A administração do consórcio Safebon, que gere e administra o porto de São Tomé e da ilha do Príncipe, desde Outubro de 2022, manifestou-se disponível para negociar com o Governo, e permitir assim o fim da suspensão do acordo de concessão.
No entanto a decisão do governo de suspender o contrato de concessão a favor do consórcio SAFEBOND, do porto de São Tomé, do pontão da ilha do Príncipe, e da Praia de Fernão Dias para construção do porto em águas profundas não foi bem recebida pela administração da empresa de capital ganense.
Edwin Kusi – Appin, director Jurídico do consórcio disse em conferência de imprensa na segunda feira o processo desencadeado pelo governo de suspensão do contrato de concessão, «não vai de encontro ao espírito do contrato».
Mesmo assim garantiu que o consórcio está aberto a «dialogar com o governo para que as duas partes cheguem ao entendimento».
Disponibilidade para diálogo que foi também manifestada pelo director geral Samuel Ntow-Kummi. O director geral confirmou que recebeu na segunda – feira uma carta do ministro das infraestruturas a convidar a SAFEBOND para as negociações.
Segundo o director jurídico, o contrato prevê que em caso de litígio, as partes contratantes devem recorrer ao Tribunal Internacional de justiça. No entanto Edwin Kusi – Appin, disse a imprensa que para já não há necessidade de recorrer a uma corte internacional para dirimir a polémica gerada pela decisão do Governo em suspender o contrato que começou a ser implementado desde outubro de 2022.
Abel Veiga
Andorinha
17 de Janeiro de 2023 at 17:47
Então uma privatização que só tem meses ja esta a dar problemas?
Digam só no Jorge bom Jesus para vir si explicar, o trabalhador disse que a empresa SERVIND não meteu na ENAPOR nem um prego
Por isso o MLSTP matou pessoas no quartel para depois explorar até exaustão para não se falar das falcatruas que fizeram.
Gentino Plama
17 de Janeiro de 2023 at 19:15
Ao abortar qualquer contrato já celebrado por razão político partidária, entende a parte contratada que estará em causa o seu bom nome e o prestígio, ainda que esta não seja o detentor deste. Porém, a mesma em defesa do seu interesse, procurará dirimir o conflito recorrendo aos tribunais. Perante o facto, ainda mais, como o exemplo, o não consentimento do Tribunal de Contas que na sua prorrogativa já terá validado o acordo e, , querendo o Srº Primeiro-ministro passar por cima de tudo, pois este é que sabe, o País ficará sujeito ao CONTENCIOSO; … Que não é bom, pelo que ficará ao merecer da sentença.
… É pena! É triste, e ao mesmo tempo vergonhoso, pois, ficará o País hipotecado durante certo tempo como a contrapartida da caução a ser imposta.
Estará o País (ADI) em condições financeira para pagar a cláusula de rescisão do referido contracto?
Fuba cu bixo
17 de Janeiro de 2023 at 21:10
Gentino Plama
Qual contencioso? Você esta a mentir.
A própria empresa Safebod ja veio dar razão ao governo e mostrou-se disponível para negociar com o governo. Deixa de politiquice.
Vanplega
17 de Janeiro de 2023 at 22:43
Era bom que anterior governantes dessem explicações.
Assumir responsabilidades sobre esse e outros temas para bem da Naçāo.
Ñ sei se vāo fazer, o Pinta Cabra, fugiu e ñ dei cavaco a ninguém
Assim vai
Mezedo
18 de Janeiro de 2023 at 9:43
O Patrice não quer debate público no país porque sabe o que quer
A morte no quartel tem fotografia de Patrice e nem vale apena elementos do ADI tentar desviar porque aos olhos num internacionalmente sabe-se que PT esta envolvido ao máximo neste caso.
A Empresa esta ser gentil com essa palhaçada do Governo, para não afundar esse país.
Quem não sabe que a manifestação dos funcionários da ENAPORT teve dedo do PT para criar essa confusão e suspender contrato.
Mas Deus é poderoso ainda cadeia vai falar com esse desgraçado que só sabe fazer mal a este país.
Mepoçom
18 de Janeiro de 2023 at 10:39
Todo o historial a volta desse negócio, da maneira como a velha maioria se apressou a fechar o contrato já nos últimos dias do mandato, levou a uma desconfiança na sua fiabilidade. Face a nota detalhada da empresa Safebond que acabo de ler,é bom lembrar para não cairmos novamente nos erros do passado aquando da descolonização em que afugentamos os empresários (nem cá bé dinem non cá toma conta kua non) que acabamos por arruinar tudo, e os escombros estão à vista de todos. O estado das nossas infraestruturas qualquer investidor só nos vem fazer o favor arriscando o seu capital, e devemos acarinha-lo e não afugenta-lo. Outrossim, os titulares da autorização do dossier devem evitar o hábito de querer ser accionista sem capital. Cautela que o país não vai bem, senão o futuro está comprometido.