente.
O Governo diz que o projecto de requalificação da zona histórica da cidade de São Tomé, é uma iniciativa conjunta com a câmara distrital de Água Grande. O projecto não está acabado. O Ministro Osvaldo Abreu, anunciou que após a apresentação do trabalho dos arquitectos e engenheiros nacionais, segue-se o debate público.
«É um projecto interactivo, tanto para os santomenses que estão cá como para os que estão na diáspora. Vão ter oportunidade de opinar. Vai ser apresentado também a Câmara de Comércio para que os empresários participem…», frisou.
O Ministro das Obras Públicas, prometeu promover apresentação pública e semanal do projecto de requalificação da zona histórica de São Tomé, para debate, troca de ideias, e colheita de subsídios de todos os santomenses.
Após este exercício, e ainda neste ano, será feita a apresentação do projecto final e definitivo da requalificação do edifício do mercado municipal, e da antiga praça de táxis. «No fundo quer-se construir algo conjunto público-privado. E com uma gestão profissional», concluiu Osvaldo Abreu.
Segundo dados do ministério das obras públicas o edifício do mercado municipal, terá sido construído nos anos 50 do século XX. Foi alvo de uma remodelação nos anos 60. Agora no século XXI, é dado o ponta pé de saída no ano 2020, para a sua requalificação e transformação num centro multi-usos.
Abel Veiga
ONDE MESMO?
23 de Julho de 2020 at 12:11
Espero que depois de ser apresentado para debate e troca de ideias e os subsídios de todos sejam tomados em conta e não fique só e apenas no papel. Que o governo financie ou arranje financiamento para que as obras comessem o mais rapidamente possível.
Sem assunto
23 de Julho de 2020 at 12:21
Obras e mais obras em tempos de pandemia.
Façam como queiram, majestade, nesta terra de ninguém sem lei e mínimo de ordem, os mercenários disfarçados em políticos e governantes desenham nestes esquemas os seus projetos de vida, e ascensão social, que repúdio, neste país selvagem e retardado ao servires num posto de elevada responsabilidade destaque os demais, cobram de ti resultados fúteis tais como : carro novo, casa nova, mais comcubinas, mais filhos, etc.
Senhor primeiro ministro, aproveito o ensejo para lhe dizer de que promessa é divida, estou cá há mais de 8 meses fazendo questão de lhe refrescar a memória sobre a remodelação do governo,foi nos prometido isto, recentemente soube se de que para fim de Julho materializar se ia este projeto, pelo que se vê ainda nada. Estás com medo? Se estás com medo vá com medo!
Os camaradas ameaçam te com regresso às salas de aulas? E se for o caso qual o problema, mostra para eles que sempre suaste para ganhar a vida diferente de muitos ali que desde 75 vêm enganando pessoas com falatórios baratos e saque ao cofre de Estado.
Ou já fizeste borrada e passaste a ter telhados de vidro?
Faça algo só não fique parado observando estes pilantras atirando o povo poeira nas vistas, se não sabes, caro senhor primeiro ministro, digo lhe já, observar roubo, anarquia, má gestão, empobrecimento coletivo da nação entre outras anomalias e calar se é crime de prevaricação.Cuidado homem se um dia este país conhecer governantes sérios e compremetidos com o bem estar e progresso ainda levas um processo deste, é isto que o senhor quer?
Então agiliza se!
António cunha dos santos
23 de Julho de 2020 at 14:39
Não não concordo! Temos que Referendar ou melhor ir-mos a consulta Pública disto. Não se pode pegar um edificio emblematica, historico e localizado no Centro da capital e transformar desta forma.
Igualmente, acho que nem se deve alterar de forma drástica, a finalidade a que se destinou, nos ultimos 75 anos se não me engano. Este edificio deve continuar a ser sim, um mercado ou centro comercial por excelência para venda de produtos frescos( hortaliças e frutas) de forma decente.
O que é sim necessário, é termos Governos que tenham pulso, e que governam e não deixar a população como ovelhas sem pastores.
Governantes, precisa-se e nós os Munícipes desta Agua Grande, assim o exigimos.
