Opinião

O Dubai Acabou antes de Nascer

Tive acesso, pela primeira vez, ao conteúdo fílmico relacionado com algumas intervenções políticas dos membros do governo e da oposição no recente debate sobre o estado da nação em S.Tomé e Príncipe.

Só posso exprimir o meu contentamento com a paulatina conversão dos nossos principais agentes e protagonistas políticos em defensores daquilo que é a essência do exercício da democracia, num contexto supostamente pluripartidário como o que vivemos, designadamente, valorizando a função de oposição ao governo relacionada com o controlo e tomada de decisões contrárias à vontade popular bem como criando condições que minimizem a manifestações de ações ou vícios que podem colocar em causa o nosso sistema democrático e a própria coesão do país.

Desta vez, só posso elogiar o senhor primeiro-ministro pela humildade democrática manifestada em ouvir e se explicar perante uma oposição na Assembleia Nacional que se mostrou, nalguns momentos, politicamente eficaz e útil. Não se constatou, ao contrário de outras ocasiões, quer da parte do governo como da parte da oposição, irritações pessoais desnecessárias, crispações politicas ou azedume generalizado com consequências negativas na imagem da generalidade dos políticos que nos representa.

Esta constatação não deveria ser uma exceção mas sim uma regra acarinhada, interiorizada e posta em prática, em todos os contextos, por todos os protagonistas políticos, com a finalidade de aprofundamento do nosso regime democrático.

O que me surpreendeu, todavia, foram os conteúdos de algumas declarações do senhor primeiro-ministro, Patrice Trovoada e do deputado Levy Nazaré, na referida sessão do debate sobre o estado da nação.

O senhor primeiro-ministro fez um diagnóstico do país muito fixado no passado, mais ou menos recente, nos constrangimentos estruturais existentes e nas dificuldades políticas que o seu governo tem encontrado para contornar este mesmo diagnóstico, chegando mesmo a concluir que o país é o arquipélago mais atrasado do mundo com uma produção anual de riqueza que só dá para garantir 10% das suas necessidades.

Ouviu-se da boca do senhor primeiro-ministro muito pouco sobre o presente, enquanto estratégia para contornar um diagnóstico tão aterrador e compaginável com a construção do seu Dubai e, por outro lado, quase nada sobre o futuro. Isto é um mau prenúncio porque não há futuro sem presente e, ao contrário do anunciado e criticado, anteriormente, por este mesmo primeiro-ministro, temos tido nos últimos tempos a continuação da política de “mãos estendidas” o que justifica que este tenha feito um número record de viagens ao exterior em busca de condições para o financiamento do nosso deficitário orçamento de estado. Quem diria que iríamos continuar assim, depois de tantas críticas ao governo anterior?

O deputado Levy Nazaré, por outro lado, afirmou que “um dos grandes problemas, senão o maior, do nosso sistema educativo, está relacionado com o número de crianças que existe em S.Tomé e Príncipe e, como tal, o país tinha que dizer as pessoas e famílias para terem menos filhos”. Neste âmbito, o próprio afirmou que iria sugerir ao governo que “sensibilizasse a população para ter menos filhos para que o sistema educativo tenha menos crianças, por turma, a frequentá-lo, como forma de contribuição para a melhoria radical dos resultados escolares dos alunos Santomenses.

Em primeiro lugar parece-me infeliz e pouco sério, politica e tecnicamente, para não dizer um autêntico disparate, reduzir os problemas do nosso sistema educativo ao excesso de crianças existentes momentaneamente a frequentá-lo indiciando assim, objetiva ou subjetivamente, a transferência de responsabilidades politicas, decorrentes do fracasso geracional neste âmbito, para as famílias Santomenses pelo facto de terem muitos filhos.

O sistema educativo não se resume somente à relação numérica professor-aluno nem tão pouco ao ato pedagógico na sala de aula e este último não é uma relação unidirecional, mas um processo de diversas trocas, partilhadas diferentemente por cada um dos intervenientes neste processo.

