Opinião

O Princípio de Peter

O país continua a viver uma crise no seu sistema político-partidário, como nunca viveu antes, desde o processo do nascimento da nossa democracia.

E tudo isto é problemático porque, com o advento da democracia, à medida que o espaço de ação política se foi alargando e, consequentemente, se foi tornando mais complexo, exigindo, por isso, que o exercício do poder político perdesse o sentido pessoal para ganhar, progressivamente, a marca coletiva de organização, constata-se, infelizmente, o contrário, com graves consequências para o país.

As incongruências e desnorte, do governo do ADI, em termos de afirmação de programas, de políticas e de soluções para os nossos variadíssimos problemas, deveriam merecer, como contraponto e alternativa, para os próximos tempos, uma oposição política com uma liderança e orientação programática com qualidade manifestamente superior àquela que o ADI nos tem fornecido, neste momento, preparada para o exercício da função de orientação da sociedade, onde deveriam estar reunidas as condições mínimas exigíveis para o exercício da autoridade política na próxima legislatura.

Se da parte do PCD, da UDD e, até, de alguns partidos mais pequenos e insignificantes, constata-se algum esforço na criação de condições para se dotarem de alguns instrumentos que lhes permitam alguma capacidade de organização e orientação, não obstante os constrangimentos existentes; por outro lado, da parte do MLSTP/PSD, constata-se uma desorientação total.

Esta desorientação tem-se manifestado em coisas essenciais como: degradação total, voluntária ou involuntária, da legitimidade da respetiva liderança; incapacidade de afirmação de autoridade com reflexos na dificuldade de superação ou neutralização das resistências no interior e exterior do partido e, por fim, dificuldade de produção de instrumentos programáticos que permitam minimizar ou resolver os problemas mais prementes existentes na nossa terra.

Só esta desorientação total pode explicar que o partido em causa tenha resolvido escolher um caminho, para resolução do problema da sua liderança, através de uma receita de multiplicação de conferências, um pouco por todo o país, sem qualquer conteúdo temático valorizador da sua importância como alternativa ao atual governo do ADI.

Por isso, por mais conferências que o MLSTP continue a fazer, em todo o país, querendo-se mostrar, aparentemente forte, imbatível e mobilizador, o problema essencial não desaparece. Continuará lá e chama-se liderança.

Por mais cedências que o seu atual líder possa fazer, diminuindo totalmente a capacidade de afirmação da sua própria liderança e, consequentemente, do seu próprio partido, em criar condições necessárias para que a sequência de decisões políticas relacionadas com a produção e afirmação de programas e de políticas mais consistentes e eficazes para o país, em contraposição àquilo que o ADI nos tem apresentado, o problema essencial não desaparece e continuará lá. Chama-se liderança!

Por isso, o facto do atual líder do MLSTP ter afirmado que se disponibilizava, por cedência ou contrapartida aos críticos, para não ser primeiro-ministro, em caso de vitória eleitoral do seu próprio partido nas próximas eleições legislativas, denunciador de um ato de autêntico suicídio político, não me surpreendeu, ao contrário da manifestação de incredulidade de muita boa gente perante tal afirmação, porque achei tal atitude como corolário lógico da crise momentânea do nosso sistema político-partidário que irá agudizar-se no futuro.

Toda a gente questionou a afirmação do líder do MLSTP, associando-a a um comportamento autofágico inusitado, sobretudo num contexto político, infelizmente ainda, de forte personalização do exercício do poder, mas ninguém questionou o facto de: como foi possível que alguém que produz este pensamento e comportamento, denunciador de tanta fraqueza pessoal no exercício de liderança de um partido com responsabilidade no contexto nacional como o MLSTP, possa ter chegado ao cargo de líder do referido partido?

É verdade que isto não se passa, infelizmente, só no MLSTP nem tão pouco só nas instituições político-partidárias.

Vivemos, no contexto da nossa sociedade, um tempo: de “Kuá ê dá ê dá”; de improviso; de desresponsabilização; de solidariedade interesseira baseada na defesa de interesses pessoais em detrimento dos interesses coletivos; de desleixo e, sobretudo, de disseminação de incompetência.

