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Mais bandidos detidos desta vez a maioria são adolescentes

Um jovem de 18 anos mais conhecido por “Barriga”, foi interceptado pela polícia de ordem pública n zona de Porto Alegre sul da ilha de São Tomé quando vendia pelo menos 3 computadores portáteis e um Tablet.

Segundo a Polícia o jovem residente na cidade de Santana é reincidente na prática de furtos. Na sequência da detenção do cidadão vulgo “Barriga”, a polícia conseguiu recuperar outros computadores portáteis, telemóveis e Tablets, que o mesmo tinha vendido noutras localidades.

O átrio do edifício do Comando da Polícia do distrito de Água Grande, ficou cheio de computadores Portáteis e Tablets, que o jovem “Barriga” furtou, assim como uma motorizada também furtada, que servia para o transporte dos produtos e a sua respectiva comercialização.

Os equipamentos recuperados pela Polícia estão avaliados em 100 milhões de dobras, cerca de 4 mil euros.

O caso do jovem Barriga, foi divulgado pela polícia de Água Grande na terça – feira. Já na segunda – feira foi a vez da Polícia de Investigação Criminal(PIC), mostrar ao público mais um grupo de bandidos, todos adolescentes, ou seja, com menos de 18 anos.

O grupo de 6 elementos, perpetrou vários assaltos no país. A PIC mostrou dezenas de equipamentos roubados pelo grupo, com destaque para telemóveis.

O mais grave ainda, é o facto de no seu último assalto, o grupo ter atacado u cidadão nacional, considerado pelo Director da PIC, como sendo honesto e trabalhador. O cidadão que regressava do seu trabalho, foi apedrejado pelo grupo de bandidos adolescentes, Caiu inanimado no chão. Os rapazes vasculharam os pertences do cidadão e levaram também algum dinheiro que tinha no bolso.

O cidadão atacado pelo grupo, continua em estado de coma no Hospital Central Ayres de Menezes. A grande pedra atirada contra o mesmo, acertou na cabeça.

O Director da PIC disse que a instituição está a cumprir com a sua missão e espera que as outras instituições nomeadamente os Tribunais, também cumpram com a sua obrigação.

Os 6 rapazes menores, foram entregues ao Ministério Público. Resta saber como é que os Tribunais vão lidar e decidir em relação aos adolescentes que estão a engrossar as fileiras da criminalidade no país.

São Tomé e Príncipe assiste uma explosão de criminalidade, com características antes desconhecidas. Daí a preocupação nacional.

Abel Veiga

 

16 Comments

16 Comments

  1. Lurdes

    12 de Janeiro de 2016 at 21:54

    Mais um excelente trabalho da PIC,agora vamos ver o que o Ministerio Publico decide sobre estes e outros jovens que tem sido apanhados.Isto vai ter de ter um fim e desmantelar estes grupos organizados.Ainda vai haver mt papel para noticias.Mais uma vez quero aqui Enaltecer o Trabalho Excelente dos Agentes da PIC.

  2. Dubailand

    12 de Janeiro de 2016 at 21:58

    E o inicio da construção do Dubai, em linha com o plano estabelecido por um dos nossos dirigentes…aparentemente temos que primeiro passar “por” Jamaica….

  3. Zé Critico

    12 de Janeiro de 2016 at 22:03

    Teorema Levy Nazaré: Estes adolescentes sao filhos em excesso…

    • Cobra branca

      13 de Janeiro de 2016 at 8:31

      Mas é verdade, ha uma superpopulaçao de crianças em STP. Muitas mulheres com filhos mas sem ajuda do pae (que tem outras muitas mulheres e filhos) que nao levan as crianças para escola e ficam na rua a fazer bandidagem.
      Aulas de 40-50 crianças onde o controlo é zero e muitos nem ficam na escola e vao fazer bandidagem.
      Duma populaçao de 175.000 pessoas, 50.000 sao crianças. o que vai acontecer daqui a 5 anos, quando esas crianças tenham ja 17-18 anos? Eles nao vao ter trabalho e o que vao fazer? Sim, bandidagem.
      O Sr. Levy Nazaré está no certo, STP tem que ter uma politica de reduçao da natalidade.

    • Adilson

      13 de Janeiro de 2016 at 14:34

      Ou aumento da equilíbrio na distribuição de riqueza e justiça social; politicas concretas de desenvolvimento, medidas de responsabilização paterna, de consolidação familiar…

  4. ANCA

    13 de Janeiro de 2016 at 0:56

    Em 2012, num dos meus comentários tinha alertado para esta realidade que se vive hoje, em termos de aumento criminalidade, consumo de estupefacientes, delinquências,crime, vandalismos, perdas de valores, falta de resolução de expectativas juvenis, aumento futuro da corrupção, na sua forma e organização.