O objeto da avaliação do sucesso ou do insucesso escolar, num debate e reflexão política como esta, deveria ser sempre o aluno e não a quantidade de filhos que os pais têm ou deixam de ter e verbalização anárquica de indicadores demográficos, embora eu possa concordar que existam instâncias de imputação causal que determinam este mesmo sucesso ou insucesso.

O que me parece perigoso ou mesmo irresponsável, num debate e reflexão política com esta característica, é marginalizar o aluno, propositadamente retirá-lo do centro das atenções e análise, contribuindo com este facto, consciente ou inconscientemente, para tornar crónico e insolúvel os problemas que temos no nosso sistema educativo.

Por isso, aliás, que o problema do sucesso escolar é um problema educacional e não um problema demográfico ou administrativo. A tentativa do deputado Levy Nazaré de centrar as insuficiências do sucesso escolar e deficiências do nosso sistema educativo no problema demográfico e/ou número de filhos que os pais Santomenses têm é uma forma encapotada de negar aos alunos, agentes insubstituíveis do sistema, a sua condição de pessoas com direitos, que, neste caso, são tratados como mera consequência momentânea do nosso problema demográfico.

Se é esta a receita que o ADI e os seus líderes têm para o desenvolvimento do país privilegiando a sua apresentação e reflexão pública numa cerimónia de debate sobre o estado da nação, só posso concluir que o país está muito pior daquilo que eu sempre pensei.

Só faltava a ministra da Saúde afirmar que os problemas relacionados com o estrangulamento do nosso sistema de saúde se deve também ao problema demográfico e os restantes ministros repetirem a mesma proeza e dispensaríamos a necessidade do exercício da atividade política e governação do país esperando que as próximas gerações tivessem menos filhos para, entretanto, resolvermos estes problemas.

A política é a arte de fazer o possível de acordo com as condições existentes e toda a tentativa de influenciar a análise e reflexão temática, através de condicionamento consciente da relação causa-efeito, acaba por fazer com que aquilo que são os meios parasitem o lugar dos fins.

Se o primeiro-ministro fixou-se no passado, fugindo do presente e do futuro; o deputado Levi Nazaré, por seu lado, preocupou-se com um futuro seletivo marginalizando o presente. Ou seja, nem o primeiro-ministro nem o deputado Levi Nazaré estão interessados em falar do presente e do futuro que nos prometerem em campanha eleitoral.

Compreende-se mal, por outro lado, que uma maioria e governo que se propuseram construir um país novo, próximo daquilo que é o atual Dubai, que apresenta uma densidade populacional muito superior a nossa, reiterando ter meios suficientes para esta empreitada, e, assim, transformar o país num centro importante de atividade portuária no golfo da Guiné, dinamizador do sector financeiro e de outros serviços nesta zona, designadamente do turismo, construção civil, comércio e lazer, possa ter ambições contrárias com a dinâmica que este propósito possa vir oferecer no futuro que é, necessariamente, um aumento populacional por via migratória, quer dos Santomenses que estão no exterior quer de nacionais de outras latitudes.

Por isso mesmo é que a preocupação com os efeitos demográficos resultantes do crescimento da nossa população num futuro próximo e a ambição de construção do Dubai deveria ser desnecessária, por parte deste governo e maioria, porque este último desejo deveria contemplar, por si só, o planeamento e adoção de políticas públicas transversais que minimizassem, no futuro, o risco e receios manifestados pelo deputado Levy Nazaré. Ou o Dubai transformou-se numa miragem? Não se faz o controlo demográfico relacionado com o crescimento exponencial da população sugerindo às pessoas, em campanhas de sensibilização, que tenham menos filhos no futuro, sobretudo numa sociedade como a nossa. Isto é de loucos!

Por outro lado, é este o mesmo governo, que, recentemente, criou condições para a abertura do país ao mundo, facilitando a entrada de turistas no país, sem o visto prévio, como medida que permitiria o aumento exponencial do turismo nacional. Se não existem condições para as pessoas que vivem no país terem muitos filhos, tendo em conta a evolução dos nossos indicadores demográficos, escassez de recursos existentes, a intensificação da utilização de equipamentos, a excessiva utilização e, até, destruição dos espaços, como podemos compatibilizar tudo isto com a abertura total de fronteiras com o objetivo de maximizar a entrada massiva de turistas no país?