Se este é o reflexo momentâneo da nossa sociedade, seria imprudente esperarmos ou exigirmos que os partidos políticos fossem exemplos de modernidade e de eficácia num contexto social onde não é frequente encontrarmos características distintas.

Todavia, tendo em conta a importância e papel fulcral dos partidos políticos, num regime democrático, e o reconhecimento das suas responsabilidade, esperaríamos que estes fizessem um esforço, em termos de organização interna, suporte financeiro e estatutário, funcionamento, estruturas, dimensão conceptual e programática e noutras valências que minimizasse o risco ou probabilidade de se transformarem em centros de valorização e disseminação de incompetência com consequências negativas na produção de programas, de políticas e de soluções para os  problemas que o país enfrenta.

Um pais não é uma tasca ou uma pequena lavandaria que se pode dar ao luxo de estar a produzir, durante anos, estadistas e dirigentes falhados e pouco talhados para as exigências momentâneas de que o mesmo carece decorrente  das fragilidades momentâneas dos instrumentos de ação, num regime democrático, que são os partidos políticos. E devemos, cada vez mais, ir afastando desta prática, sobretudo num mundo cada vez mais complexo e exigente em que, um pouco por quase toda a parte, mesmo no continente africano, todos os sinais convergem para a valorização da competência e meritocracia.

E as pessoas têm de perceber, de forma definitiva, que, quanto mais fracos e inadequados forem os partidos políticos, em todas as suas vertentes, incluindo o mecanismo democrático e organizacional de seleção dos seus quadros e dirigentes, num regime complexo como o democrático, mais graves serão os problemas que terão internamente e, que, posteriormente, serão transferidos para a estrutura organizacional do Estado, decorrente dos resultados das eleições legislativas, com custos para toda a comunidade.

É neste âmbito, também, que eu vejo na atitude dos atuais dirigentes do MLSTP, um certo populismo, com consequências nefastas, o facto de afirmarem que 60% das pessoas que farão parte da próxima lista do referido partido, como deputados, para a Assembleia Nacional serão, necessariamente, jovens.

Todos sabemos a importância da juventude neste processo de substituição geracional num país, maioritariamente jovem, como o nosso. Mais perguntar-se-á: que formação e/ou percurso político, no contexto partidário, tiveram estes jovens que farão parte desta lista? O que fizeram antes para merecerem este prémio? Qual foi o percurso político, escolar e/ou profissional dos mesmos? Que pensamento reflexivo, de natureza política  ou profissional, produziram nos últimos tempos, que poderá suportar esta ambição ou prémio? O MLSTP tem uma escola de formação de quadros que permitiu o acompanhamento e seleção destes jovens? Quais serão os mecanismos de seleção destes jovens compagináveis com a tarefa que irão desempenhar?

Não basta que um jovem seja um bom ator na colocação de cartazes durante uma campanha eleitoral ou na distribuição do “banho” para que, imediatamente, tenha como garantia ou prémio ser Diretor de um Departamento estatal após as eleições.

Não basta que um cidadão seja um bom mobilizador de massas, de um contexto local específico, para que seja, automaticamente, promovido a embaixador ou representante do país numa agência internacional qualquer, sem que tenha qualquer vínculo com a carreira diplomática.

Não basta que um cidadão seja rico, aparente ser rico ou, ainda, tenha alguma ligação com grupos de interesses económicos, locais ou estrangeiros, para que, obrigatoriamente, tenha que se transformar no líder de um partido político.

O MLSTP, se quiser, de facto, mudar de vida e mudar, com tal, o país, não pode estar a repetir a mesma receita que o ADI praticou, com as consequências que já todos conhecemos, na organização e administração pública, no recrutamento de quadros para as diversas embaixadas e agências internacionais, na própria estrutura e orgânica do governo e noutros domínios que numa palavra pode ser referenciada como caos. Como comunidade estamos a pagar caro este ímpeto irresponsável que nos rouba o futuro de forma impiedosa.