Como será
24 de Julho de 2020 at 9:10
Realmente mano, deveria se criar um lugar próprio para venda de frascos, separar as coisas. Acabar com venda anarquica de peixes em qualquer canto da cidade.retirar todas as canoas que fazem venda ao longo da nossa marginal para um local proprio criada pelo ministerio das pescas,tendo camaras frigoríficas para conservação de peixes.Estas sao coisas pequenas e facil de se fazer, se os governantes quiserem organizar este pequinissimo pais.
Fuba cu bixo
23 de Julho de 2020 at 14:42
Este é um mercado emblemático e histórico da da nossa cidade não deveria ser alterado deveria sim ser remodelado e mantido como fazem os outros países como Reino Unido Portugal que preservão os seus edifícios históricos
Só espero que não esteja vendido como aconteceu com outros edifícios da nossa praça.
Trunfo do Povo
23 de Julho de 2020 at 15:59
Meus parabéns ao JBL e seu elenco. O mundo está em mutação. A história de um povo e dos seus traços culturais devem ser preservados e acho que neste capítulo o projecto do mercado roça o cuidado máximo na preservação arquitetónica só empreendimento. Na minha modesta opinião acho que apesar das turbolencias próprias se um mundo falido financeiramente e das peripécias políticas, financeiras e outras de STP, este XVII governo está de facto a dar provas de capacidade de fazer coisas, de governar para o povo com cabeça bem erguida. Que me provém o contrário, mas com argumentos.
afranio
23 de Julho de 2020 at 20:08
Mais uma obra sem cabimento. precisamos de Hospitais com melhores condições. Gastem o dinheiro com algo que vai servir a população do pais e nao criar espaços em que os senhores da praça vai açambarcar os espaços, e o povo que precisa de ganhar o pão nosso de cada dia nao tera oportunidade de ter um espaço para vender. devolva o mercado as palaies … e se quiserem construir o Dito Centro Comercial que façam um estudo arquitetônico com melhores estruturas e um desenho de Raiz
Pedro Costa
23 de Julho de 2020 at 21:10
Reprovo veementemente esta intenção.
Pelo seguinte:
1-O enquadramento paisagístico.
Este projecto obedeceu algum critério? Não basta criar espaços destes e depois não ter aplicabilidade. Embora devemos pensar em traços futuristas, não serve criar ilusões com ilustrações tridimensionais, para fazer algo bonito e não se pensar no resto. O resto é a paisagem envolvente.
Os traços arquitectónicos devem permanecer pelo que a torre central criada constitui uma aberração
2-Desperdício de verbas
O que se está a pensar fazer ali deveria ser canalizado para outras coisas mais prioritárias, como por exemplo, hospital. Sei de antemão que poderia ser mais dispendioso em termos económicos, mas isto sim seria mais benéfico para o povo.
Resumindo:
O edifício remodelado/transformado não pode estar ali plantado de forma anárquica sem uma devida harmonia com o resto. Este é o meu ponto de vista.
Gregorio Furtado Amado
23 de Julho de 2020 at 22:45
Porquê que não constroem um centro comercial de raiz noutro local? Hospital no mesmo local, para super mercado destruiram unico Balneário público. Que raio. Sejam criativos gente.
Jorge Trabulo Marques
23 de Julho de 2020 at 23:32
EM SÃO TOMÉ VAI NASCER MAIS UM ENORME COGUMELO NO CENTRO HISTÓRICO DA CAPITAL – No antigo Mercado Municipal – A quem vai interessar? – Em Lisboa quiseram fazer a mesma coisa – Naturalmente que não é ao povo pequeno, que pouco mais já pode comercializar – S. Tomé vale pela sua beleza natural e arquitectónica e não pelas torres de vidro- Querendo é possível associar o progresso à defesa do ambiente sem o agredir – Não desfiguram o património arquitectónico – Já basta o que sucedeu nas roças e a outras agressões urbanísticas no coração da cidade – Veja-se como está Luanda: a quem interessa? – Grande parte dos arranha-céus, quem os habita? Que turismo atraia Luanda? Senão endividamento atrás de endividamento a troco das suas matérias primas ao preço da chuva
Vejam este exemplo, em Lisboa Câmara de Lisboa trava projecto da “torre” da Portugália
Projecto que incluía um torre de 60 metros, que depois passou a 49, foi indeferido pelos serviços do Urbanismo. Naquele local, diz o vereador Ricardo Veludo, “não pode haver uma torre”. Quer ainda que parte das habitações construídas sejam afectas ao Programa de Renda Acessível. E vai rever o regulamento de atribuição dos créditos de construção para o actualizar, um dos aspectos que mais críticas motivou neste processo.