Temo que tudo isto não passa de um ato de contrição revelador do propósito de despedida da intenção de construção do tal Dubai, coisa, aliás, que me parece sensata e aconselhável, tendo em conta múltiplos motivos. O deputado Levy Nazaré já decidiu: o Dubai acabou antes de nascer!

Adelino Cardoso Cassandra

 

30 Comments

30 Comments

  1. Todo Terreno

    11 de Janeiro de 2016 at 9:33

    Este Levi Nazare é um inadaptado e pouco competente. Infelizmente são estas pessoas que nos representam na Assembleia Nacional. O país não pode avançar com indivíduos com este nível na Assembleia Nacional. Ele quis falar da educação misturou com problemas da demografia e com o número de alunos por sala de aula e fez uma confusão que ninguém compreende. Uma família em casa a ouvir esta intervenção fica de boca aberta com tantas asneiras ditas ao mesmo tempo. Não é pelo facto das pessoas terem muitos filhos que existe problemas no nosso sistema educativo. Este problema é muito mais vasto e tem outras causas. Já é a 3ª ou 4ª vez que este deputado faz estas coisas e ainda por cima continua a achar que está correto continuando a expandir a sua ignorância.
    Eu achei o debate pobre por causa destas intervenções sem nexo.Tanto os deputados como os governantes têm que trabalhar mais, estudar os problemas, pedir assessoria e só depois falar sobre os problemas para não nos envergonhar. São estas pessoas que exigem ao povo para trabalhar mais, para ter menos filhos e no entanto fazem pior do que o povo.

  2. Maria Silva

    11 de Janeiro de 2016 at 10:17

    Eu nunca ouvi tanta barbaridade em tão pouco tempo ( alguns segundos ) em toda minha vida , vindo da boca de um deputado ” representante do povo “!!!
    O Levy Nazaré calado é 1 POETA!!!
    Agora eu pergunto ao senhor deputado , oquê que o CU tem a ver com as calças??
    Infelizmente morre a cada dia à esperança de um stp melhor, estando nós governados / representos por indivíduos como Levy Nanzare, Patrice Trovoada e companhia ,pessoas sem nexo , sem conteúdo , irresponsáveis, sem noção de perigo !
    Sumú ê livlà anca n’boca di cassô ê.

  3. J.P

    11 de Janeiro de 2016 at 10:26

    Meu caro amigo, alguns dos nossos deputados têm pouca preparação e não fazem esforço nenhum para trabalhar e pelo menos dizer coisas concretas nestas sessões plenárias na nossa Assembleia. O Levi se queria falar sobre a educação e o problemas dos filhos deveria preparar-se em casa melhor para não dizer estas banalidades. Da mesma forma que ele exigia aos outros melhor desempenho sobretudo no governo anterior ele está a transformar-se numa anedota na Assembleia Nacional e cada vez que abre a boca só diz asneiras.

  4. Flóli Canido

    11 de Janeiro de 2016 at 11:00

    Grande reflexão! Os meus parabéns.

  5. Frustrado

    11 de Janeiro de 2016 at 11:11

    Sou uma pessoa que aprecio imenso o artigo do Sr.º Adelino Cardoso Cassandra! Mas, considero que o atual artigo da Sua autoria não foi muito feliz, porque produzir um artigo exclusivamente agarrado na opinião de um cidadão e deputado de nome Levy Nazaré, e dar entender que é a posição do Partido ADI, não é bonito.
    Acho que o Estado tem como função assegurar e garantir a sustentabilidade do Sistema do Ensino, independentemente do excesso ou redução de alunos nas Escolas.
    Não sou advogado de ninguém, mas me parece que o cidadão e Deputado Levy Nazaré quis apelar para mudança de mentalidade dos são-tomenses, porque não faz sentido os casais procriarem sem darem o mínimo de condições aos filhos.
    Vamos deixar de politiquice e vamos produzir artigos construtivos e plausíveis em prol do interesse colectivo.