Ninguém vai investir num país, muito menos respeitá-lo, quando, os interlocutores que encontram, ao longo da cadeia de estruturas que permitem a análise e tomada de decisões, no interior e exterior do país, denunciam tanta mediocridade, incompetência, ausência de valores éticos e morais mínimos compagináveis com a vida em sociedade, desleixo e desorganização.

O país está, neste momento, transformado numa espécie de principal mercado do mundo na experimentação do “Princípio de Peter”. Este princípio, que nasce de uma obra, com teor de sátira clássica, de Laurence Peter e  Raymond Hull, publicado no final da década de sessenta do século passado, tenta-nos demonstrar, com base no humor, que “quanto mais as pessoas são promovidas nos cargos que ocupam, mais incompetentes se tornam”.

Tal facto, segundo os referidos autores, está relacionado com o próprio dinamismo das promoções nas carreiras que, no início, tendo como preocupação premiar um bom quadro, funcionário ou militante partidário, pode, a médio ou longo prazos, criar transtornos ao mesmo, decorrente da situação que ele encontrará, inevitavelmente, na nova ocupação ou cargo, para o qual ele não tem capacidades nem conhecimentos adequados.

Ou seja, as pessoas são promovidas durante a sua carreira até que, a determinada altura, quando atingem uma função específica, na empresa ou no partido, as competências que demonstraram ter e contribuíram para esta ascensão, já não são as mais adequadas para a posição momentânea que ocupam. E, como não podem, nalguns casos, serem despedidas ou voltarem para posições que ocupavam anteriormente, mantêm-se nestes lugares, provocando sérios danos à organização, empresa ou partido, que servem.

Esta é, infelizmente, a nossa realidade momentânea que, nalguns casos, nem sequer está relacionada com o mérito profissional demonstrado pelos trabalhadores ou militantes partidários que justificam as promoções em causa, mas, apenas,  denunciam compensação por manifestação de fidelidade canina aos superiores hierárquicos ou líderes partidários.

Vai ser muito difícil alterarmos esta forma de estar e de servir a comunidade, com custos enormes para todos nós, se os partidos políticos que são os principais instrumentos da ação política num regime democrático, representam, por paradoxo que pareça, o maior exemplo de negativismo neste âmbito. Não estou a ver, por exemplo, um empresário nacional, com bom senso e sentido de responsabilidade, a organizar e estruturar a sua empresa com recurso a quadros incompetentes ou pouco preparados só pelo facto destes últimos serem seus familiares, amigos ou gajos porreiros. É óbvio que a empresa em causa entraria em falência.

O mesmo pode acontecer com o atual regime democrático. Nada é eterno! E é bom que as pessoas se lembrem que o regime monolítico, construído após a independência, foi destruído por questões políticas que criou e não soube resolver, podendo o mesmo voltar a acontecer com o regime democrático. Basta ver o percurso do país nos últimos tempos.

Para um país pequeno como o nosso, sem recursos naturais nem disponibilidades financeiras, o maior bem que deveria ser protegido, em prol do bom e regular funcionamento das instituições, como salvaguarda  dos interesses estratégicos e comunitários, tratado como desígnio transversal interpartidário, deveria ser a qualidade dos recursos humanos.

Adelino Cardoso Cassandra

17 Comments

17 Comments

  1. Carlos Pedroso

    5 de Dezembro de 2017 at 10:01

    Com Osvaldo Vaz envolvido em corrupção Aurélio Martins e principalmente Americo Barros se quiserem salvar a pele, devem se demitir da direcção do partido e convocar um CONGRESSO como vem exigindo o tal grupo de revitalização.
    Esta direcção actual ja nao tem moral.

  2. Qintério

    5 de Dezembro de 2017 at 10:46

    Situação caótica do país. Os interesses coletivos já não valem nada. Cada um a defender o seu pão e o pão dos amigos e grupos. Quem se lixa é o povo. Quem viver verá onde isso tudo vai parar.