Como será
24 de Julho de 2020 at 9:24
Mais para quê esta torre?? Nao alteram estrutura do mercado. Acho que os arquitectos que foram chamados a fazer parte deste projecto estao a fugir um pouco da nossa realidade, olhando pela imagem que relflete o interior do mercado me parece ser um shopping Center, que querem criar e nao uma requalificação dum patrimonio do pais.
Jorge Trabulo Marques
23 de Julho de 2020 at 23:34
Vejam este exemplo, em Lisboa Câmara de Lisboa trava projecto da “torre” da Portugália
Projecto que incluía um torre de 60 metros, que depois passou a 49, foi indeferido pelos serviços do Urbanismo. Naquele local, diz o vereador Ricardo Veludo, “não pode haver uma torre”. Quer ainda que parte das habitações construídas sejam afectas ao Programa de Renda Acessível. E vai rever o regulamento de atribuição dos créditos de construção para o actualizar, um dos aspectos que mais críticas motivou neste processo.
João Carrajola D'Oliveira
24 de Julho de 2020 at 0:52
Requalificar não se trata de Alterar o Carisma inicial de um Edifício ou de mais de um Edifício . Trata-se de manter Carismas e quanto muito tentar adaptar à novas realidades mas só se existirem .
Um Mercado Municipal é necessário em qualquer Cidade do Mundo , muito mais este que é uma realidade de décadas e que tudo tem a ver com a realidade do Povo São Tomense .
Por outro lado o novo Projecto de Arquitectura está totalmente desintegrado do existente , sem “Sabor Tropical” mas antes “Europeizado” , sem respeitar a existência do Património já edificado , que é um Ex-Libris da cidade .
Seja qual for a intervenção Arquitectónica deve ser realizada a partir do Edifício existente , volumetricamente e no Espaço e Contexto Geral , inclusivé na traça já edificada que não é decerto de “Sabor Pós-Moderno” nem “Moderno” nem Futurista .
Em matéria de Arquitectura de Património o Projecto que se pretende edificar é um « Crime-Arquitectónico » começando pela fachada e derrapando totalmente no carisma e futura utilização .
Não se trata de Requalificação , trata-se de “Destruição” e que naturalmente não passa pela Qualiicação mas antes por Anulação .
Como é possível o Sector de Obras Públicas São Tomense “pactuar” com isto ?
Se esta Proposta de futuro edifício for avante será decerto um Crime Arquitectónico Público .
Nota : A Função de um Arquitecto de Património não é Destruir Património mas , sim manter o PATRIMÓNIO DANDO CONTINUIDADE AO EXISTENTE…na Traça , Volume , Contexto , Carisma e Uso .
Arlindo De Menezes
30 de Agosto de 2020 at 23:22
Acho muito bom e interessante o projeto da modernização deste mercado que desde a nossa independência continua num estado degradante e os Governos e da Presidência dos Anos anteriores não tomarão nenhuma providencia acerca do mesmo, e se isto tornar uma realidade: mudará a visualidade do capital do nosso Pais e espero que não venha ser um mito.
ue a
24 de Julho de 2020 at 8:40
Concordo e muito bem vindo
Mas antes mesmo das obras de requalificação do mercado façam o seguinte:
Instale um bom aparelho de raio X no Hospital Central. Não é possível tirar crianças com pernas partidas o gesso sem saber se o osso está mesmo soldado ou não. Depois do miúdo ir a casa é que a mãe é que dá conta que o osso do miúdo continua partido. O hospital diz a mãe para procurar um privado para fazer o raio X porque o hospital não tem aparelho. E são cerca de 30 euros que a coitada da mãe tem que pagar por um raio x no privado
Não é possível que a fábrica de oxigénio construído pelo governo anterior, não esteja hoje a funcionar por falta de manutenção. Doentes com falta de oxigénio têm morrido no hospital, porque não há oxigénio. Este negócio de fornecimento de oxigénio ao hospital era feito anteriormente por um dos camaradas do MLSTP, e quando o governo anterior construiu a fábrica de oxigénio no hospital central houve muitos ódios, porque o camarada tinha deixado de faturar. Agora estão a estragar a fábrica propositadamente para que o camara siga faturando, comprando oxigénio em botijas no exterior.