  6. STP

    11 de Janeiro de 2016 at 11:18

    Como sempre, reflexão muito bem feita do senhor Adelino Cassandra.
    Este governo está DESGOVERNADO, não há dúvidas em relação a isto. STP parece mais Iraque do que Dubai

  7. Trindadense

    11 de Janeiro de 2016 at 11:32

    Levi não tem ideia nenhuma sobre o que é a demografia, não percebe nada de Educação e no entanto quer falar destas coisas como quem caiu de madeira. Isto não pode ser. Eu sou de opinião que os deputados devam falar de tudo na Assembleia. Mas devem também preparar-se para isto antes de abrirem a boca e falar. O que Levi fez foi no fundo culpar os pais que têm muitos filhos pelo problema que a nossa educação tem desde 1975. E em 1978, 1980 etc quando havia muito menos crianças para cada professor a educação funcionava bem? Está como estava antigamente. Não havia livros, não havia condições para os miúdos estudarem, não havia muitos professores formados, etc. O que é que isto tem a ver com o número de filhos que cada Sãotomense tem? Isto é um insulto aos Sãotomenses. Ele mas é deveria pedir desculpas por esta asneira que ele disse na Assembleia.

  8. ANCA

    11 de Janeiro de 2016 at 11:52

    Antes de mais boa analises, boa visão, caro concidadão Adelino Cardoso Cassandra.

    É deselegante comentar algo que já foi comentado.

    Nisso entro somente para acrescentar algumas realidades dos números nacionais, em termos de efectivos populacional nacional, …no que acabou de referir acima.

    O deputado Sr Levy Nazaré, deve ter em conta que a renovação de gerações é algo de importância extrema para um Território, sobretudo para África, onde São Tomé e Príncipe está incluído;

    São Tomé e Príncipe

    Número de efectivos Populacional

    Segundo último Senso da População e Habitação 2012 INE STP, mais ou menos 180 mil pessoas

    Sendo mais de 50% constitui população jovem em idade activa.

    25% são efectivos Femeninos

    Isto é de importância extrema vital

    Um País para que possa assim ser definido(Estado) tem que deter determinadas características, a saber, Território, População, Administração.

    No nosso Território, naa viagens por alguns Distritos, observando a paisagens(Meio Rural), observa-se grande distâncias entre uma Habitação e outra, entre um aglomerado populacional e outro, nos Territórios em África, a regra é a mesma, o que revela falta de Densidade Populacional, ou seja falta de pessoas que se possam relacionar, apreender, partilhar experiências, pensar subjacente a falta de mãos braços para trabalhar o Território, Pagar Impostos, Contribuição,… por isso vemos alguns ôbos no nosso Território – logo subdesenvolvimento no meio rural.

    Ao contrário na viagens pelo Distrito Urbano, Água Grande e Mezóchi, onde se concentram grandes números de efectivos populacional, onde há pressão sobre o território, vemos sinal de desenvolvimento = sub-desenvolvimento desordenado desorganizado fruto da falta de gestão administração Territorial Local Nacional Regional.

    Exemplo; Bairros Habitacionais, sem Ordenamento de Território, Construção Anarquica

    Sala de aulas com mais de 20 alunos, por professor, etc, etc,…

    Venda na rua

    Falta de controlo de higiene, falta de segurança, falta de paz, fruto do desleixo cultural, deixar andar, empurrar os problemas com a barriga, quedas de governos, falta de visão, desresponsabilização, do cidadãos SãoTomenses

    Instituições Locais Nacionais Públicas, incapazes de dar respostas aos problemas sociais(educação, saúde, emprego,etc,etc,…), culturais, de administração(liderança), ambientais, energéticos, água e saneamento, qualificação deontologia política profissional, problemas económicos e financeiros,…

    Basta ver investigar um pouco as realidades dos números do Senso da População e Habitação Realizados pelo INE, bem como resultados de Inquéritos e Estudos da População, comparar com a realidade, para se aperceber de que padece o Território População.

    Que Políticas de Administração, Transformação, Organização do Território População tem o País?

    Como se pretende inverter está realidade?

    O que os chamados políticos prometem, está de acordo com inversão desta realidade?

    Vejam e comparem a realidades dos números para efectivos populacional Mulheres e Crianças, reflictam, esta é a sociedade que queremos?

