Economia

Pesca semi-industrial é aposta do ministro Abel Bom Jesus para dinamizar a economia

O ministro que é agricultor pretende transformar as potencialidades do sector das pescas numa das principais fontes de rendimento dos pescadores e consequentemente fomentar o crescimento da economia. A evolução da pesca artesanal para semi-industrial é a prioridade.

«A industrialização do pescado é o nosso projecto. Vamos criar pequenas indústrias de transformação, sobretudo do atum e de outras espécies», referiu o ministro.

Para materializar a intenção Abel Bom Jesus diz que os parceiros internacionais vão apoiar. O governo do Japão já deu o primeiro passo.  

 «Através do governo japonês estão a ser construídas duas embarcações para a pesca semi-industrial. Acreditamos que ainda neste ano essas embarcações deverão chegar ao país. Vamos impulsionar o modelo de cooperativas de pesca, e com o acompanhamento do governo», assegurou.

Evolutivamente o ministro acredita que a pesca passará a ser um sector de exportação. «Exportando o peixe estaríamos a exportar também o nome de São Tomé e Príncipe. É preciso haver uma certificação. Mas podemos começar a trabalhar para o mercado interno e depois evoluir. Já conseguimos a certificação para produtos agrícolas, e para nós não é algo difícil», pontuou Abel Bom Jesus.

No entanto considera que não é papel do governo liderar o processo de promoção da transformação e comercialização do pescado. O sector privado é chamado a intervir. «O privado é que deve liderar este processo. Apresentar projectos credíveis e o governo criar pontes para o projecto ser executado».

A adjudicação pelo anterior governo do centro pesqueiro da cidade de Neves foi anulada pelo actual executivo. Abel Bom Jesus promete reabrir o processo para entrega da unidade vocacionada para a pesca semi-industrial ao sector privado.

Abel Veiga

4 Comments

4 Comments

  1. Madiba

    23 de Janeiro de 2024 at 8:15

    Afinal de contas, o quê que se vai fazer mesmo? Para melhorar a pesca semi-industrial, dos pescadores e industrialização? Deus, acuda S. Tomé e Príncipe.

  2. ANCA

    23 de Janeiro de 2024 at 13:49

    Boa visão

    Ligada a esta visão, deve estar subjacente conceitos como a segurança, aqui descrita como marítima, dos recursos haleuticos tanto do que pretende utilizar, bem como de toda a flora e fauna marítima, ou seja do pescado sua monitorização, zazonalidade, crescimento, endemismo naturais das espécies sua proteção crescimento e desenvolvimento.

    A industrialização do sector implica também aproveitamento, do sector crustáceos, algas, etc, etc, bem como as potencialidades da propria crosta marítima, tudo ligado a cluster do mar, sem esquecer o turismo marítimo que implicará investimentos futuros na infraestruturas marítimas e portuárias, reparação de embarcações e serviços.

    Outra ideia a ter em conta tendo em conta a limitação dos recursos sua protecção, é a produção atraves de tanques de pescados, a chamada aquacultura.

    O desporto maritimos, etc etc…

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica nos bem

    Deus abençoe São Tomé e Principe

    • Zagaia

      25 de Fevereiro de 2024 at 8:32

      As suas ideias, são bem vindas.
      Ficariamos muito gratos, se 10% das suas ideias fossem materializadas.
      Hâ 48 anos, que não somos atractivos em nenhum sector pelos investimentos privados, de que os nosso conhecimentos lideres letrados sabem a receita para levantar a economia,mas, nada é feito,não é por falta de sabedoria, mas sim, por falta de vontade política.

  3. Renato Cardoso

    24 de Janeiro de 2024 at 6:57

    Alguém acredita na capacidade deste género implementar seja o que for sobre políticas agrícolas ou das pescas!?
    Vamos falar sobre roubar os porcos ou promover através do sofrimento alheio e safar-se tudo bem!

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