    Pois os números valem o que valem, basta ver as estatísticas do INE, sobre estratos populacionais(São Tomé e Príncipe), metade da população jovens em idade activa, sendo metade feminino outra metade masculina.

    Hora quando há falta investimento, coordenação, organização, rigor, ordem, falta de sentido de Estado, Sentido de responsabilidade, responsabilização civil administrativa, económica e financeira criminal dos cidadãos que compõem o Estado-ao qual todos fazemos parte- falta de políticas, chamem “projectos”, chamem-lhe o que quiserem, ao longo de anos, à curto, médio, longo prazo, que deviam enquadrar esta realidade, temos como consequência o que observamos hoje na sociedade.

    Jamais bastará julgar, como medida de coação correcção, mete-los na cadeia.
    Necessário se tornará outras abordagem psicológicas da moral, da integração, qualificação formação emprego, de modo a devolver a sociedade cidadãos integrados na sociedade e formados civilmente, questão de valores satisfação de expectativas, de necessidades.

    É imperioso perceber as realidades dos número das estatística sobre Território/População/Mar/Administração, para poder planear, organizar, conceber modernizar, rumo ao progresso social, cultural, ambiental, político, económico e financeiro.

    Nisto os actores políticos, Instituições públicas, devem ter uma postura de sentido de Organização do Estado.

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Deus abençoe São Tomé e Príncipe

  5. Emilio Freitas

    13 de Janeiro de 2016 at 3:44

    Esses delinquentes me fizeram chorar hoje. Esses marginais são extremamente perigosos, colocaram uma arma na cara do meu filho de 14 anos , na segunda feira de tarde, entre a biblioteca e o liceu, exigindo que ele e entregasse todos os pertences. Traumatizaram o meu filho, o menino me ligou chorando. Sinceramente não soube lidar com a situação, me encontro fora do pais buscando melhores condições de vida e vem esses marginais tentando estragar a nossa vida que ja n eh boa. sou obrigado a lidar com situações tão traumaticas ate mesmo pra pessoas adultas qto mais pra um menino de 14 anos. Tb não consigo entender como é que o liceu não tem casas de banho, é incompreensivel isso, pois se n fosse essa situação talvez o meu menino n tivesse passado por esse pesadelo, enfim. Mas uma coisa e certa, esta na hora da população mesma dar respostas a esses marginais, forma grupo de exterminio, chega disso

    • luisó

      13 de Janeiro de 2016 at 11:49

      Caro Emilio,
      ter casa de banho tem, o problema é que toda a gente faz o que quer nelas e ninguém vai limpar, aliado ao problema da falta de água.
      É uma questão de cidadania e de higiene. A maioria nem sabe usar casa de banho. É o País e os cidadãos que temos.
      Passar bem…

    • Emilio Freitas

      13 de Janeiro de 2016 at 16:41

      Meu caro Luisó,
      Entendo o seu ponto de vista, mas não posso concordar com ele, essa questão de casa de banho do liceu, que é mantida fechada, propositalmente, para que os alunos não façam o uso, por não saberem usar ou não estarem habituados a higiene, é tão estupida que beira a insanidade.Não se pode esperar que uma escola que receba por dia mais de 7 mil alunos( me corrijam caso esteja errado) não tenha casa de banho ou os mantenha fechado, se as mantemos fechados é de se esperar que essas pessoas tenham que buscar as praias para fazerem suas necessidades fisiologicas, se tornando numa situação de saúde publica. Na verdade , não ha como se falar em escola ou abertura de ano letivo sem haver casa de banho( é condição minima). Por outro lado, a direção da escola e até mesmo o ministerio da educação não pode esperar que as casas de banho sejam mantidas como se fossem nas nossas casas, isso não acontece ate mesmo nos paises europeus, basta ver as casas de banho desses paises, sobretudo nas rodoviarias, o que se precisa fazer é tentar mitigar a situação, fazendo limpezas permanentes, criando palestras durante o ano letivo, com o pessoal do ministerio da saude e ate mesmo os professores , envolvendo os alunos , incentivando-os a lidar melhor com a higienização. Temos a intenção de nos tornarmos, enquanto país, em um polo de turismo importante , e continuamos a dar essas mancadas tão elementares, coisas basicas, mas tão basicas que ate faz a gente questionar o que esta sendo feito de positivo noutros setores. Esse problema afeta o turismo, afeta a saude, e afeta de forma terminante o trabalho da camara distrital de agua grande no seu todo, entao deveria ser uma preocupação do proprio Kiney.
      PS estudei no liceu ate ano 2000, e acredite, desde aquela epoca eu era obrigado a ir fazer necessidades na praia em frente ao liceu, e tentando achar um espaço, porque ja era tão suja que n restava uma unica pedra que n estivesse suja.