    Desemprego, Pobreza, Fome, Miséria, falta de Paz(Investiguem o conceito de Paz)

    O que é a Paz?

    Andamos a apanhar a agua com cestos?

    Realidade que difere com a paisagens de países desenvolvidos, Territórios/Populações/Administração, a citar Europa, EUA, Japão, Taiwain, etc, etc,…

    Mais sentido de Estado, mais sentido de Responsabilidade, Humildade, mais contenção Politica, Responsabilização e reforço de quadro Institucional faz-se sentir no presente objectivo, para a modernidade progresso, social, cultural, ambiental, energético, água saneamento, desportivo, politico, económico e financeiro.

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Deus abençoe São Tomé e Príncipe

    Um abraço caro concidadão Adelino Cardoso Cassandra

  9. SãoTomense

    11 de Janeiro de 2016 at 15:19

    O senhor Levi Nazare deveria ler este grande artigo. Muito obrigado senhor Adelino Cardoso Cassandra.

  10. Sergio

    11 de Janeiro de 2016 at 16:23

    Boa reflexão do Cassandra.

    Para dizer muito sinceramente foi um debate muito insólito e os deputados são responsável para esta banalização.
    Pela posição que o deputado Levy ocupa, devia ter mas responsabilidade e alguma contenção com as suas barbaridade.
    Temos que desencriptar este pais com uma alternativa que faz deste pais uma pais serio e com pessoas serias. Os Santomense estão agonizados com esta situação, com as suas carteiras com o problema deste governo que não consegue governar o pais, não consegue definir uma politica clara para desenvolvimento, isso sim preocupa os santomenses.
    A redução da densidade populacional é mais uma ofensa gratuita deste governo. Temos que nus prepararmos antes de trazer esta questão para praça publica, este tema não teve sustentabilidade mas sim provocou um clima de tensão no país.
    Os governantes devem ser referencia potenciais do pais, quando assistimos de um governante dizer de um conjunto de coisas que não corresponde a verdade o governo deixa de ter credibilidade.
    Bom ano povo de S.T.P.

  11. Aires Vicente António

    11 de Janeiro de 2016 at 22:01

    Não podemos esperar melhores coisas ditas pelo LEVY NAZARÉ. Levy foi um menino da rua, sendo menino da rua é o que podemos esperar dele. Vimos como ele se portou quando esteve na oposição. Teve comportamento inadmissível, comportamento de arruaceiro um delinquente nato. Este governo de ADI e o próprio ADI estão constituídos por gente sem qualidade. ALGUNS EXEMPLOS:
    GEGE AMADO VAZ- batoteiro, caloteiro, corrupto, mentiroso, lambe botas. O GEGE ao apoiar o PT e o ADI está a tentar limpar a imagem do pai durante o regime do partido único. O pai do GEGE foi o homem que orquestrou e inventou as varias tentativas do golpe de estado. O PT e a família Trovoada nunca vão perdoar o Sr. Amado VAZ e o GEGE vai apanhar pela tabela.
    AFONSO VARELA – CINICO, CALOTEIRO, LAMBE BOTAS, usurpador perguntem ao Manuel Saozinha.
    AMERICO RAMOS- perguntem ao Navalhada, outro usurpador, lambe botas, corrupto, mentiroso, etc.

  12. Atento

    11 de Janeiro de 2016 at 23:37

    Patrice Trovoada tem que descartar desta gente incompetente que anda a volta dele como parasitas e não produzem nem acrescentam nada ao ADI nem ao próprio. Os Levis, Américo, Elísio, Stocks e outros são autênticos ignorantes que não acrescentam nada ao ADI e só trazem problemas. É imperdoável a quantidade de asneiras que estes senhores têm feito e que só compromete a governação atual. Mas se ele prefere continuar com estes acompanhantes quem sou eu para lhe dar conselhos. Aquilo que o Levi disse não me estranha coisa nenhuma. Só quem não conhece ele é que esperaria que a probabilidade disto acontecer era baixa.