Os serviços de saúde não têm mínimas condições em nenhum sector no hospital.
Por tanto pensar na requalificação do mercado anterior é bom, mas é muito mais urgente pensar na saúde da população.
Não basta o primeiro Ministro vir dizer ao país que ele é que não abandona o país. Ele não abandona o país, porque não tem nenhuma chance fora do país. E porque está a delapidar uma parte do bem deste país. Enquanto o povo está a passar mal, com as mulheres com carga na cabeça a deambular pela cidade a procura de vender banana, couve, cebola etc. ele está a construir em menos de dois anos de governação um grande prédio no Bairro de Hospital. Então assim ninguém abandona o país.
Mas se estiver a ficar no país e a gerir o bem do povo, faça-o com consciência. Não inflacione o valor das pontes sobre o Rio Água Grande, onde em vez de custar meio milhão de euros, custou 3 vezes mais. Neste andar o senhor não poderá sair do país. E vai continuar com a sua equipa a delapidar os bens do país e a por o povo numa constante miséria.
Bem haja o povo santomnse
Inconformado
24 de Julho de 2020 at 8:50
Primeiro ministro perdeu paciência com os treinadores de bancada que não fazem e criticam os que estão fazendo e falou “santomense”(português de S.Tomé). Muito bem dito senhor primeiro-ministro.
Como será
24 de Julho de 2020 at 9:00
Todas opinioes aqui sao válidas, so excepto o conterra que acha que deve ser devolvida a nossas palaéis, a cidade capital de qualquer pais do mundo é vista como “sala de visita “e organizado,portanto é bem verdade que a cidade de stome clama pela boa organização para alcançar a fama que tinha como a mais bela da África, a remodelacao do nosso querido e histórico mercado deve ser feita seguindo a sua estrutura arquitetônica sem alterar nada. A minha opinião aqui é a seguinte: 1- projectar esta requalificação no sentido de mercado vender frutas e legumes, flores, isto é espacos no interior do mercado.2- ao redor onde sempre existiu lojas e restaurantes devem manter.3- ter kiosques para venda de sumos naturais.kiosques para tomar um galão .portanto sao pequenos serviços que ira atrair o empreendorismo, e gerar empregos para jovens virados na deliquencia por falta de emprego.portanto senhor Ministro abreu organiza o teu pais que todos nós agradecemos.
Santo
24 de Julho de 2020 at 9:09
É bem vinda a construção do Centro Multi-Usos porque alienaram o mercado municipal e o edifício ficou abandonado em plena cidade capital. O governo tinha mesmo de dar outro tratamento ao espaço.
Só que espero que o novo edifício não seja pertença de ninguém, mas sim do estado.
Crisotemos Café
24 de Julho de 2020 at 11:43
Estas gente do poder estão perdidas. Podia-se é ter um bom mercado aqui no centro se existissem verdadeiros governantes. Quando não há gente para por ordens, só da nisto.
E mais, o Governo tem que saber que os mercados devem ser especializado, e não misturar alimentos com fardos ou outras bugigangarias
Adeliana Nascimento
24 de Julho de 2020 at 11:47
Fazem vossa asneira de raiz, e deixam o nosso património em sossego
Pedro Costa
24 de Julho de 2020 at 11:47
Atenção:
O meu ponto de vista é meramente técnica e não de carris política.
Não defendo nenhuma cor política; simplesmente olho para aquilo que do meu ponto vista está correcto ou incorrecto.
Reconheço que o actual governo está a fazer um bom trabalho. Se alguém teve a ideia de requalificar este mercado, é muito bem vinda, mas esta requalificação não pode ser no sentido de alterá-lo mas sim de melhorá-lo.
A tendência, pelo que vejo, é ir colocando edificações de uma forma anárquica como fizeram com o tal centro comercial junto a igreja da conceição.
Púmbú
27 de Julho de 2020 at 6:23
Não se deve trocar nada na arquitectura do nosso mercado. Ele deve ser apenas bem tratado e organizado. Este mercado devia e deverá continuar a ser aquilo que foi até 1975: com muita ordem e higiene. Era lavado todas as tardes. A BUZINA era “relógio” para muitos de nós.
Púmbú
27 de Julho de 2020 at 6:26
O Abrêu e os seus “arquitectos” que vão realizar as suas fantasias de raiz noutro sítio.