  3. Líder Honorífico

    5 de Dezembro de 2017 at 11:00

    Este partido está muito mal e estão a criar condições para o ADI mesmo com todas as asneiras que está a fazer voltar a ganhar a eleição com maioria absoluta. Se o MLSTP é igualzinho ao ADI as pessoas não vão votar ou vão votar noutros partidos mais pequenos. Com todo o respeito para o senhor Aurélio Martins eu acho que ele não tem condições nenhumas para ser chefe deste partido. Nem tão pouco acho que o senhor Quintas também serve para lider deste partido. Vamos ser sérios minha gente. Um partido não é uma brincadeira que qualquer um pode ir para lá e mandar.

  4. Cidadã Esclarecida

    5 de Dezembro de 2017 at 11:26

    Os partidos já não tem valor cá em s.tomé. Isto é mais uma brincadeira do que outra coisa qualquer. O ADI está de rastos, o MLSTP está podre. O PCD está a murchar. Restantes partidos não entusiasmam. Se os partidos da oposição fossem fortes, com toda esta porcaria que o Patrice Trovoada está a fazer este governo já caia a muito tempo. Isto não é governo mas é um desgoverno total de amigos e companhia limitada. Estão a encher os seus sacos a grande e a Francesa e apanharam agora esta problema do assessor do juíz Silva Cravid para fazerem um filme. Porque Patrice Trovoada não explica o caso de 30 milhões de dólares que ninguém sabe ounde foi parar. Porque Patrice Trovoada não explica o caso dos barcos.

    • Igreja Protestante

      5 de Dezembro de 2017 at 16:25

      Concordo 100% com o senhor. Onde estão os 30 milhões emprestados a um Chinês e depositados na Caixa Geral de Depósitos lá em Portugal? Onde estão os barcos? Onde está a quantia transferida para Banco do Gabão que o procurador colocou manchetes a convocar o senhor Trovoada para responder na procuradoria? Onde está as placas de dólares que o guarda-costa roubou na burra em casa do senhor Trovoada? São dois pesos e duas medidas. Apanharam este rapaz e estão a querer dar exemplo que estão a combater corrupção. O exemplo deveria vir de cima. O senhor Trovoada deveria comparecer nos Tribunais para explicar onde param os 30 milhões, onde param os barcos, onde é que ele foi buscar placas de dólares para colocar na burra dele em casa, etc.

  5. Conóbia

    5 de Dezembro de 2017 at 11:34

    Em condições normais o aurélio martins nunca seria líder de qualquer partido cá no país. Ele tem muitas limitações que eu sei que ele próprio reconhece. Mas os próprios militantes deste partido e muitos anteriores e atuais dirigentes são culpados deste caso porque contribuiram para que o partido chegasse ao ponto que chegou. O partido é dirigido como se fosse uma pequena empresa de amigos sem sentido de responsabilidade. Devíamos copiar os exemplos de Angola e de Cabo Verde. Estamos só no bobo a fazer e quem padece é o povo.

  6. João

    5 de Dezembro de 2017 at 14:12

    Meu caro amigo é o país que temos infelizmente. Basta comparar a qualidade de primeiro-ministro de Cabo Verde com a qualidade do primeiro-ministro de S.Tomé. É o que temos infelizmente. Todos somos culpados, cada um com a sua parte. Eu tenho muitas dúvidas que o o primeiro-ministro de S.Tomé, Patrice Trovoada, seria primeiro-ministro em Cabo Verde por exemplo. Nem nos mais brilhantes sonhos dele isto aconteceria. Eu tenho muitas dúvidas que Aurélio Martins seria presidente de algum partido em Cabo Verde por exemplo. Mas cá em S.Tomé ele é presidente do maior partido da oposição e está em vias de ser primeiro-ministro se o MLSTP ganhar eleições apesar dele dizer que não quer ser primeiro-ministro. Tudo isto é uma grande fantochada que meia dúzia de pessoas montaram para ganharem dinheiro deles, enriquecerem enquanto este povo é humilhado.

    • VM

      7 de Dezembro de 2017 at 11:06

      Muito bom comentário. É a pura verdade. TODOS os santomenses têm a sua quota parte nesta desgraça que se abateu sobre o país. Têm, cada um à sua maneira, permitido que homens fracos transformem instituições do Estado em instituições fracas. E o resultado não poderia ser outro que não aquele que se vive. Estado (STP) fraco e instituições fracas geridas por gente fraca.