    • Mulher Sem Papa na Língua

      12 de Janeiro de 2016 at 16:46

      Concordo plenamente com o Senhor Atento.
      O Senhor Primeiro Ministro está rodeado de alguns ministros incompetentes, que por sua vez, nomeiam diretores inexperientes e incompetentes.
      Quem ouviu o nosso Ministro das Finanças e Administração a defender o Inspetor Geral Adjunto de Finanças, na casa parlamentar, apercebe-se que o nosso Ministro não tem a mínima noção, sobre a Inspeção Geral de Finanças.
      Politizar a Inspeção, é acabar com as carreiras dos inspetores.
      Não nomear um Inspetor Geral é descredibilizar os relatórios da Inspeção.
      Se eu fosse Inspetor da Inspeção não aceitaria ser chefiado por pessoa sem formação superior e que está envolvido em escândalo financeiro.
      Este Ministro de Finanças deveria ser demitido, porque protegendo somente os seus grupos de amizade, e pondo em causa a imagem do ADI!

  13. Chora Muito

    11 de Janeiro de 2016 at 23:45

    Muda partido, muda governo e tudo continua na mesma ou pior. Estamos a subir. Como é que uma pessoa formada pode fazer um discurso daquele numa Assembleia sem pensar que está a falar, hoje em dia, para todo o mundo? E ainda por cima tem a lata de achar que fez muito bem. Eu acho tudo isto muito estranho e difícil de acreditar. Ele se fosse humilde deveria pedir desculpas ao povo.

  14. joao manuel da trindade

    12 de Janeiro de 2016 at 0:21

    Por incrivel que parece todos aqueles que se manifestaram contra as declarações do deputado Levy demonstram uma hipocresia de todo o tamanho. Aposto que nenhum de voces tem mais do que 5 filhos. Todos sabemos o que Levy quis dizer. Só que a politiquice e a estupidez nos cega de tal forma que acabamos por misturar tudo. Fazer filhos só por fazer e não ter condições pra criá-los e dar-lhes o mínimo é crime ou devia ser. Ja agora quantos filhos tens tu Adelino Cassandra? Ganhe juízo amigo.

    • Faustino Guerra

      12 de Janeiro de 2016 at 10:54

      Senhor João Manuel Trindade, eu tenho 7 filhos e criei todos com muito sacrifício pessoal e da minha família. Dei tudo o que eu podia para que 4 deles fossem pessoas formadas. O outro fez cá em S.Tomé o curso de enfermagem. Mas agora eu pergunto ao senhor: o que é que isto tem a ver com a qualidade de educação que o estado dá aos alunos? Quer dizer que as pessoas são obrigadas a ter menos filhos para que o estado possa dar melhor educação aos nossos alunos? Neste caso eu dou razão ao senhor do artigo. Outros ministérios também vão dizer para as pessoas não terem filhos porque não têm capacidade de dar respostas aos problemas que vão surgindo no hospital, no registo civil, nas finanças, etc. Isto não faz sentido nenhum.

    • Paulo

      12 de Janeiro de 2016 at 11:35

      Meu caro, a questão não é só o Levy, a questão é mais complexa ainda.
      O tema em causa devia ser comentado por outros deputados, pois nenhum deputado de uma forma geral teve a coragem de debater o assunto.
      O país deve incutir confiança nas crianças, no âmbito do tema e do ponto de vista disciplinar o líder de ADI devia e deve dar o seu parecer em relação ao assunto.

    • M.Ramos

      12 de Janeiro de 2016 at 21:47

      No meu humilde ponto de vista sobre essa matéria penso que os políticos santomense desconhecem a verdadeira razão de uma sociedade democrática e subjugam o próprio crescimento da mesma, caracterizar um problema social de tamanha grandeza desta maneira parece me falta de destreza politica e social, contudo cada um poderá ir somente ate aonde as suas capacidades intelectuais permitem.
      A família numerosa nunca deveria ser considerado como um problema, especialmente em São Tome e Príncipe aonde no total penso que já atingimos os 180 mil habitantes, cabemos todos dentro do estádio do Benfica e penso que restam ainda cadeiras fazias.
      O problema deveria ser levantado a volta das condições sociais e as necessidades da mesma e no final tentar encontrar soluções para resolver esses problemas com o devido respeito e a responsabilidade merecida.
      Não sei o que a maioria pensa, mas promessas politicas são o que são e vão até quando os governos e governantes chegam, salário mínimo a volta de 40 euros, sistema de saneamento nacional, condições hospitalares, construções de escolas e formação de profissionais e muitos mais, esses sim são os problemas de São Tome e Príncipe, antes de cortar-mos nos filhos devíamos sim cortar nos corruptos que agem de má fé e que só olham para os seus interesses e esquecem que estão ali na cadeira do poder para zelar pelo interesse do povo que os elegeu para trabalhar honestamente.
      Para alguns países a massa populacional e uma riqueza enorme, mas para São Tome e Príncipe é um problema sobretudo as criança que serão sempre o futuro dessa nação.
      Haja coragem e mestria….:) M.Ramos

