Desde o ano 2015, que ciclicamente o jornal Téla Nón vem divulgando os resultados das operações da Polícia Judiciária, de intercepção de traficantes de drogas no aeroporto internacional do país.
Desde o ano 2015, que o relatório da policia judiciária indica, que a maioria dos traficantes que transporta sobretudo a cocaína para São Tomé e Príncipe, é oriundo da América Latina, mais concretamente do Brasil.
Há uma escala obrigatória que é feita no aeroporto de Lisboa-Portugal, para depois as “Mulas”(pessoas que transportam droga nos intestinos ou nos órgãos genitais”mulheres”), seguirem viagem, a maior parte das vezes, nos voos da transportadora portuguesa TAP, rumo à São Tomé.
As declarações da Polícia Judiciária nas diversas intercepções feitas no aeroporto internacional, sobretudo a partir do ano 2015, provam este roteiro do tráfego aéreo de transporte de drogas com destino à São Tomé.
Esta terça feira 28 de Setembro, o Intendente Samuel António, Director da Polícia Judiciária, chamou a imprensa para anunciar que duas “mulas” da Guiné Bissau foram interceptadas no aeroporto internacional de São Tomé. As duas “mulas”, por sinal dois homens, cidadãos da Guiné Bissau, transportavam nos intestinos um total de 279 capsulas de cocaína.
Segundo o Director da Polícia Judiciária, a quantidade de cocaína extraída dos intestinos dos dois homens, em capsulas equivale a 5 kilos. Um cidadão santomense também foi detido pela polícia no âmbito da operação de intercepção das duas “mulas” que segundo a polícia partiram do Brasil, escalaram Lisboa-Portugal, e desembarcaram no aeroporto de São Tomé no último sábado, após viagem no voo da transportadora portuguesa TAP.
Os registos do Téla Nón, indicam que desde as primeiras intercepções de cocaína no aeroporto de São Tomé no ano 2015, e até o momento actual, nunca antes a Polícia Judiciária apreendeu tanta cocaína no aeroporto, como no ano 2019. Foram 31 quilos e 700 gramas de cocaína pura que os traficantes tinham disfarçado em pacotes de fraldas para bebés. A intercepção de 2019, foi feita num dos voos da TAP que aterrou em São Tomé, e numa parceria entre a Polícia Judiciária Portuguesa e Santomense.
De 2015 até hoje, o Téla Nón regista anualmente anúncios de intercepção pela polícia, de cocaína no aeroporto internacional de São Tomé. Os arquivos do Téla Nón dizem que a história do trafico de cocaína em São Tomé e Príncipe tem contornos insólitos.
Por exemplo, em Março do ano 2018, o Téla Nón deu a notícia do desaparecimento da Cocaína apreendida e que tinha sido depositada nos cofres do Supremo Tribunal de Justiça. Na mesma altura foi notícia, o facto, de também a cocaína guardada nas instalações da Procuradoria Geral da República, ter sido roubada.
Já no ano 2020 saiu a notícia, de que a cocaína, que estava guardada nas instalações da Polícia Judiciária, com destaque para os 31 quilos e 700 gramas apreendidos no ano 2019, simplesmente desapareceu. A polícia acabou por descobrir que a cocaína desaparecida nas suas instalações já estava novamente na posse do traficante original, que deu início a comercialização do produto.
Note-se que o desaparecimento da cocaína na polícia judiciária em 2020, provocou a exoneração da então Directora Maribel Rocha.
Abel Veiga
wilson Bonaparte
29 de Setembro de 2021 at 1:11
muitos juízes, advogados, pedófilos e snifadores da coca-da-boa, é claro que as cocas tinham que desaparecer kkk
Sem+assunto
29 de Setembro de 2021 at 5:16
Que não volte a desaparecer do cofre quer da PJ, quer do supremo tribunal de sabe se lá oquê.
Quem tem estado a ser o mentor de todo este fluxo de droga no país?
Encarcerrar as mulas é um passo positivo, todavia a rede, local,está na hora de ser desmantelada.
Lima
29 de Setembro de 2021 at 7:02
Portugal goza conosco.Eu so gostaria de saber como é possivel essas frogas nao serem detidas ja no areoporto de Lisboa portugal.Porque se em Lisboa,no seu aeroporto eles com toda sofisticacao nao detectam essa gente eu suero dar o meu pescoco para eles cortarem se me disserem que nao deram por conta desses traficos,dessas maneiras de transportar drogas .Deve haver de certeza uma cumplicidade entre um ou varios trabalhadores fos fois aeroportos.E nao so ,o facto que nessa pequena ilha com pouco material que temos conseguimos interceptar as drogas e que finalmente elas tornam -se a desaparecer nos meandris das administracoes ,as mais capacitadas para as assegurar entao nao vale a pena dizer-se nada.
So se pode fizer que o trafico esta para alem dos dois aeroportos.Esta nas maos de um que la na terra tem criou uma rede de traficantes impindo o seu poder e dando migalhas para que as drogas tenham nao so o trajeto que teem,mais tambem o paradeiro que tem tido.
As drogas nao sao imigrantes,mais os seres humanos que querem viajar sao tratados como cao,nao teem visto,sao expulsos,vao a cadeia e nao se consegue acabar uma vez por toda com esse mal?So assim uns consiguiram e estao a conseguir destruir os jovens,porque nao teem um verdadeiro trabalho a oferecer-lhes?Uma verdadeira formacao?E dessa maneira que certos dentro como foram decidiram impedir esse pequeno pais de avancar,de ser verdadeiramente independente,evitando todas essas esmolas que sao dadas e que nao permite nada?
Que dizer mais?Santomenses, o que esta acontecendo com a nossa terra?
Vanplega
30 de Setembro de 2021 at 5:16
Chega-lhe roupa, a que tanta papelada.
Isto è dàs boas. Cm as drogas, ñ deviam desaparece! Se os macacos ñ conseguem ver as bananas, quanto mais o que da dinheiro
Guiducha
1 de Outubro de 2021 at 0:13
Droga introduzida em STP como país de transição para negócio do TRÁFICO desde que o NEGOCIADOR do 93/ pantin regressou para o país após longos anos de ASILO em França, onde praticava e vivia tranquilo.