      Por isso, definitivamente, não posso concordar, ou achar normal que se feche uma casa de banho porque os alunos vão as deixar suja, criando um problema muito maior, as pessoas que dirigem cada setor do funcionalismo publico precisam entender , que a gestão publica deve ser feita de forma integrada, e é preciso buscar a melhor forma possivel de solucionar as coisas, não fazendo paliativos esperando que os Deuses resolvam o resto.

    • luisó

      13 de Janeiro de 2016 at 22:22

      Estamos de acordo em tudo, mas é a realidade ainda hoje.
      Primeiro porque os alunos não estão ainda virados para manter as coisas em bom estado para uso continuado e depois porque também não há verba nem pessoal (auxilar de limpeza) para manter essas casas de banho em condições físicas e de limpeza.
      Assim era em 2000 e assim é hoje e quiça será sempre….

    • Adilson

      13 de Janeiro de 2016 at 14:40

      Não resolve meu caro, estrega mais ainda. esse é um problema que revela a desnorte social que estamos vivendo. e necessitamos de dirigentes menos preocupados com interesses pessoais e que realmente resolvam os problemas das dessoas: o bem mais precioso e perigoso que o país tem

  6. lurdes

    13 de Janeiro de 2016 at 10:47

    Mas mesmo assim digo que estes rapazes tem de dizer quem esta por detras deles.Porque isto e ja crimes organizados e tem que haver mais por tras???Nao acham???

  7. EconomistaSemFronteiras

    13 de Janeiro de 2016 at 12:09

    Para quem é atento e lê com atenção aqueles que esctrevem sobre a nossa realidade, eles já disseram tudo à sociedade. Ora vejamos a trancrição do texto dos penúltimos artigos do sr. Julio Neto onde ele nos indicava isso> Ele dizia: ” Exemplo disso, são as macabras e vaidosas viagens dos nossos dirigentes políticos, visando a cooperacão estratégicas, ao céu aberto.”
    “ A solução dos problemas do nosso país – São Tomé e Príncipe – ultrapassa as fronteiras nacionais e demanda a mobilização de todos, sem excepção, nem exclusão. No quadro do repensar procurei esboçar a indefinição que prevalece, nos dias de hoje, sobre quais seriam os agentes sociais da construção do futuro de São Tomé e Príncipe ”.
    “ Em vários momentos, mencionei que uma das consequências sociológicas da modernização induzida pela governação desnorteada é a dispersão de interesses e da competência, a fragmentação do trabalho e a extravagância abusiva dos escassos recursos financeiros e humanos internos que possuímos.”
    “ Porque a preservação e a criação de empregos são passos prévios não apenas para o êxito de qualquer política social, mas também para garantir a própria dignidade dos cidadãos.”
    “ Os desafios para enfrentar a nova realidade são imensos e cada vez mais complexos, uma vez que se tornou inviável separar as condicionantes internas das externas.”
    “O Estado deve investir obedecendo a critérios sociais, sobretudo, no emprego, e em todas as questões sociais (infra-estrutura, educacão,cultura, saúde, na agricultura), conducentes à recuperação da confiança da sociedade nos governantes, nos políticos, como condições indispensáveis à retoma do processo de desenvolvimento nacional.”
    “Ninguém se sente em segurança, e os mais fracos, devorados também pelo desespero da miséria, sentem-se tentados a colocarem-se sob a protecção de delinquentes que organizam simulacros ao Estado, disseminando o roubo e a violência sob o perverso pretexto de que substituem a justiça. É dever do Estado agir com todo o rigor para manter o monopólio da força, assegurando o cumprimento da Lei e eliminar esses focos de banditismo.”

  8. curandeiro

    13 de Janeiro de 2016 at 12:30

    por isso feitiços não acabam e nem podem acabar.
    nenhum castigo policial vai recompensar a dor k este homem sentiu, nem a falta que ele faz a família.
    se fosse familiar meu, tirava a vida desses palermas
    enfim

  9. jorge de jesus

    13 de Janeiro de 2016 at 15:45

    Se o Ministério público e os tribunais não tomarem medidas severas contra estes delinquentes, independentemente da idade que têm, a justiça dos mesmos passará a ser feita como em Moçambique.
    Apanhou, meteu o pneu no pescoço e fogo nos gajos.
    O povo terá que fazer a sua justiça. Quem irá salvar ao pobre homem que se encontra no estado de coma. Portanto, a morte deve ser paga também com a morte.
    O governo, o poder não o pode fazer, então cabe o povo fazê-lo. Apanhou ladrão delinquente, morte nos gajos.
    Bem Haja oo Povo STP

  10. Camarada Hone

    15 de Janeiro de 2016 at 19:28

    Deve-se construir um centro de recoperacao desses jovens criminosos porque pode ser que eles no futuros sejam da PIC.

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