    • Vexado

      13 de Janeiro de 2016 at 17:09

      Pois, o pai do Levy tem quantos filhos? A mãe do Levy, ao separar com o pai do Levy teve outros filhos.
      O sr. Carvalho, pai do Pedro carvalho tem quantia filhos?

      Acho que o Levy devia ter como companheira o sr. Camel, o jose castelo branco que tem a frase: falem mal de mim, mas falem de mim! Sinceramente..o seu post no face deixa muito a desejar.

      A maquina do adi mandou logo dois estudiosos para TVs procurar desanuviar o clima dando explicações vagas. Abílio neto a mesma coisa pensando na diáspora.

  15. Gente Grande

    12 de Janeiro de 2016 at 9:28

    Muito bom artigo de reflexão. Cumprimentos e bom ano a todos.

  16. ADI-ARROZ SUJO

    12 de Janeiro de 2016 at 10:34

    Parabéns pela brilhante reflexão! Baseando-me no seguinte proverbio: “PÔVÔ ZETÁ DANÇO PLÔVIÁ DE BÔBÕ, CÔLÊ LENTLÁ PUITA, QUECÊ DE KUMBA DÊ”, para confirmar q o DUBAI e o LÔÇÔ- TLÊZÊ CONTO, não passaram de falsas promessas do ADI para enganar o povo santomense a votar! Não é novidade para ninguém q a situação socio-económica está cada vez mais complicada em STP. Com um governo desnorteado,deputados e Ministros menos lúcidos q Levy, liderado por Um 1º Ministro q num só ano permanece fora do país em missões oficiais mais do q 250 dias, gastando + de 1 milhão de Euros, pior será! Ê BILA FUBA Ê PÕVÔ!E É AINDA DOCUMENTARIO!

  17. Incomodado com Isto

    12 de Janeiro de 2016 at 10:54

    Pois é, com tanta dificuldades que há pela frente, posso afirmar que já foi o tão prometido Dubai.
    Agora só resta esperar, apenas faltam 3 anos.

  18. Sincero

    12 de Janeiro de 2016 at 19:26

    Este governo é mais retórica do que substância em favor do desenvolvimento.Eu estava convencido de facto que as coisas iriam melhorar. É só trapalhadas, propaganda e asneiras como esta do Levi Nazare. Infelizmente este país não tem concerto. Estamos na cauda e de lá não vamos sair tão facilmente se não aparecer qualquer coisa de muito profundo que altera uma quantidade de hábitos instalados na sociedade e na política do país em favor do desenvolvimento.
    Meus parabens pelo artigo.

  19. Flor

    14 de Janeiro de 2016 at 12:19

    Não se acredita que o país ficou assim nesta situação. Enfim.

  20. budodawa

    14 de Janeiro de 2016 at 17:28

    Simplesmente parabens Cassandra. Tu és o máximo. Despensa comentários.

  21. zangado

    17 de Janeiro de 2016 at 7:47

    Ainda falta mais 3 e vamos dar mais 4 o Dubai nasceu e já morreu para aqueles que não gosta de trabalhar para aqueles preguiçosos que sempre viveu a custa do estado o povo está bem atento, sinto ainda mais raiva quando falem o mal do ADI. O sinto vai vos rebentar.
    O MLSTP deveria desaparecer juntamente com PC.
    O povo sabe que a próxima eleição legislativa o PCD extinguira.