      VM

  7. Gengibre

    5 de Dezembro de 2017 at 15:48

    Coitado de aurélio que nem sequer pode com vida dele quer governar o país. sinceramente minha gente.

  8. Nico

    5 de Dezembro de 2017 at 16:03

    Mais uma boa crónica caro amigo. Abraços.
    N.L.Q

  9. Aledunha

    5 de Dezembro de 2017 at 16:36

    Elisio D´Alva Teixeira que foi ministro da justiça matou um coitado com um tiro e até hoje anda a comer e beber dele, com um bom tacho e nunca foi incomodado por entidades judiciais. Patrice Trovoada tinha placas de dólares numa burra em casa e nunca foi incomodado. Américo pediu empréstimo de 30 milhões de dólares que nuca entrou no país e nunca foi incomodado. O Justino está a pagar por todos eles. Enfim. Aqui se faz e aqui se paga. Que raio de ministério público é este? É só para atuar quando é uma parte e não atua noutra parte?

  10. XYZ

    5 de Dezembro de 2017 at 16:40

    Espetáculo degradante que o país está a dar ao mundo… Eu estou a assistir no camarote sem pagar nada. E o mundo também está a assistir. Patrice é igual ou pior que Aurélio e Aurélio é igual ou pior que Patrice. Família do mesmo tacho. Querem todos dinheiro para saber da vida deles como já demonstraram.

  11. Nero

    5 de Dezembro de 2017 at 17:48

    Muito obrigado! Sem comentários. Basta ler.

  12. Milongo

    5 de Dezembro de 2017 at 18:01

    Meu Caro, o problema é que o grupo de revitalizaçao nao revitaliza nem renova. Pelo contrário envelhece e piora a desuniao no partido.

    Imagina se o mlstp ao invés de dar oportunidade aos jovens, trouxer de novo esses mais velhos, que com todo o respeito, ja deram muito ao partido e ao pais, mas que no contexto atual nao devem aparecer como timoneiros. Seria mau demais!

    Nao tenham receio da juventude. Atualmente existem jovens surpreendentemente capazes. O mlstp deve habituar-se à dar crédito aos jovens. O presidente da França tem menos de 40 anos! Tenhamos mente aberta. Nao substimemos as pessoas.

    Quanto à liderança do mlstp, acho existir um problema de complexo de superioridade de alguns que se acham melhores. Há insuficiencias do atual lider do mlstp? Pois concerteza. Mas o que ressalta em toda esta luta no seio do mlstp é puro oportunismo por parte daqueles que querem conduzir o partido nesta derradeira fase em que muito se vai decidir.

    Quanto ao ator do artigo ele manifesta a sua total falta de consideracao para com a juventude. Mas perdoo o seu manifesto desfasamento da nossa atual realidade. Ele formou-se com bolsa de stp e ficou comodamente em Portugal, o que nao devo criticar. Mas insto-o a respeitar e a fazer a devida vénia a esses jovens impreparados,de que faz referencing, que se encontram no nosso país. Já imaginou se todos optassem por viver em Portugal, com medo do futuro no seu próprio país?

    Um abraço à todos.

  13. Homem Grande

    6 de Dezembro de 2017 at 9:52

    Os dirigentes dos partidos aqui de S.Tomé deveriam ler este artigo e copiar e enviar para todos os militantes de cada partido em vez de estarem a investir em macacadas e asneiras.
    Tenho dito.

  14. F.F

    6 de Dezembro de 2017 at 11:09

    Maravilha!!!!!

  15. Antonio

    7 de Dezembro de 2017 at 13:05

    Magnifica reflexão política de quem pensa pela sua propria cabeça. O que sabiamente nos transmitiu em texto fluente, em bom português, aplica-se não só a realidade de São Tomé e Príncipe, mas também de Portugal e de outros países que queiram viver em regimes políticos decentes. Bem haja!

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