O actual executivo que deu sequência as acções do seu antecessor, no sentido de liberalizar alguns serviços afectos a Direcção dos Transportes Terrestres (DTT), com destaque para o processo de emissão de cartas de condução, conseguiu criar as condições para atenuar a fraude que se instalo no sector a vários anos.
A criação do Instituto Rodoviário do Veículo e do Condutor, com vocação para emissão de cartas de condução, permitiu ao país ter pela primeira vez, cartas de condução biométricas, mais difíceis de serem adulteradas do que as actuais cartas emitidas em cartolina.
Na última terça – feira, o Governo e o Instituto Rodoviário do Veículo e do Condutor, apresentaram ao público o novo documento de condução, que oferece maior segurança, e reconhecido a nível internacional. «Este modelo é reconhecido em todo o mundo, pela certificação de garantia que tem, enquanto a carta emitida em cartolina, não tem qualquer certificação de garantia». Declarou José Diogo, responsável do Instituto.
O Instituto Rodoviário do Veículo e do Condutor, é uma entidade privada. José Diogo seu responsável máximo é cônsul de São Tomé e Príncipe em Coimbra. «Como cônsul em Portugal, tem-me aparecido, dezenas, centenas para não dizer milhares de cartas de condução falsas», denunciou.
No entanto a entrada da nova carta de emissão em vigor a partir de 1 de Outubro, provocou protestos dos actuais alunos matriculados nas diversas escolas de condução. Contestam o aumento do preço da carta de condução que saltou de 9 para 15 milhões de dobras, no caso de condução de viaturas ligeiras e pesadas.
Os alunos de condução criticam também o facto de não entenderem os novos modelos de exames de condução. Para ter acesso a nova carta de condução, os alunos são submetidos a métodos de testes mais apertados.
No entanto o responsável do Instituto Rodoviário do Veículo e do Condutor, respondeu que desde junho passado que todas as escolas de condução do país, receberam o programa dos exames para condução. No entanto até a data presente, as escolas de condução, não implementaram o novo programa de testes, frisou José Diogo.
Abel Veiga
Mé Zemé
25 de Setembro de 2014 at 13:58
“o aumento do preço da carta de condução que saltou de 9 para 15 milhões de dobras, no caso de condução de viaturas ligeiras e pesadas”
Acho isso uma fortuna para a nossa realidade! Agradecia que o Tela Non investigasse e nos explicasse melhor sobre essa nova instituição, pois estou confuso. A DTT ainda existe? Os funcionários estão todos a trabalhar ou foram despedidos alguns? E este novo organismo, Instituto Rodoviário do Veículo e do Condutor, vai substituir a DTT, vão trabalhar juntos? Ao nível de receitas, o que o estado santomense ganha com isso? Pois desconfio que tem indivíduos a ganhar dinheiro com isso tudo.
Jaca doxi
25 de Setembro de 2014 at 15:19
A DTT (estatal) passa a ser Instituto Rodoviário (privado), alguns trabalhadores envolvidos em escândalos de falsificação de títulos de condução foram demitidos e outros punidos administrativamente. Quanto às receitas, o Estado santomense só fica com 5%.
todos somos filhos da terra, STP é de todos.
22 de Novembro de 2014 at 13:13
isso é esclavizar a populaçao, como é possivel um país ke salario minimo nao chega 2000000 de dobras uma carta conduçao vai custar 15000000 de dobras, com razao as pessoas optao por carta falsa… como kerem acabar com corrupcçao si o povo vive esclavizado em pleno séc. XXI, esse governo de esse país nao tem olhos para ver ke isso é absurdo…
Estudante
25 de Setembro de 2014 at 15:46
E no caso de pessoas que já tenham a sua carta, como é q vai ser!?? Poderão simplesmente trocar? Terão que pagar algum valor adicional? Como é q vai ser?
João Rosário
25 de Setembro de 2014 at 18:48
15 milhões é uma quantia muito elevada face a realidade sócio-económica da nossa sociedade. Poderá existir aproveitamento envolvendo a introdução da carta biométrica.Deveria haver uma relação do poder aquisitivo da maioria da população , tendo em conta os salários mínimos e médios para a determinação do preço a pagar por uma carta de categorias ligeira ou pesada.Meus senhores olhem para o que auferem mensalmente a maioria dos trabalhadores são-tomenses! Perante o mapa salarial diria que este valor a pagar está desenquadrado. 15 milhões correspondem a 600 euros e em Portugal(como exemplo),com o salário mínimo de 485 euros a carta de ligeiros fica entre 400 e poucos a 500 euros e com facilidade para pagamentos. Em STP A PRATICAR ESSE PREÇO ISSO SIGNIFICA QUE frequentar uma auto-escola para obter carta de condução não estará para todos,mas sim para poucos escolhidos , os que têm um padrão de vida altíssimo,salário de deputados ou governantes.Será que os são-tomenses já superam alguns países de europa em salários. Está certo que STP tem que dar sinais de progressão e a introdução das cartas biométricas são o exemplo de credibilização no âmbito rodoviário evitando alguma falsificação porque não acredito de todo que será a solução, mas sejam razoáveis e raZoável seria a pensar apenas em ganhar dinheiro encuralando os outros.TEM QUE HAVER CONCERTAÇÃO PORQUE NEM TUDO DEVE FUGIR AO CONTROLO DO ESTADO.Práticas livres de preços sim, contudo alguma prática pode ser suspeita e requerer intervenção de quem de direito. uM ASSUNTO QUE REQUERERE ALGUMA PONDERAÇÃO
João Rosário
25 de Setembro de 2014 at 19:00
requere-melhor requer
luisó
25 de Setembro de 2014 at 21:34
A atenção deste jornal:
eu acho que a nova carta de condução não é biométrica.
Se calhar terá outro nome este tipo de carta mas não será biométrica, pois biométricos são os passaportes e estes têm um chip incorporado o que acho que não é o caso.
Corrijam-me se estou errado
pena de galinha
26 de Setembro de 2014 at 10:20
Correctissimo!!!!!!!!!!!!!!!
Sandro
6 de Outubro de 2014 at 19:13
A minha dúvida é, no caso de pessoas que já têm carta de condição nesse caso a antiga que é de cartolina por exemplo eu, vai continuar valendo ou vai ser descartada?
Sandro
6 de Outubro de 2014 at 19:14
*Condução.