  22. Deputado

    1 de Fevereiro de 2016 at 11:15

    Povo de s.tome e principe prque estao a réfléchir agora . So agora que estao a conhecer caracter de levy nazare . E os adi cuando voces estavao a ser engandos com a felosofia e muinto cumer e beber na eleicao estavao feito em parvo e fomiado como bunito de cassa. viva patricio e os adi nao senten medo eu quer q voces maltraten este povo e dao bom castigo e licao merci adi je suis trop contente avec vous pour votre caractère ……bravo

  23. mé pó féladu

    4 de Fevereiro de 2016 at 9:33

    Dubai não se constrói de um dia para outro. temos k trabalhar a sério e muito mesmo deixar de politiqueiros. o verdadeiro Dubai não foi construido de um dia para outro portanto deixem de estar a usar nome do povo em vão na democracia quem avalia o desempenho do governo é o povo nas urnas e não é meia dúzias de gatos pingados só por não estarem no poder vão falando coisas sem nexos pensando k assim ganham eleições viva STP

  24. Lira

    8 de Fevereiro de 2016 at 11:59

    O deputado Levy Nazaré é um ganancioso, e tudo fará para ter e manter o poder.
    Ele gosta tanto deste S.T.P que a sua filha que vive em Portugal não pode vir nem de férias ao país. Porque esse não é lugar para ela estar.
    O partido ADI, carrega um bando de preguiçosos, manipuladores do povo.
    Quem não os conhece, tdos vcs defensores do governo que andam a escrever em defesa, não têm noção da realidade.
    Cuidado com quem vcs apoiam, ainda estamos livres de falar, mas chegará o tempo, se essa cambarda continuar no poder, que teremos de tapar o rosto.
    Pessoas que não sabem viver na democracia não pode ter em mãos o poder.
    Hoje o país abriu suas portas, para tudo e todos. Isso inclui os terroristas, defensores de uma única religião, assassinos. Presta atenção o que esses radicais fazem na nossa costa africana. Quantos cristãos foram mortos.
    Prestem atenção na raiva dessa gente do ADI. Quem é PT para criticar alguém, sempre viveu a custa do povo. Ele nem personagem novo na política é. Já foi ministro, participou das maravilhosas negociações STP/Nigéria. Quanto a família trovoada ganhou? A casa na av. da liberdade foi comprada? Como? É casa do Estado! Do povo!
    Quem está ganhando com a entrada do ADI no poder? O povo? Em quê? O que realmente melhorou?
    Apanhar água em lata, carrega-la na cabeça, eletricidade onde? Distribuir sem aumentar capacidade. Distribuir é fácil, criar novas fontes de abastecimento e gerador que é o pepino.
    Empresas santomenses estão perdendo mercado para empresa estrangeira. Os donos de todo são nigerianos e libaneses.
    Aguardem e verão se as empresas santomense não vão falir.
    O PT não entende nada de administração, ele segue a ideologia dos lideres da costa africana, o poder é para ter até a morte.
    Cuidado, vcs foram comprados com promessas enganosas, com dinheiro fácil. Assim que ele tiver o poder absoluto vcs serão corridos como lixo. Porque o PT despreza tdos vcs.
    O PT por enquanto precisa de vós bajuladores idiotas, convencidos que são adeista; vcs só servem para agitar a bandeira e zurrar.
    Pobres coitados, esquecem q são santomenses, estão plantando em vcs a ideologia da guerra.
    O PT é um sujeito com sérios problemas de personalidade, bipolar, alguns psicólogos têm analisado o comportamento do individuo. Isso em estudos criminologicos dá-se o nome de comportamento psicopático.
    Pessoas que aparentemente são calmas, mas que tentam esconder o estado caotíco da sua mente doentia.
    Existe um texto bíblico que diz, más associações estragam hábitos úteis. Olha o que a Isabel se tornou, era uma moça com comportamento de gente, hoje transformou-se numa selvagem, só de vê-la falar mete nojo.

  25. amor

    9 de Fevereiro de 2016 at 10:15

    este pais esta mal fala de muito do u. então o salario não se paga é este dubai de la. sem vergonha engana povo que esta sego ok!

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